Um céu cheio de
estrela como teto era o que precisava-se. Então a me não me interessava as
noites vazias.
– O que deseja?
– Desejo o mundo,
desejo cada uma dessa estrela, elas são o meu teto. Meu caminho é a estrada e a
montanha mais próxima e bela.
Esse contato é o
que me admira é o que mim faz suspira, estou nos braços, estou no colo da mãe.
A vida é algo
sagrado, cada minuto, cada segundo, cada milésimo, o ano inteiro é um ano
sagrado.
E a sim me planejo,
me planejo para o mundo e no final me planejo para o nada, quero envelhecer
como uma árvore bem longe das doenças sociais.
E a estrada para
mim era o corpo dela como veio ao mundo. Não dava como resistir.
Não sei se a vida é
maior que a morte ou se a morte é maior que a vida. Mas o verdadeiro amor é
maior que tudo.
– O que deseja?
– Me perde pelo
mundo, me perder pela vida, não me perde em mim mesmo como a maioria das
pessoas.
– Como a sim?
– A maioria das
pessoas estão perdidas, perdidas em si mesmo, presa numa ilusão e loucas para
não sai dessa ilusão.
– Então o que é a liberdade?
– Liberdade é sai
dessa ilusão e enxergar a vida como o falcão que voa na imensidão azul do céu.
Aquilo que é nada
para a sociedade é tudo para os loucos, loucos pela vida, loucos pelo mundo,
loucos por desejarem a si mesmos no mais profundo das almas deles.
E as noites sobre o
ar livre o céu parecia um lindo guarda-chuva cheio de estrelas brilhantes e
cintilando toda sua graciosidade e vida.
E lá estava a
próxima montanha, bela, graciosa me chamando para estar mais próximo de Deus.
O calor do sol ao
amanhecer era como um abraço quente de Deus. Estava livre, um viajante, um
puma, um leão das montanhas louco para escalar a próxima montanha.
Minha ambição era
grande demais para a maioria das pessoas, eu simplesmente desejava o mundo, o
ar puro da natureza, a doce e pura serenidade da mãe terra. E isso para mim era
tudo, tudo, tudo que eu era capaz de querer.
Não desejava o
concreto, o caos caótico social, distorcido e doente, desejava cada gota de
orvalho do amanhecer. – Tiago Amaral– Tiago Amaral
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