quinta-feira, 9 de março de 2017

Montanhas Gélidas

Lá estava ele, parado
olhando, olhando inutilmente
para o céu, respirando
o ar frio e seco
das montanhas gélidas. Se sentindo
solitário, perto de Deus
naquela imensidão, naquele
vazio existencial.

La ele se encontrava
em si mesmo, no fundo da tua alma
O vento era mais que refrescante
era congelante.
Uma imensidão vazia, congelante
e fria. Que dava dor e agonia
em almas vazias.
Precisa de emoção, quando se perde
a rasão, principalmente no escuro.

Veja que onde dormia, era inútil
sonhar. O homem quando percebe seu
interior, percebe que não precisa
de mais nada, alem da própria vida.
Escuro, escuro e profundo era aquele
lago, abaixo, abaixo entre as montanhas
gélidas. Nada, nada podia se ouvir
só sentir.

Confia em si para poder ir longe
Não morra, não morra para a morte
deixe ela a espera, a espera dele
mesma. O pouco de calor quem vem
aqui, é do olho do Sol, olhando
apertado entre as nuvens.
E o calor do meu coração batendo
nessas montanhas gélidas
Perdi, perdi tudo, mais encontrei
em mim o que não perdi.







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