quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Rejeitado

Sinto-me bem, sempre serei
o mesmo.
Não importava a hora
era tudo uma droga.
Enquanto eles fingiam eu vivia
a minha própria loucura.

Meu coração nunca esteve
tão lucido.
Uma alma feliz numa bela
planície paradisíaca.
Foi rejeitado, foi simplesmente
rejeitado o bebe que cheirava
a manteiga, mas todos cheiram.

Eu não estava mentindo quando
eu dizia a verdade.
O dia está cinza sua falta de
sensibilidade matou o jardim...
As flores simplesmente murcharam
e morreram.
Ele sente sua falta você sabia?!

Tenho que inventar historias
confusas para ele.
Lembra dos peixes?! Lembra
Dos peixes?!
Não vá embora mais uma vez.
Se passa por essa velha porta
não vote nunca mais; digo
a ele que você morreu. – Tiago Amaral



Pupilas Dilatadas

Queimaram elas porque não
eram bruxas.
Oh não todas as mentiras
são verdades contraditórias.
Julgam mais do quer falam.
Falam mais do quer vendem.
As queimaduras ainda falam
por si.

Oh não, eu quero morrer,
deixe eu viver.
Não me interrompa mais
as azas são minhas, não são?!
A sede me alimenta a minha
alma, desperte em mim a fúria.
Injete em minhas veias só
você tem o remédio que
pode me curar.

Deixe-me, deixe-me, sinto-
me vivo, sinto-me alto.
Vejo o azul do céu, com gotas
cristalinas caindo sobre
minhas pupilas dilatadas.
Uma overdose de felicidade
agora sinto-me único.
Eu nunca quis ser como eles
a escola era uma droga.
A juventude um desperdício
me a fonte da tua magia.

Te mandei uma carta, não
espero que entenda, só
espero que sinta.
Eu posso senti a minhas
veias pulsando e meu
coração bombardeando.
Eu posso senti a loucura
cresce a cada dia.
Só espero que me ajude
a concertar.
A juventude é uma droga. – Tiago Amaral



terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Doce Alma Imortal

Venero-te em cada palavra que
compõem docilmente o teu
belíssimo nome.
Amo-te mais em cada segundo e
milésimo que se passa.
Longe de ti saudades me trazem
as tuas lembranças que no meu
coração faz-se eternamente a sua
morada.
Em cada lembrança tua a um
ato de um suspiro meu.
Minha amada eterna, doce
alma imortal.
Tu és a minha eterna musa que
a mim traz inspiração.
És minha deusa e minha rainha
caminhaste com os teus pés sobre
pétalas de flores.
Bela e risonha teu riso simplesmente
me trazia amor e alegria.
De corpo e alma expressasse
perfeita e por amor suspiro eu
o teu divino nome e tua imagem.
Através de minha alma sinto por
por perto atua.
Tão perto da minha que não te
esquecerei jamais.
Te encontrarei no ato do amor
nessa vida ou em outra.
O tal prazer de te encontrar
porque para ti foi feito o meu
coração. – Tiago Amaral



segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Beyond Dreams

It was in my eyes to thank
to the lord by such a lady.
The thing more divine than itself
created in the most sublime moment
of his wisdom and infinite knowledge.
My beloved simply
so subtle, was the true
shows how God was so
miraculous when creating and
to earth such an equally divine soul.
Yes as well as your back
and the whole body of my beloved the earth.
So graceful and beautiful that such a thing
seemed to escape the simple act of
be a simple woman.
And a true miracle of form
sweet and magnificent lady.
A sublime flower of ilium, which
radiated golden for thy glory
and pure beauty, sweet and divine.
I saw myself loving forever
such a magnificent lady and soul.
But I admired her in my dream.
Immortal muse, on my bed.
And there I saw myself standing with my eyes
staring over her body to dream
asleep
And I admired such a beautiful thing,
I admired it, it acts soft and sweet
breath, beyond your noble and magnificent
existence.
You took my heart to you,
which belonged to her.
To me it made my love transcend,
beyond me.
In addition to the very existence and
own life, going beyond even
of death itself. And if I could I would not
I would wake up more from this dream ... I would dream
eternally with my beloved. - Tiago Amaral


Beyond Dreams

Era ai miei occhi per ringraziare
al signore da una tale donna.
La cosa più divina di se stessa
creato nel momento più sublime
della sua saggezza e conoscenza infinita.
Il mia amata semplicemente
così sottile, era vero
mostra come Dio era così
miracoloso quando crea e
per terra un'anima così divina.
Sì, così come la tua schiena
e tutto il corpo della mia amata terra.
Così grazioso e bello che una cosa del genere
sembrava sfuggire al semplice atto di
essere una donna semplice
E un vero miracolo di forma
dolce e magnifica signora.
Un fiore sublime di ilium, che
irradiato d'oro per la tua gloria
e pura bellezza, dolce e divina.
Mi vedevo amare per sempre
una signora e un'anima magnifiche.
Ma l'ho ammirata nel mio sogno.
Musa immortale, sul mio letto.
E lì mi sono visto in piedi con i miei occhi
fissando il suo corpo per sognare
addormentato.
E ho ammirato una cosa così bella,
L'ho ammirato, agisce in modo dolce e dolce
respiro, oltre il tuo nobile e magnifica
esistenza.
Mi hai preso il mio cuore,
che le apparteneva.
Per me ha fatto trascendere il mio amore,
oltre me
Oltre alla stessa esistenza e
la propria vita, andando oltre persino
della morte stessa. E se potessi, non lo farei
Mi svegliavo di più da questo sogno ... sognerei
eternamente con la mia amata. - Tiago Amaral


Além dos Sonhos

Coube aos meus olhos agradecer
ao senhor por tal dama.
A coisa mais divina que ele próprio
criou no momento mais sublime
da sua sabedoria e infinito conhecimento.
Minha amada simplesmente de
forma tão sútil, era a verdadeira
mostra de como Deus, foi tão
milagroso ao criar e mandar
para terra tal alma igualmente divina.
A sim igualmente como teu dorso
e todo o corpo de minha amada a terra.
Tão graciosa e bela que tal coisa
parecia fugir do simples ato de
ser uma simples mulher.
E sim um verdadeiro milagre de forma
doce e magnifica dama.
Uma flor sublime de ilírio cuja que
radiava dourada por tua gloria
e pura beleza, doce e divina.
Me via eu de amar eternamente
tal magnifica dama e alma.
Mas em sonho a admirava eu a minha
musa imortal, sobre minha cama.
E ali me via eu parado com os meus olhos
fitando sobre o corpo dela a sonhar
adormecida.
E admirava eu tal coisa belíssima,
admirava eu, atua suave e doce
respiração, além da tua nobre e magnifica
existência.
Tomaste o meu coração para si,
que a ela passou a pertencer.
A mim fez o meu amor transcender,
para além de mim.
Além da própria existência e da
própria vida, indo além ater mesmo
da própria morte. E se pudesse eu não
acordaria mais desse sonho... Sonharia eu
eternamente com minha amada. – Tiago Amaral



sábado, 27 de janeiro de 2018

In Paradise

A world made of art, summer
It's spring in my
heart.
The vast green passages,
resembled beautiful oil paintings
on canvas, painted by large
masters of the arts.

And the love and joy of the
angels
So I was in the
Paradise.

