Não a mais o Super-Homem nos
tempos atuais. Nos novos tempos o homem é uma corda estendida entre a mosca e a
besta. Uma corda estendida sobre o abismo em uma perigosa a travessia, não a
mais saída, não a mais lugar para ele ir. É então por si só o homem um perigo
individual a si mesmo porque ele não pode voltar e nem seguir em frente.
No fundo do abismo residi os
dois lados as moscas e as bestas que anseia pelo homem. A única saída do homem
é o azul puro e celeste do céu. És tua única visão de salvação ou de elevação
espiritual da tua própria consciência animal ou instintos animalescos que na
sociedade é cada vez mais algo abominável.
O homem medíocre não acredita
que o céu és tua única saída cabendo a ceder para um dos lados do abismo ou a
cair diretamente nele. Fadado ao homem a viver a sua própria mediocridade não
mais individual e sim social.
A única saída do homem é
ceder aos próprios impulsos animalescos que o torna um ser deplorável
totalmente livre de uma imagem de liderança ou de uma imagem inspiradora. O que
a de amar no homem é a sua condição de liderar e de inspirar.
Sendo uma travessia faz do
homem a corda que quando não cede tende a si tornar pensante. E a travar
consigo mesmo uma luta ferrenha na qual ele luta para não cair no abismo ou
para não ser um fim, mas sim um a caso, uma ponte, um novo começo.
A difícil luta sobre o abismo
vai tornando o homem além de pensante solitário na sua crescente solidão. Na
luta ferrenha para não cair e nem para se tornar um fim torna o homem capaz de
perceber e reconhecer a sua própria condição.
O homem solitário é um homem
desesperado ou divino quando é capaz de ver a própria mediocridade que tua raça
o leva a ser. Então na luta ferrenha o homem olha para a única saída que é o
céu.
Só através da sua consciência
é o homem capaz de alcança-lo e através dela terá de moradas os altos picos ou
montanhas. Aonde de lá verá e meditará sobre toda a condição medíocre da tua
espécie animal. Se tornando capaz de pensar e refletir além dos pensamentos e
impulsos nos quais residi e prende os homens medíocres.
Incapazes de pensarem além
dos próprios instintos e impulsos animalescos que os tornam cada vez mais
figuras decadentes da imagem humana de um homem. Na qual o único papel da tua
existência é nascer, comer, beber, acasalar e morrer. De uma forma cada vez
mais animalesca e abominável dentro da sociedade. Se tornando cada vez o homem
digno do papel de vida de uma mosca ou de uma besta. – Tiago Amaral
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