Meu plano final é me isolar no meio do nada, perto das estrelas, perto
da mãe perto do pai.
O que que eu vou deixa para trás? Simples! Um monte de tralhas
artísticas: desenhos, esboços, pinturas, escritos, pensamentos, loucuras... que
toda essa merda sirva para alguma coisa no final.
Às vezes penso em morrer velho e sábio como, Osho, e talvez louco
como, Nietzsche, porque se eu for ser lembrado algum dia que seja por ter sido
louco. Que digam: ele era um louco se isolou no meio do nada e ali viveu
produzindo bastante até o fim dos seus dias. Além de louco foi um otário morreu
amando uma mulher que nunca o teve. (Bem isso só Deus sabe) E que diga: aquele
ali era só um louco. Seus pensamentos e suas ideias não diz nada com nada. Ah
ele foi o cara sou seu fã. Ah, esse é o meu mestre. Baita inspiração aquele
cara. haters ou fãs, fale bem ou mal, mais que fale de mim para sempre. Isso é
o que importa.
Cada um enxerga a arte, de uma forma de acordo com seu nível
intelectual. Outros nada ver ou senti ao ver uma obra de arte, uma linda
melodia, um verso em uma linda canção. E quanto mais bestializado se fica mais
longe da verdadeira arte as pessoas ficam. E esse é um mal terrível transforma
as pessoas em bestas. Da minha parte o máximo que posso fazer é levar meus
sentimentos para o máximo de pessoas possível.
Sempre gostei de ser,
autodidata, era uma forma de não gasta dinheiro, de não me apegar as pessoas.
Me apego fácil as amizades e depois elas vão embora é algo ruim e cruel do
destino.
As únicas coisas que fiz foi passar bons tempos estudando arte
contemporânea no, MAM, ater hoje tenho saudade da minha turma de 2006. Hoje a
Internet ajuda de mais, mas piorou muita coisa. Hoje dá para se aprender de
tudo, cursar quase tudo pela Internet o que é uma maravilha, não tem como se
apegar a turma não se tem contato e a sim formação de escritor me veio como uma
benção.
Às vezes me vejo mais perdido hoje do quando jovem. Naquele tempo era
mais simples tinha um tipo de: "foda-se!" Para tudo, era rockeiro, era
punk, era jovem. Eu só queria viver minha vida. Não queria ser militar como meu
pai, não queria trabalhar, não queria responsabilidade, não queria pessoas, não
queria namorico, isso podia gerar filhos, filhos geraria responsabilidade,
então seria como está em um barco e amarrar uma ancora nos pés e jogar no fundo
do mar.
Não queria festa, não queria muitos amigos, só os bons e poucos amigos
os bons e poucos colegas. Só queria mesmo era está consumindo tudo que me desse
conhecimento e a sim eu era desde criança. Fui um cão faminto dentro de um
cómodo cheio de ração canina. Eu consumia tudo: radio, revistas, livros, tv etc.,
mas a escola achava terrível! O ensino médio nada mais era e é que um guia
básico de sobrevivência na sociedade.
Nos últimos anos de escola a noite minha rotina era: sai do colégio,
passar em um shopping e casa. Em casa jogava tudo por ar tirava a roupa e
masturbava um pouco, assistia tv ligava o pc e algumas vezes dava um role na
noite. Era o maior barato mim sentia um "Super Herói" não queria
pessoas envolvido nisso, era o meu segredo, era o meu mundo, minha identidade
secreta. E elas não merecia um problemático, louco e intenso em suas vidas.
Então era a mesma coisa tipo: era para protege-las. E isso me fazia eu me
sentir mais super-herói ainda. E isso era tudo que eu queria ser desde criança
um herói fictício ou de carne e osso. – Tiago Amaral
Nenhum comentário:
Postar um comentário