sábado, 30 de dezembro de 2017

Atormentadas Azas

Tão nobre quanto sutil me afligia
o coração como uma triste canção.
Atormentava a minha alma como
atormenta que avistava ao longe.
Através do vidro da janela
e o frio caia com a chegada
da noite fria.
Então prendia-me toda a minha
atenção a lembrança daquela
cujo devia eterna devoção.
Então naquela noite angustiado
e atormentado.
Cuja atormenta havia chegado
e minha alma havia-se carregada
e tomada por uma completa
loucura e perturbação.
Então enquanto o tempo fechava
minhas azas se abriam em angustia.
E de pura devoção por aquela aquém
jurei amar para sempre.
Mesmo sabendo que era inalcançável
e que tua existência já não mais
pertencia mais a esse mundo.
Para me atormentar ainda mais a
minha vida mergulhada na loucura
doce de uma taça de vinho.
Meus olhos as vezes sangravam
em agonia ao lembrar daquela
no qual jurei devoção eterna.
Então do amor nascia se o ódio no
qual eu tentava destruir.
Ódio pelos traidores anjos malignos e
caídos.
Os quais invejavam a beleza de minha
amada.
Retirando dela a sua alma que
subiu ao céu seguindo para o
paraíso.
Levando consigo eternamente
um pedaço da minha. – Tiago Amaral


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