And such a dream would be complete.
with the presence of the largest
beauties created by God.
My most sublime lover
of flowers.

The beautiful pure rose sublime
flower that has so much my love.
Love makes me love her
beyond life itself.

Then I saw myself dreaming next door.
of my beloved in paradise.
Surrounded by love and glory
that my beloved proves ...
Beautiful and eternally graceful. - Tiago Amaral



In Paradiso

Un mondo fatto di arte, estate
È primavera nella mia
cuore.
I vasti passaggi verdi,
somigliava a bei dipinti ad olio
su tela, dipinto da grande
maestri delle arti.

E l'amore e la gioia del
Angeli.
Quindi ero nel
paradiso.

E un tale sogno sarebbe completo.
con la presenza del più grande
bellezze create da Dio.
Il mia amante più sublime
di fiori.

La bella rosa pura sublime
fiore che ha tanto amore mio.
L'amore mi fa amare
oltre la vita stessa.

Poi mi sono visto a sognare la porta accanto.
della mia amata in paradiso.
Circondato dall'amore e dalla gloria
che il mia amata dimostra ...
Bello ed eternamente aggraziato. - Tiago Amaral



No Paraíso

Um mundo feito de arte, verão
e de primavera dentro do meu
coração.
As vastas passagens verdejantes,
lembravam lindas pinturas a óleo
sobre tela, pintadas por grandes
mestres das artes.

E reinava o amor e a alegria dos
anjos.
Então me encontrava-me no
paraíso.

E tal sonho ficaria completo
com a presença da maior das
belezas criadas por Deus.
Minha amada a mais sublime
das flores.

A bela e pura rosa sublime a
flor que tanto tem o meu amor.
De amor me leva a ama-la
além da própria vida.

Então me vi a sonhar ao lado
de minha amada no paraíso.
Cercado do amor e da gloria
que de minha amada provem...
Bela e eternamente graciosa. – Tiago Amaral


sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

No Ato de Um Encanto

Nobre teus olhos trazem
o amor.
Teus olhares traz a paz
Retenho no ato de um
suspiro o amor que se
faz divino.
Que transcenda nos olhos
meus, o amor que nos
olhos dela, viste os meus.
Tal beleza que encanta
de forma nobre quanto
sublime e serena.
A tal musa suspira sem
tempo o meu coração
ao lembrar do teu doce
nome com paixão.
Que de amor vive e se
move.
De minha amada nada
as minhas azas foi-se permitido.
A não ser a vontade de Deus
e do tempo.
Jamais desobedecerei
qualquer vontade de minha
amada.
Que por ela o amor já me
contenta com tua nobre
e magnifica existência.
Nesse solo terrestre que se
deve-se ver agradecido por
ter tal coisa divina a caminhar
sobre ele.
Sem amor não a verdade
sem verdade não a amor.
Um depende do outro
para serem verdadeiros
e para serem amor.
A e a sim verdadeiro se
faz meu amor.
Tão pouco tempo se faz,
mas para mim, anos se faz.
Como toda uma eternidade
de pura saudade.
Como se em mim a saudade
trazeres a saudades de vidas
passadas.
E vidas passadas ao eterno
encontro com minha amada.
Para que um dia poderes viveres
tal amor impossível.
Para que eu possa ter a maior
de todas as felicidades possível
do lado de tal dama.
Longe se faz minha amada e
dentro do peito se faz perto
em meu coração.
Para ela sempre aberto...
Sua eterna morada de amor.
Amo tanto tal sublime flor. – Tiago Amaral


In The Act Of A Charm

Noble your eyes bring
love.
Your looks bring peace
I hold on to the act of a
I sigh the love that is
makes it divine.
That transcends the eyes
mine, the love that we
her eyes, you saw mine.
Such a beauty that enchants
nobly how much
sublime and serene.
Such a muse sighs without
time my heart
Remembering your sweet
name with passion.
What of love lives and is
move
Of my beloved nothing
My luck was allowed.
Except the will of God
and time.
I will never disobey
any wishes of my
beloved
That for her love has already
happy with your noble
and magnificent existence.
In this terrestrial soil that
should be grateful for
have such a divine thing to walk
about it.
No love not the truth
without truth, not love.
One depends on the other
to be true
and to be love.
A and yes true if
My love.
So little time is made,
but for me, years is done.
Like an eternity
of pure saudade.
As if in me the longing
make you homesick
past.
And past lives to the eternal
meeting my beloved
So that someday you will be able to live
such an impossible love.
So that I can have the greatest
of every possible happiness
on the side of such a lady.
Far be it my beloved and
inside the chest is made close
in my heart.
For her always open ...
Your eternal abode of love.
I love such a sublime flower so much. - Tiago Amaral


In The Act Of A Charm

Nobili i tuoi occhi portano
l'amore
I tuoi sguardi portano pace
Mi tengo all'atto di a
Sospiro l'amore che è
lo rende divino.
Ciò trascende gli occhi
il mio, l'amore che noi
i suoi occhi, hai visto il mio.
Una tale bellezza che incanta
nobilmente quanto
sublime e serena.
Una tale musa sospira senza
volta il mio cuore
Ricordando il tuo dolce
nome con passione.
Cosa dell'amore vive ed è
si muove.
Del mia amata nulla
La mia fortuna è stata permessa.
Tranne la volontà di Dio
e tempo.
Non disobbedirò mai
qualsiasi desiderio del mia
amata.
Quello per il suo amore ha già
felice con il tuo nobile
e magnifica esistenza.
In questo terreno terrestre che
dovrebbe essere grato
avere una cosa così divina da camminare
a riguardo.
Nessun amore, non la verità
senza verità, non amore.
Uno dipende dall'altro
per essere vero
e per essere amore.
A e sì vero se
Amore mio
Così poco tempo è fatto,
ma per me, gli anni sono finiti.
Come un'eternità
di puro saudade.
Come se in me il desiderio
ti fanno soffrire di nostalgia
passato.
E vite passate all'eterno
incontrare la mia amata
Così un giorno sarai in grado di vivere
un amore così impossibile
In modo che io possa avere il massimo
di ogni possibile felicità
dalla parte di una tale donna.
Lungi essere il mia amata e
dentro il petto si fa vicino
nel mio cuore
Per lei sempre aperta ...
La tua eterna dimora d'amore.
Amo così tanto una fiore così sublime. – Tiago Amaral



quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Quartinho de Bebê

Por Tiago Amaral - Versão Revisada

Uma casa velha e abandonada, perdida no meio do mato, cravou-se na minha mente como um prego enferrujado. Meu trabalho de investigador me levou até ela, e algo naquela visão — as tábuas tortas, as janelas quebradas, o silêncio que gritava — ficou me assombrando. Mesmo agora, de volta ao conforto relativo do meu quarto de hotel, a imagem não me largava. A ansiedade me devorava, uma fera faminta que não dava trégua.

Passei horas encarando o relógio na parede, suas agulhas movendo-se com uma lentidão cruel. O caso — assassinatos de bebês, uma crueldade que desafiava qualquer lógica humana — pesava sobre mim como uma maldição. Eu queria respostas, precisava delas, mas tudo o que tinha era um vazio que me sufocava. Quando o telefone tocou, o som cortou a noite como uma faca. Era Helena, minha parceira, a voz dela um fio de luz na escuridão.

