quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Do Alto do Castelo

E lá do alto do castelo
sussurrava em meu
ouvido, decentemente a
solidão palavras vazias,
mas cheias de compressão.
E eu olhava para a lua com
tamanha palpitação
e admiração.
Que tudo isso acelerava
o meu coração calmo.
Naquela noite tão sombria
de solidão.
E a frieza fria dos altos
picos, vinha a me visitar.
Me refrescando naquela
linda noite de luar.
Nada para amar a não
ser a beleza do luar e das
ondas do mar.
A beijar as rochas logo abaixo
dos pés do castelo.
E as ondas iam e vinham
para beijar com amor e
carinho, praia.
E o barulho do mar na calada
da noite se tornava uma linda
sinfonia de amor e alegria.
Mesmo numa noite tão
sombria e ao mesmo tempo
tão fria.
Que meu coração não pensava
em lugar melhor para se está.
Do quer ali do alto do castelo
sozinho em companhia da
doce e linda solidão.
Que preenchia o enorme vazio
do meu coração. – Tiago Amaral



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