Que de beleza rara se fazia
minha amada coisa tão divina.
No amor que se faz verdadeiro
nota-se a eternidade.
De verdade então nutre-se o
amor que quando es de verdade
se faz por si só verdadeiro.
Oh graça que então do ato
de um riso nascia se como
um esplendor divino e belo.
E não havia então coisa mais
bela que ela.
Então pelos lábios fazia-se
doces e em cada traço uma
obra divina.
Faço então a toda vida o meu
coração a pertencer a ela.
Em sonhos fazia do meu mundo
o paraíso.
De louvor foi se tornando o
meu coração de amor.
Que de tão alegre a mim me
faz feliz.
Nos olhos via tal gloria que
de lindo fazia-se puros quanto
tão bonito o ato de ama-los.
Não só os olhos, mas também
a dona.
Cuja a beleza rara e divina me
soava como uma belíssima canção.
Então me restava a ama-la
como guardá-la no ato de amor
no fundo do meu coração. – Tiago Amaral
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