— John, você está bem? — perguntou ela, preocupação genuína na voz.

— Estou... — menti, minha mão tremendo tanto que mal consegui segurar o isqueiro para acender um cigarro. — Só não consigo dormir. Esse caso... ele tá me matando.

— Tente descansar, John. Você precisa. — A voz dela era suave, quase um bálsamo. — Foi bom te ouvir. Tenta dormir, tá? Até amanhã.

— Até, Helena — murmurei, desligando o telefone com um peso no peito.

A lua cheia brilhava através da janela, fria e distante, como se zombasse de mim. O quarto, apesar de confortável, parecia uma cela. Minha mente girava, obcecada por aquele lugar maldito onde os crimes aconteciam. A casa abandonada. O quartinho de bebê. O horror que eu sabia que ainda nos esperava.


Na manhã seguinte, a campainha tocou, arrancando-me dos meus pensamentos. Era Helena. Abri a porta, tentando esconder o cansaço que me corroía. O hotel era decente, com carpete limpo e móveis que não rangiam, mas minha cabeça estava em outro lugar — naquela casa, naquele quartinho.

— Pronto, John? — perguntou ela, os olhos castanhos me estudando com uma mistura de preocupação e determinação.

— Quase — respondi, forçando um sorriso. Tinha engolido um café ralo e um pão amanhecido, mas minha mente gritava que não estava pronta. Não para voltar àquele lugar. — Vamos acabar com isso, Helena. Não aguento mais.

Ela assentiu, e partimos. No carro, o silêncio entre nós era pesado, quebrado apenas pelo ronco do motor e pelo farfalhar das árvores ao longo da estrada deserta. Eu sabia que a resposta estava lá, naquela casa esquecida por Deus, onde uma seita sádica sacrificava bebês em nome de algo que eu nem queria entender. Minha raiva crescia a cada quilômetro, misturada com uma confiança cega de que encontraríamos algo — qualquer coisa — que nos levasse às responsáveis.

— Deve ter alguma pista lá — falei, mais para mim mesmo do que para ela. — Nem que seja um fio de cabelo. Um maldito fio de cabelo.

— Calma, John — disse Helena, a voz firme. — Já revistamos tudo, mas vamos encontrar algo. Eu sinto isso.

Chegamos à estrada de terra que cortava a floresta, o céu nublado lançando sombras sobre o caminho. A casa surgiu à nossa frente, um monstro adormecido com tábuas tortas e janelas que pareciam olhos vazios. Estacionei o carro, o coração batendo forte. Peguei minha arma, olhei para Helena e vi a mesma determinação nos olhos dela.

— Vamos — falei, e ela assentiu.

Revistamos o andar térreo, cada canto, cada sombra, mas, como antes, não havia nada. Subimos as escadas rangentes, o cheiro de mofo e podridão nos envolvendo. Os quartos estavam vazios, as paredes marcadas pelo tempo e pelo abandono. Só faltava o quartinho de bebê.

A porta do quarto, meio aberta, estava caindo aos pedaços, comida por cupins. Segurei a arma com a mão direita, a esquerda na maçaneta fria e enferrujada. Helena me cobria, os olhos alertas. Empurrei a porta, e o fedor nos atingiu como um soco — podridão, sangue, morte. E então, um barulho. Passos rápidos, alguém correndo no andar de baixo.

— Deixe comigo! — gritou Helena, já disparando escada abaixo. — Procure aqui!

Fiquei sozinho no quartinho. O zumbido das moscas era ensurdecedor, o ar pesado com o cheiro de sangue fresco. No centro do quarto, um berço velho, coberto de poeira e manchas escuras. Aproximei-me, o coração na garganta, e vi o horror: um bebê, mutilado, as entranhas expostas como uma oferenda macabra. Símbolos demoníacos riscados em sangue seco cobriam as paredes. A bile subiu à minha garganta, mas forcei-me a continuar.

Foi então que a luz do sol, filtrada por uma janela quebrada, revelou algo no chão. Um fio de cabelo loiro, quase invisível entre o entulho. Peguei-o com cuidado, o coração disparado. Era dela — a mulher que Helena perseguia agora.

Saí correndo, gritando:

— Helena!

— Aqui! — respondeu ela, a voz vindo da floresta.

Corri até encontrá-la. Lá, no meio do mato, Helena dominava uma mulher loira, jovem, com o rosto manchado de terra e sangue. A suspeita, Carla, estava imobilizada, o corpo jogado contra o tronco de uma árvore. Helena, com técnicas precisas de krav maga e jiu-jitsu, a havia neutralizado. A arma de Carla, chutada para o mato, foi encontrada minutos depois.

Na delegacia, Carla quebrou. Seu rosto pálido, uma máscara de frieza e arrependimento, entregou tudo. Com a voz tremendo de raiva e culpa, ela confessou:

— Eu não queria... no começo, não queria. Mas elas me convenceram. Falaram que era o único jeito. O pai era um lixo, e eu... eu só queria me livrar dele. Mas depois, virou um sacrifício. Um ritual. — Ela fez uma pausa, os olhos vidrados. — São 66 mulheres. E seis líderes. Eu sei onde elas estão.

Carla nos levou a outra casa, também no meio do nada. A polícia cercou o lugar, um ninho de horrores disfarçado de lar. As seis líderes foram presas, condenadas à morte. As outras 66, cúmplices daquele pesadelo, pegaram prisão perpétua.

Quando tudo acabou, o peso no meu peito finalmente aliviou. Helena e eu tiramos férias — merecíamos. Mas, mesmo na praia, com o sol quente e o mar azul, o quartinho de bebê ainda me visitava nos pesadelos. Algumas coisas, nem o tempo apaga.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Divine Moon

Eternal light of the divine eyes
that I will love.
That the truth expresses
love.
What of a sublime rose
the most perfect flower sprouted.
Who by defects sigh
I will forever.
Eternal moon of divine beauty
pure divine art of creation
sublime.
In the heart lies love.
more noble than by him
so much yearning.
Noble and serene makes the moon
more beautiful.
What of love sighs my
heart forever.
Thankful for the existence of such a moon
sublime that my heart
makes you sigh.
From the eyes I admire the
look I stay forever
to dream in the full light of
eyes moonlight that makes them love them.
Eternal light sublime moon
I admire and sigh.
What makes your light sublime
It brings me inspiration.
Not the act to describe acts
sublime and noble beauty.
How beautiful it makes itself glorious
as much as unsurpassed. - Tiago Amaral


Luna divina

Luce eterna degli occhi divini
che io amerò.
Che la verità esprime
l'amore
Che cosa di una rosa sublime
il fiore più perfetta è germogliato.
Chi per difetti sospira
Lo farò per sempre.
Eterna luna della divina bellezza
pura arte divina della creazione
sublime.
Nel cuore giace l'amore.
più nobile che da lui
tanto desiderio.
Nobile e sereno fa la luna
più bella
Che d'amore sospira il mio
cuore per sempre.
Grato per l'esistenza di una tale luna
sublime che il mio cuore
ti fa sospirare.
Dagli occhi ammiro il
guarda che rimango per sempre
sognare nella piena luce di
occhi al chiaro di luna che li fa amare da loro.
Eterna luce sublime luna
Ammiro e sospiro.
Ciò che rende la tua luce sublime
Mi porta ispirazione.
Non l'atto per descrivere atti
bellezza sublime e nobile.
Quanto è bella rendersi gloriosa
tanto insuperabile. - Tiago Amaral


