Lembro bem quando a
conheci conhecendo então o mais puro dos encantos, puro encanto de mulher. Pura
flor de menina, pura a sensação de já tê-la visto, numa outra vida passada quem
sabe.
As vezes me
perguntaste por quer de andar tão distraído, simplesmente pela razão do meu
coração está tomado por tais sentimentos. Do genuíno e incondicional amor de
outrora ao doentio amor nascido das entranhas da paixão, tomado pela raiva,
movido pelo ciúme e pelo desejo de tela em meus braços sem pensar em mais nada.
Acompanhado pelo sentimento de posse que as vezes nem mesmo os mais sábios
escapa, me fizestes perder a tao preciosa joia. A mais rara das joias a quem
com meu coração, a jurei amar eternamente e a sim por toda eternidade. Mais fui
preso no labirinto do amor, tomado pela paixão, pelo medo de perdê-la.
– Oh minha amada,
me perdoaste – exclamei olhando para as estrelas em quanto a lua testemunhava
todo meu amor.
Fui atrais da minha
amada a cavalo imaginando tamanho desperdício vela nos braços de um outro
alguém, sem amor verdadeiro por ti.
Diante do seu
quarto exclamei seu nome ater que tu apareceste da janela tão linda com todo
seu resplendor de menina.
Como se dela
emanasse uma aura dourada repleta de ternura, calor e compaixão. Dava agonia
não tocá-la, boca, lábios, pele e cabelo. Hipnotizado por seus lindos olhos,
voltei a si, exclamei:
– Me perdoaste meu
amor, perdoaste esse coração jovem e apaixonado, que tem muito aprender e que
só a te pertence. No amor ou no mais puro sentimento de amizade que agora
também a te pertence. Nada mais importa meu amor além do seu sorriso, e que a
sim seja eternamente. Colhi essas flores para te dá minha linda donzela, te
amarei por toda eternidade, nessa e na próxima vida meu amor; a sim para sempre
minha linda donzela, te amarei Carolina. – Tiago Amaral
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