segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Entre A Mosca e A Besta

Não a mais o Super-Homem nos tempos atuais. Nos novos tempos o homem é uma corda estendida entre a mosca e a besta. Uma corda estendida sobre o abismo em uma perigosa a travessia, não a mais saída, não a mais lugar para ele ir. É então por si só o homem um perigo individual a si mesmo porque ele não pode voltar e nem seguir em frente.
No fundo do abismo residi os dois lados as moscas e as bestas que anseia pelo homem. A única saída do homem é o azul puro e celeste do céu. És tua única visão de salvação ou de elevação espiritual da tua própria consciência animal ou instintos animalescos que na sociedade é cada vez mais algo abominável.
O homem medíocre não acredita que o céu és tua única saída cabendo a ceder para um dos lados do abismo ou a cair diretamente nele. Fadado ao homem a viver a sua própria mediocridade não mais individual e sim social.
A única saída do homem é ceder aos próprios impulsos animalescos que o torna um ser deplorável totalmente livre de uma imagem de liderança ou de uma imagem inspiradora. O que a de amar no homem é a sua condição de liderar e de inspirar.
Sendo uma travessia faz do homem a corda que quando não cede tende a si tornar pensante. E a travar consigo mesmo uma luta ferrenha na qual ele luta para não cair no abismo ou para não ser um fim, mas sim um a caso, uma ponte, um novo começo.
A difícil luta sobre o abismo vai tornando o homem além de pensante solitário na sua crescente solidão. Na luta ferrenha para não cair e nem para se tornar um fim torna o homem capaz de perceber e reconhecer a sua própria condição.
O homem solitário é um homem desesperado ou divino quando é capaz de ver a própria mediocridade que tua raça o leva a ser. Então na luta ferrenha o homem olha para a única saída que é o céu.
Só através da sua consciência é o homem capaz de alcança-lo e através dela terá de moradas os altos picos ou montanhas. Aonde de lá verá e meditará sobre toda a condição medíocre da tua espécie animal. Se tornando capaz de pensar e refletir além dos pensamentos e impulsos nos quais residi e prende os homens medíocres.
Incapazes de pensarem além dos próprios instintos e impulsos animalescos que os tornam cada vez mais figuras decadentes da imagem humana de um homem. Na qual o único papel da tua existência é nascer, comer, beber, acasalar e morrer. De uma forma cada vez mais animalesca e abominável dentro da sociedade. Se tornando cada vez o homem digno do papel de vida de uma mosca ou de uma besta. – Tiago Amaral


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