Lua Divina

Luz eterna dos divinos olhos
que amarei.
Que da verdade expressasse
o amor.
Que de uma rosa sublime
brotou a flor mais perfeita.
Que pelos defeitos suspiro
eu eternamente.
Lua eterna de divina beleza
pura arte divina da criação
sublime.
No coração reside o amor
mais nobre que por ele
tanto anseio.
Nobre e serena se faz a lua
mais bela.
Que de amor suspira meu
coração eternamente.
Grato pela existência de tal lua
sublime que meu coração
faz suspirar.
Dos olhos fico a admirar do
olhar fico a eternamente
a sonhar em plena luz do
luar dos olhos que faz ama-los.
Luz eterna sublime lua
aquém admiro e suspiro.
Que de sublime faz tua luz
a mim traz inspiração.
Não a ato para descrever atua
sublime e nobre beleza.
Que de tão bela faz se gloriosa
tanto quanto insuperável. – Tiago Amaral



sábado, 20 de janeiro de 2018

Hospital: Santa Maria de Helena

















Por Tiago Amaral – Versão Editada

Era escuro. Um escuro que não vinha da noite, mas de dentro da minha própria mente. Um abismo pulsante e denso, como se o hospital diante de mim sugasse cada pensamento são para dentro de suas entranhas silenciosas. Antes mesmo de cruzar o portão, sentia as memórias corroendo o que restava da minha sanidade.
O Hospital Santa Maria de Helena — maldito, eterno — ainda me assombrava como uma cicatriz viva na alma.

Alguns moradores murmuravam sobre uma estranha luz azul que, por vezes, surgia em uma das janelas do prédio abandonado. Quem seria? O que seria? As perguntas se arrastavam pela minha mente como sussurros infectos. E foi assim — curioso como um gato prestes a pisar numa ratoeira — que atravessei o portão.

O mato engolia o caminho de pedra. O prédio, coberto por trepadeiras e rachaduras, parecia ainda mais amaldiçoado do que na época do incêndio. Um incêndio que revelou os horrores perpetrados ali dentro pelo infame Dr. Aurélio Menezes.
Torturas travestidas de tratamento: eletrochoques, perfurações no crânio, confrontos forçados com medos profundos, castigos sádicos que iam além da medicina — mergulhavam na pura crueldade.

Claustrofóbico como sou, recordo com nitidez do terror: trancado em um quarto sem janelas, amordaçado, preso em uma camisa de força. A escuridão era absoluta. O ar, rarefeito. Tapava os ouvidos, mas os gritos dos outros pacientes atravessavam carne e osso como pregos.
Não havia escapatória.
Não havia silêncio.
Apenas loucura.

Só a visão daquele prédio arruinado já me derrubava. Caí de joelhos, a mão espalmada no último degrau da entrada, como se o peso de todas as lembranças me esmagasse ali mesmo.

A natureza tentava, em vão, retomar o que era seu: raízes quebravam o cimento, folhas se enroscavam nas ferragens. Mas o cheiro das cinzas... ainda pairava no ar.
Penetrava pelos pulmões como veneno. Um tumor invisível. Persistente.

Cambaleei. O mundo girava. Até que levantei os olhos para o céu — azul, claro — e o sol me ancorou de volta. Aos poucos, tudo parou de rodar.

Era dia.
O mesmo dia: 10 de agosto de 1902.
Algo me chamava de volta.
Aquele prédio onde fui enterrado vivo durante cinco malditos anos — de 1884 a 1889 — me atraía como um imã de pesadelos.

Fui internado após um suposto surto psicótico. Fui arrancado de casa à força, drogado, contido. Disseram que eu era louco. E sob o efeito constante dos sedativos... comecei a acreditar.

Lembro de uma manhã em especial. No quarto, vi uma andorinha pousar na janela. O sol entrava em feixes dourados. Pela primeira vez em muito tempo, senti... amor.
Como voltar a ser criança.
Falei em voz alta, com o coração desfeito:

— Oh Deus... me tira daqui, Senhor!

Era 26 de junho de 1886.
Depois disso, o tempo se arrastou. Às vezes, me deixavam andar no pátio, dopado, descalço. Sentia a textura da grama. O vento. Uma trégua ilusória entre as sessões de horror.

Então veio a véspera de ano-novo de 1889.
O alarme soou.
O fim estava próximo.

As portas se abriram. Bombeiros. Polícia. Imprensa.
Um incêndio tomava o hospital — e com ele, os pecados antigos eram consumidos pelas chamas.
A imprensa escancarou tudo:
"As Atrocidades do Hospital Santa Maria de Helena".

Trinta e três profissionais foram acusados.
Alguns presos.
Outros, como o Dr. Aurélio Menezes, executados na cadeira elétrica.

E no meio do caos, entre gritos e labaredas, eu vi ela:
uma esfera azul de luz, flutuando serenamente no teto.
Ninguém parecia notá-la — exceto Carla, uma paciente que cruzou meu caminho.
Ela me olhou nos olhos, trêmula, mas convicta:

— Eu vi! Você também viu, não viu? Eu não estou louca!
— Sim... eu vi — respondi. — E se você estiver, então estamos os dois.

Agarrei sua mão e corremos.
Fugimos pelos corredores em chamas.
A luz azul desapareceu.

Do lado de fora, o hospital desabava em cinzas.
A fumaça apagava o passado.

Depois disso, Carla e eu fomos viver perto de um lago.
Paz. Silêncio.
Mas as marcas não se apagaram.
Os pesadelos voltavam.
Aquele hospital ainda me chamava.

Foi por isso que, em 1902, eu voltei.
Guiado pelos sonhos perturbadores.

Subi os escombros.
O corrimão enferrujado cortava meus dedos.
O silêncio parecia me observar.

E então a vi.
A luz azul.
Mas agora... em forma humanoide.
Uma silhueta de pura luz, vibrando.

— Eu estava esperando por você, Sam — disse a criatura.

Fiquei mudo.
Perguntei, com voz quase inaudível:

— Esperando... para quê?

— Para sermos livres. Continue amando, Sam.
A morte não é o fim. Nem o amor. Nunca é.
Até mais...

E então ela desapareceu.
Subiu... para o céu.

