domingo, 26 de março de 2017

Uma Miragem Dela

Tenho tanta sede dela
como se me encontrasse perdido
no meio de um deserto escaldante
Sobre o Sol que castiga o solo
esquentando a areia na qual
caminho sobre dias pôs dias
A desejando e amando cada dia

E a única imagem na qual vejo é
uma miragem do belo e sinuoso corpo
dela. No meio da imensidão desse
deserto em baixo desse Sol no
qual me aquecer o coração.

E no belo horizonto estás lá
O corpo dela ao longe
Uma bela e radiante deusa
de pele morena, de cabelos
negros como a noite na qual
me refresca a imaginação
Ao chegar suavemente
como uma suave briza
de verão

E caminho de encontro
a ela, incansavelmente.
Levado pelo meu amor sublime
e ordenado pelo meu desejo
profundo. Pelo teu corpo nu

Para chegar na tua fonte
e na tua fonte dela, minha
sede matar. Sem ao menos
esperar, nem mesmo parar.
Pôs é a ultima coisa a me
desejar. Diz toda minha aflição
de na fonte dela eu mergulhar
profundamente.

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