Desde aquele dia, nunca mais tive pesadelos.



sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Free and Wild Heart

Nice to meet you.
dense woods
Woke up with the corners
of swallows.
I was fully prepared
and soul.
It would take a long time for
come back; maybe never again.
So simply
I lived closest to the
as possible.
Overcoming my limits;
contemplating nature.
Never feel so much life.
when I was free in full
nature.
And when I stopped to
to hear the sound, I just listened
a silence that touched my soul.
And when I heard some noise it was
when I shout loudly: "
Is anyone there ?! I think not
Huh ?! "Like that young man,
Chris Mccandless, the eternal
Supertramp; what I hear
response was the noise of
all mother nature.
The songs of the birds,
the noise of the creek.
The sound of all animals
who were there; I felt so
free I thrilled and
cry. God made me free and the
yes I will die You can not
taming a Siberian tiger,
Yes, you can not tame
the wild and brave heart
of a great man. - Tiago Amaral


Coração Livre e Selvagem

Prazer eu vi e tive nas
matas densas.
Acordava com os cantos
das andorinhas.
Estava preparado de corpo
e alma.
Demoraria muito para
voltar; talvez nunca mais.
Então simplesmente
vivi o mais próximo do
extremo possível.
Superando os meus limites;
contemplando a natureza.
Nunca sentir tanta vida
quando me via livre em plena
natureza.
E quando eu parava para
escutar o som, eu só escutava
um silêncio, que me tocava a alma.
E quando ouvia algum barulho foi
quando eu grite bem alto: “
Tem alguém ai?! Eu acho que não
Hein?!” Como aquele jovem,
Chris Mccandless, o eterno
Supertramp; o que eu ouvir
de resposta foi o barulho de
toda mãe natureza.
Os cantos dos pássaros,
o barulho do riacho.
O som de todos os animais
que ali estavam; me senti tão
livre que me emocionei e
chorei. Deus me fez livre e a
sim morrerei. Não se pode
domar um tigre siberiano,
a sim como não se pode domar
o coração selvagem e valente
de um grande homem. – Tiago Amaral


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

In Full Nature

Around a bonfire
just me and my guitar in the middle
out of the blue...
Singing my old
songs, remembering such
certain eyes.
Sometimes it's full day.
half day in nature.
Sometimes it's night out front
to a bonfire;
singing to the stars.
In the middle of the moon
sea, how not to love ?!
Please teach me!
So I sing for myself.
to approach God.
I live the freedom and the art.
I surrender with passion
the loneliness.
Then I realize the night.
having the stars
how good is silence.
And the day when I saw myself singing
I see how beautiful the sensitivity is.
of her ... nature! - Tiago Amaral


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Esistenza Divina

Così gloriosa fa una tale esistenza.
Sublime nell'atto di amarmi
ti fa sospirare; con il tuo nome
per perorare
Qual è la perfezione se non
agisce un'esistenza nobile e divina.
Questo già mi porta già
nell'atto di amare, sospiri.
Così è fatto il divino
l'esistenza della mia amata
Ammira il mio cuore al tuo.
virtù.
Dio ha portato la terra, così
bella; quindi sospiro per lei.
E chiunque
Hai toccato le tue labbra ...
E nell'atto di provare il nettare
delle tue labbra, non ha sentito
l'amore non sarebbe degno allora
di tale beatitudine
Quello per toccare le labbra dei miei
amata.
Non meritava un tale sciocco,
essere elogiato
E colui i cui occhi vedono
Tale bellezza, guarda lo schermo.
Una cosa così bella,
non sei nato per essere posseduto,
ma per essere contemplata e amata.
Si meritava un'anima così sciocca da soffrire
all'inferno
Per il solo desiderio di una cosa così pura
e così bella
Lascia che i tuoi occhi siano su di me.
ha mostrato le vie di Dio
Scusa per le altre signora, chi
per gentile e nobile, sii mio
cuore a te.
Ma, soffre di esistere nell'universo
e su questa terra, un'altra signora.
Ciò realizza un semplice gesto di
il mia amata; quell'altro
uomo, porta questa speranza e risveglia
tale amore - Tiago Amaral



Divine Existence

So glorious does such an existence.
Sublime in the act of love me
makes you sigh; by your name
to plead
What is perfection if not
acts noble and divine existence.
That just by existing already brings me
in the act of love, sighs.
So divine is done
the existence of my beloved.
Admire my heart to yours.
virtues
God has brought the earth, so
beautiful so I sigh for her.
And whoever
You touched your lips ...
And in the act of proving the nectar
of your lips, did not feel
love would not be worthy then
of such beatitude.
The one to touch the lips of my
beloved
He did not deserve such a fool,
be praised.
And the one whose eyes upon seeing
Such beauty, watch the screen.
Such a beautiful thing,
you were not born to be possessed,
but to be contemplated and loved.
He deserved such a foolish soul to suffer
in hell.
For only wanting such a pure thing
and so beautiful.
Let your eyes be upon me.
showed the ways of God.
Sorry for the other ladies, who
for kind and noble, be mine
heart to you.
But, suffer from exists in the universe
and on this earth, another lady.
That achieves a simple gesture of
my beloved; that another
man, bring such hope and awaken
such love. - Tiago Amaral


Divina Existência

Tão gloriosa faz tal existência.
Sublime no ato do amor me
faz suspirar; por teu nome
suplicar.
O que é a perfeição se não
atua nobre e divina existência.
Que só por existir já me traz
no ato de amor, suspiros.
Então de divina se faz
a existência de minha amada.
Admira o meu coração as tuas
virtudes.
Trouxe Deus a terra, coisa tão
bela; por isso suspiro por ela.
E aquele que porventura
tocaste os teus lábios...
E no ato de provar o néctar
dos teus lábios, não sentisse
o amor, não seria então digno
de tal beatitude.
O de tocar os lábios de minha
amada.
Não merecia então tal tolo,
ser louvado.
E aquele cujo os olhos ao ver
tal beleza, atente a tela.
Tal coisa tão bela, cuja porventura,
não nasceste para ser possuída,
mas para ser contemplada e amada.
Merecia tal alma tola a padecer
no inferno.
Por apenas só desejar tal coisa pura
e tão bela.
Que em mim os teus olhos me
mostrou os caminhos de Deus.
Me desculpem outras damas, que
por gentil e nobre, seja o meu
coração a vós.
Mas, padece de existe no universo
e sobre está terra, outra dama.
Que alcance um simples gesto de
minha amada; que a outro
homem, traga tal esperança e desperte
tal amor. – Tiago Amaral



The Blood Poem

And the color of blood red was actually blood indeed. Then when he saw that the ink was gone and there was no longer any place to dip the pen to write. The poet in a psychotic outbreak, took the feather heavily. And after staring into his own left arm. With such a disturbed expression, he simply injured himself. Sticking his feather in his left arm.
As she resisted a sharp pain, blood flowed down her arm. A pain that resembled several bee stings in one place in the body. So not to waste time he used his own fresh blood, dripping from his arm, to finish the poem.

Called:

Pain love and blood

If death no longer fears,
What remains for me to fear?
If not the fact of a lifetime
long and lonely away from
my beloved dead.
And all the pain I carry
It serves me as a weight.
immeasurable of anguish.
And I see myself here in the distance
all, whose only joy to
to plead
Are the songs of birds
out there and the beauty of the dawn.
Beyond the beautiful garden outside
and the trees to rock
also out there.
And the hours spent with
time observing the rhythm
of the wind.
But the sadness of coming and
at my door knocking.
And then take care of me.
Then in those hours and in those
moments, I find myself immersed
in pain, blood and love.
Besides my longing for my
beloved flower
Reminding me that nothing
It brought me more thanks and
joy than she.
His pure way of being, his laughter,
your singing and your beautiful voice.
And everything else that I miss is me.
reminds and forever
love.
In a sweet and bitter mixture
of pain and pleasure.
So how can I forget about yours?
Gorgeous look? that I
to always love Signed: Pedro José
to my beloved, Elisa. Year 1886. "

And the yes that finished the poem the poet went to where it was the dressings and took some things like a gauze. A tissue commonly used in medicine to bandage some type of bodily injury. Then after the same poet who in madness and disturbed. Still, the conscious yes bandaged her arm. He got some coffee and came back a little morbid or pale, to his room.
And holding the cold doorknob half as much as the worn paint, the solid wooden door. Firm, whose rusty hinges made a certain noise as he opened and closed the door. As if something were grinding his teeth in an agonizing and disturbing way. It gave a sense of inner agony, coming straight from the bottom of the soul.
Then he opened the door and went to the poem, where he looked with an expression of satisfaction and duty fulfilled. And from the side he noticed himself, through the window glass, from the top of the room, holding the hot coffee cup with both hands. Who saw her beloved playing, entertained and laughing among the flowers of that beautiful Garden. Then he ran down the stairs, opening the door to the living room, heading straight out. And she ran to the garden, whose mirage of her lover continued to play laughingly and happily.
Running he went there screaming the name of his beloved: "Elisa! Elisa! Elisa! "That in the midst of so many flowers was lost, disappearing from the eyes and eyes of the poet. Disappearing right in the middle of the red roses, that in the place where she disappeared, a sublime rose opened. She was beautiful and more beautiful than the others, so the poet cultivated with all his love every day, that beautiful flower, that reminded so much of his eternal love. - Tiago Amaral


domingo, 14 de janeiro de 2018

Numa Roda de Fogueira

Pela estrada vou correndo,
vou vivendo.
As estrelas simplesmente
me disseram que o meu
caminho... é a estrada.

Então sinto o silencio e
pela estrada vou
caminhando o meu
caminho sozinho.
Me aventurando livremente
pelo mundo.

Não prenda um leão pôs
não vai gostar quando
ele mostrar as presas.
Então eu mesmo escolho
o meu caminho, procurando
Deus, sozinho, procurando
a mim mesmo.

Então sigo o caminho que
me pertence.
Conheci algumas pessoas;
numa roda de fogueira
com minha voz rasgada,
desafinada e meu violão.
Cantei minhas histórias e
quando olhava para
as estrelas só conseguiam
lembra dos olhos dela. – Tiago Amaral



sábado, 13 de janeiro de 2018

Alma Amada

Gloriosa és tua existência.
Minha alma então se eleva,
para glorificar, tal alma amada.
Então de amor olhaste para
os olhos de minha amada.
Tal gloria tomaste-me de
amor por inteiro.
E através dos olhos, fique-me
admirar, tal coisa magnifica.
Que radiante fazia se bela.
Do olhar fazia-se sublime.
Da voz a simples louvação
do amor, que de mim, não
tinha só o amor, mas também
o meu louvor, no puro ato de amor.
E não a outra que com tal graça,
se faz bela, como minha amada.
E os olhos daquele que a veja,
tenha no puro ato, ser grato
por tal beatitude.
De ter a luz dos olhos dela,
que radiante em mim, fazia-se
eternamente bela.
Oh coisa mais gentil que
atua grata existência.
A mim ao meu coração
pertencia, não só o amor.
Mas tal gratidão, que
elevaste a minha alma.
Para a sim pode-te,
eternamente amar,
tal alma amada. – Tiago Amaral


Em Plena Natureza

Em volta de uma fogueira
só eu e meu violão no meio
do nada...
Cantando as minhas velhas
canções, lembrando de tais
determinados olhos.
As vezes é dia em pleno
meio dia na natureza.
As vezes é noite de frente
para uma fogueira;
cantando eu para as estrelas.
Em pleno luar de frente por
mar, como não amar?!
Me ensina por favor!
Então canto eu para me
aproximar de Deus.
Vivo a liberdade e a arte.
Me entrego com paixão
a solidão.
Então percebo a noite
tendo com teto as estrelas
de como é bom o silencio.
E ao dia ao me ver cantando
vejo como é linda a sensibilidade
dela... natureza! – Tiago Amaral


sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Gloriosa Alma Sublime

A gloria então se faz presente.
Seja louvado aquele que por
tal gloria de minha amada, tenha
dela os teus doces suspiros.
Feminino do teu amor que
celeste se faz nobre.
Padece de beleza outras damas
que do lado da minha amada
se fazem presentes.
Quando tal alma sublime se faz
presente; ater mesmo quando ausente.
E que por cortesia fico eu a sonhar
com os olhos teus.
Nada se faz tão belos.
Faz se presente sobre a terra tal
coisa celeste.
Tende a terra agradecida se fazer,
pôs sobre os teus solos caminha
a maior beleza criada por Deus.
És tal dama coisa tão divina
que então no puro ato de amor,
suspiro eu, atua nobre existência. – Tiago Amaral


Marcado Pelo Amor

Só amor para crê, um grande amor
para se sentir.
Que não seja frágil e nem uma
prisão.
Por toda vida que viver o amor
quando verdadeiro, permanecerá
eterno.
Me tornou eu e o mundo uma
só vida solitária.
Quanta paz, quantas vidas que vi,
quantos sonhos que vivi.
E quando é noite no labirinto da
nostalgia só me lembro dos teus olhos.
Liberdade que me torna livre para
voa o quão longe eu possa ir.
É melhor sentir do que ver.
Quando pouco penso só penso no
amor.
Como algo marcado na pele como
uma cicatriz de uma queimadura
de sol.
Um amor que de mim transcende
sem fim se tornou grande.
Mundo estranho no qual parte
não faço mais... E nunca fiz.
Sonhei um sonho eterno e dele
não me despedi... Apenas acordei
e partir.
O amor quando grande se faz,
sublime será.
Tão eterno quanto verdadeiro. – Tiago Amaral


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Talvez Em Um Dia

Então vai você já
desprezou o meu coração.
Dispensado todo o meu
amor.
Espero que um dia você
possa lembrar que ama mais
do que eu nenhum
outro já mais te amor.

Vai seguir sua vida.
Mas não esqueça de como
eu te amei.
Mas esse amor você não
deu valor.

Que eu vou tentar te
esquecer.
Só quero que siga o seu
caminho.
Mas que nunca esqueça
de como eu te amei.

Espero que um dia alguém
possa ver o amor que você
dispensou.
Só espero que nunca
esqueça do amor que eu
te dei. – Tiago Amaral




Volta Meu Bem

Errou aquele que disse que
homem não chora.
É muito sentimento para um
só coração.
Volta meu amor o mundo
gira e eu não sei mais o que fazer.

A não ser viver nessa solidão.
Refaz as malas e volta por meu
coração.
Como acabou? um amor que não
tem fim.

Tenho saudade de tudo que
passei com atua presença.
Te peço mil perdões por tão
fácil me entrega.
Mas entenda meu bem você
é tudo que sempre sonhei.

Errou aquele que diz que
homem não chora.
Choro agora por paixão.
É muito sentimento para
um frágil e apaixonado
coração aguentar.

Volta meu amor e refaz
as malas e deixa eu te encher
de carinho.
O mundo gira e eu não aceito
te perder.
Volta meu amor e deixa
eu te amar. – Tiago Amaral



Esquerdistas: Porcos e Moscas

Vivo numa de completa distorcida na realidade do que é certou e errado. E de tudo mais na sociedade. E tudo isso vem deu uma mentalidade completamente doentia e falsa da esquerda. Com seus velhos e já manjados discursos tentando de todas as formas perverter as pessoas.
E o alvo principal é claro que são as crianças e os adolescentes. Que por natureza ainda não tem sua opinião formada. E são bombardeados pela grande mídia, como emissoras de TV, e uma que está nessa guerra cultura a todo custo é a pior delas a, Rede Globo, que durante 24 horas por dia, tenta de todas as formas empurrar pela goela das crianças e jovens, como se fosse um maldito comprimido dos infernos e ainda sem água.
Todas essas coisas nojentas e pervertida como, ideologia de gênero, agenda LGBT, que através de suas paradas as crianças são expostas a presencia coisas obscenas. Como, acasalamento humano de pessoas do mesmo sexo, entre nudismo e tantas outras coisas em pleno ar livre. Que independente do sexo do indivíduo, mostra claramente que o esquerdismo é a doença e o mal dos tempos atuais.
Não precisa ser um gênio, filosofo, pensador, pra parar um pouco, para uma pequena pausa para uma reflexão ou meditação. E através dela chega a simples conclusão de que como é importante a religião, a beleza, a arte. Quando digo beleza me refiro a luz interior a luz de Deus.
A arte na mentalidade esquerdista não tem mais nenhum valor. E se você fazer uma comparação de artistas como, Oscar Niemeyer, com um gênio sagrado como, Michelangelo. Você pode-se preparar para ser bombardeado pelos esquerdistas e ser chamado de: “taxista, sonysta, nitendista, transformista.” E infinitas outras palavras, sempre com: “ista” no final.
A própria fé cristã fez com que muitos desses grandes gênios a transcenderem além de meras pessoas normais na sociedade.
O indivíduo cético é um indivíduo que vive por nada, nada o inspira, nada o faz alcançar outros patamares da vida, além dos meros mortais a caminha pela sociedade, presas nas necessidades supérflua das relações humanas. Sendo que a felicidade está em tudo que foi deixado a nossa volta por Deus, para ser cuidado por nos.
E vemos nos tempos atuais a arte perdendo a beleza e artistas que jamais vão criar mundos como, Dante e Shakespeare, jamais vão ter o amor em sim como Shakespeare ou amar de forma sagrada como Dante.
Cuja a única forma que eles têm de fazer arte se traduz na falta de criatividade. E a maioria é obrigada a se confronta com exposições a onde se ver o desrespeito com a fé alheia, os bons costumes e valores da família.
Pinturas mostrando zoofilia, Jesus segurando um plugue anal, hóstias com palavrões escrita em cada uma delas. Uma lata de excrementos, um homem nu tocado por crianças. E tudo vistos por indivíduos cuja a semelhança me lembra porcos ou moscas consumindo lixo ou excremento.
Para o grande Nietzsche: “O homem é uma corda estendida entre o animal e o Super-Homem.” Para mim: “O homem é uma corda entre a mosca e a besta.” Não sei se o mestre vivo nos tempos de hoje concordaria comigo, eu acho que sim.
Então vemos a esquerdada querendo de todas as formas perverter as pessoas em moscas e porcos. A onde um indivíduo chega ao nível de ser incapaz de notar a diferença, a beleza e amor entre uma lata de excremento puro contra a pintura de Mona-lisa.
Vemos nos tempos e mundo atual homem batendo em mulher em cima de um ringue e sendo aplaudido por todos, por causa do politicamente correto. Vivemos numa guerra cultura cuja a esquerda tenta de todas as formas transforma as pessoas em bestas e o mundo num enorme e grande chiqueiro, numa enorme e grande merda gigante repleta de moscas ou porcos.
O papel da arte é transcender o indivíduo, é todo o sentimento do artista que iluminado transfere com sabedoria em forma de escultura, pintura e poesia, musica etc.
     A religião a sim como qualquer outro caminho de alto conhecimento como, filosofia, arte marcial, etc. Sendo a religião a principal, mas todas tem um papel fundamental para toda uma nação, para todo um povo, ou um indivíduo de forma particular. Que através delas encontram o verdadeiro e real sentindo da vida. E que sem algo que o transcenda, só resta para o indivíduo viver a mera condição humana. Ater a inevitável morte chega batendo na sua porta.
Obrigado Deus, pela época que nasci, por ter ouvido desde pequeno sobre a sagrada e transcendental, Divina Comedia de Dante, sobre gênios como: “Botticelli, Beethoven, etc.”
Quero viver muito e ser lembrado pelo o que eu tinha de louco e excêntrico eu tinha de criatividade e talento. Indomável como um, tigre siberiano e furioso como um jaguar, macho e alfa.
E para terminar uso as palavras do Santo Padre se referindo ao meu mestre sagrado, Dante: “Dante é um profeta de esperança, anunciante da possibilidade da redenção, da libertação, da profunda mudança de cada mulher e homem, de toda a humanidade. Ele nos convida mais uma vez a reencontrar o sentido perdido ou ofuscado de nossa jornada humana e esperar ver novamente o horizonte luminoso no qual brilha em plenitude a dignidade da pessoa humana” – Tiago Amaral


terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Tentáculos

por Tiago Amaral (versão editada)

O vento soprava gelado naquela manhã cinzenta, trazendo o cheiro salgado do mar e o eco distante das ondas quebrando contra o cais. A pequena cidade costeira parecia adormecida, envolta por um manto de neblina e silêncio. Ali, dias de sol eram tão raros quanto histórias felizes – e, quando aconteciam, pareciam apenas lembranças de um passado que já não existia.

À beira do cais, um garoto chamado James esperava. Todos os dias, no mesmo lugar, com o mesmo olhar perdido no horizonte. Ele segurava pela perna um velho urso de pelúcia, presente do pai, John, que havia desaparecido em uma noite de tempestade. James ainda acreditava que o pai retornaria, embora todos na cidade soubessem que ele nunca mais voltaria.

John era um dos pescadores que ousaram navegar em direção ao Triângulo das Bermudas, um lugar onde histórias antigas falavam de navios tragados pelo mar e aviões desaparecidos sem deixar rastros. Alguns diziam que eram as tempestades – violentas e repentinas – que engoliam tudo o que se atrevia a cruzar aquelas águas. Outros falavam de algo muito pior.

Havia lendas, sussurros sobre um monstro colossal escondido nas profundezas. Uma criatura com tentáculos tão imensos que poderiam enroscar-se em navios como serpentes de aço, esmagando-os com uma força incompreensível. Os mais antigos contavam que era uma lula gigantesca, mas não uma criatura deste mundo – e sim de outro plano, outro oceano, outra dimensão.

Os pescadores desaparecidos eram apenas parte do mistério. Um dos casos mais assustadores foi o do Voo 9066, em 1966.

O avião seguia normalmente até entrar em uma violenta tempestade. Relâmpagos iluminavam o céu e a fuselagem tremia como se fosse de papel. No interior da aeronave, os passageiros estavam tensos. Uma senhora, na poltrona 14B, segurava um crucifixo com as mãos trêmulas. Ao lado, sua filha pequena olhava pela janela.

– Mamãe, eu vi alguma coisa lá fora… – disse a menina, os olhos arregalados.
– Não foi nada, querida. Vai ficar tudo bem – respondeu a mãe, tentando esconder o pânico.

Um homem mais à frente se levantou bruscamente, gritando:
– Tem alguma coisa lá fora! Eu vi!

Relâmpagos cortaram o céu, e foi então que alguns passageiros viram – apenas por um segundo – enormes tentáculos surgindo das nuvens, envolvendo a aeronave como se fossem garras de sombra. Na cabine, os pilotos congelaram ao perceber que algo indescritível se enrolava em torno do avião, arrastando-o para o centro da tempestade.

Dentro da aeronave, o pânico se espalhou. A criança gritou:
– Eu disse, mamãe! Tem alguma coisa lá fora!

Os tentáculos apertaram a fuselagem. A estrutura do avião gemeu, o metal se torcendo como se fosse um brinquedo. Um dos tentáculos, grosso como um tronco de árvore, cravou-se na ponta da asa. A turbulência ficou incontrolável. Um último estrondo – e a aeronave se partiu no ar. Passageiros foram lançados ao vazio, engolidos pela escuridão, e alguns foram eletrocutados por raios enquanto caíam.

Na costa, pescadores e moradores que observavam a tempestade viram relâmpagos iluminarem algo enorme e impossível no horizonte. Um dos homens, Jack, de botas e boné encharcados, gritou:
– Meu Deus… aquilo é… um avião?!

Mas em meio aos clarões, viram algo mais – uma silhueta monstruosa, fileiras de tentáculos envolvendo a aeronave. E então, num piscar de olhos, tudo desapareceu. Como se nunca tivesse estado lá.

A busca pelas autoridades foi inútil. Nem destroços, nem corpos, nada foi encontrado. E aquele mistério permanece até hoje, como uma ferida aberta na memória da cidade.

James cresceu com esse trauma. O menino que esperava o pai tornou-se um homem obcecado por respostas. Passou a vida estudando o Triângulo das Bermudas, o Monstro do Lago Ness, qualquer criatura ou fenômeno que pudesse explicar o desaparecimento de seu pai – e de tantos outros. No fundo, ainda carregava a esperança infantil de que, talvez, John tivesse atravessado aquele “portal” e estivesse vivo em algum outro mundo.

Mas algumas portas, como dizem os velhos pescadores, nunca deveriam ser abertas.

domingo, 7 de janeiro de 2018

Rimando Livre

Livre e selvagem como
as ondas do mar.
Como eu desejo
tanto te amar.
De olho para lua
a imaginando
toda nua.
Noite de verão uma
sereia linda no
coração quanta
emoção.
Na minha secreta solidão
descansa o olho do dragão.
Quero escrever sozinho
comtemplar
o mar com carinho.
Belo ninho de passarinho
não me sinto mais sozinho.
Cristalino e puro como
agua.
Forte e potente como as
correntezas de um belo
rio fluente.
Quente e iluminado como o
próprio sol.
Noite de luar chuva de
verão como a calor no coração. – Tiago Amaral


sábado, 6 de janeiro de 2018

La Bellezza degli Occhi

La più nobile e pura bellezza
che hai visto in quegli occhi.
In modo tale da sentire la nobiltà
della tua chiarezza. Fai di me l'atto di amare
vero. Bella e discreta, oh musa, ho resistito.
con angoscia, il mio cuore.
Negli occhi porta il mia amata l'amore.
Che da lui vivo, aspetto e respiro.
Il tuo fascino è così nobile,
quella dolcezza diventa bella, quanto
sublime, i tuoi occhi.
E lode alla vita.
Quanto è nobile il mio amore è fatto.
E lode a lui
un tale miracolo lo riconosce.
E anche gli occhi si fanno elogi,
per contemplare tale gloria.
E se l'io degli atti viventi aspetta ...
L'eternità diventa piccola.
E il prossimo vive un desiderio
grande oltre che infinito.
E poi ti chiedo, Signore,
così nell'ultimo respiro
della vita. Ricordo la bellezza degli occhi. - Tiago Amaral


A Beleza dos Olhos

A beleza mais nobre e pura
que naqueles olhos viste.
De tal forma sentir a nobreza
da tua clareza. Faz de mim o ato de amar
verdadeiro. Bela e discreta, oh musa, resisti
com aflição, meu coração.
Nos olhos traz minha amada o amor.
Que por ele vivo, espero e respiro.
De tão nobre é teu encanto,
que de doçura se faz belos, quanto
sublimes, os teus olhos.
E louvada seja a vida.
Quão nobre se faz minha amada.
E louvado seja aquele que por
tal milagre a reconhece.
E os olhos também se faz louvados,
por comtemplar tal gloria.
E, se a eu de viver atua espera...
A eternidade faz-se pequena.
E as próximas vidas um anseio
grande, tanto quanto infinito.
E eu então ao senhor, peço vida,
para que nessa, no último suspiro
de vida. Eu lembre da beleza dos olhos. – Tiago Amaral


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Só Confusão Mundo Louco

Vivo numa época tão estranha quanto bizarra. Na qual os homens que dizem serem mulheres, estão se destacando em áreas que as mulheres poderiam estarem se destacando. A maior cantora do ano é homem. E em breve poderemos presencia a noticia de que a maior jogadora de vôlei é homem, a maior lutadora de MMA é homem. O princípio do fim de toda essa babaquice, tal como a ideologia de gênero. E o próprio feminismo com o seu ideal indo por água abaixo.
O feminismo que antes buscavam igualdade, direitos iguais para todos. Hoje é mais machista que os próprios homens julgados por elas como machistas. E as tais mulheres entre aspas, que são de fato homens, se destacando em áreas que as mulheres poderiam vim a se destacarem. Como nos esportes a onde a natureza está mostrando a realidade e acabando com essa babaquice. Mostrando que as tais mulheres entre aspas, que na verdade são homens, obtendo vantagem. E temos agora homem descendo a porrada em mulheres em pleno ringue.
A sociedade esse mal que tanto detesto e desprezo. Valorizam só as atividades masculinas e desvalorizam as atividades femininas. Resumindo todo mundo querendo ser homens e as mulheres de verdade perdendo seu lugar.
O homem já é por natureza um animal nojento aí bastou uma mulher que é homem e pronto! Pra quer mulher? (Risos) Só se for para engravidar como barriga de aluguel. E se liberar geral, é um adeus para as mulheres de fato de verdade. E isso em vários esportes e suas modalidades. Vindo a surgir ligas femininas inteiras compostas só por mulheres-homens. – Tiago Amaral


Abstrato

Saudades de outros tempos.
O que as lembranças trazem
se não a saudade?!
Havia flores naquele dia.
Havia flores no jardim.
Havia por fim um belo dia.

Troncos, galhos, folhas verdes,
céu azul com nuvens brancas.
E ali o teu corpo descansa.
O sol, sim o sol, a iluminar
e aquecer o dia.

Memorias remotas me trazem
de volta toda dor.
Me sinto abstrato, um
ser abstrato.
Não era, as nuvens não
eram de algodão.

Pluma pelo ar ao vento.
Saudade do brilho de um olhar.
Parece que foi uma
eternidade é o que o meu
coração me diz. – Tiago Amaral



quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Por Mim

Você desprezou o meu
sentimento.
Transformou o azul do
meu céu num cinza de
puro tormento.

Não viu o quanto fiquei
em pranto.
Me pede agora pra
esquecer.
Sendo que quem sofreu
essa dor fui eu.

Eu que jurei nunca te
esquecer.
Que para sempre e a
amar só você.

Eu te mostrei o céu.
Te entreguei o meu
coração.
Como eu e a esquecer
você?
Jurei que para sempre
de amar só você. – Tiago Amaral