Mergulho de vez nesse mar que escolhi para navegar, e que se chamar
solidão. E vou ater o fundo desse mar, carregando alguma razão pode crê que ar.
E lá encontro toda a fúria que preciso e toda contentamento que necessito.
Não a diferença quando se sabe enxergar a verdade. É só questão de
aprender e buscar numa viajem ao seu, ser, interior. Mais ou menos a sim:
– Que loucura é essa Johnni?
– Não a loucura. É só eu mergulhado no meu próprio ser.
A única coisa que sempre precisei foi da minha própria vida e da minha
própria loucura. Na completa ignorância do que não me falta.
Chegou a ater as ondas e deixou elas molharem meus pés e depois deixou
esse mar me levar e me perco nas correntezas desse mar que me levar sem hora para
voltar.
Fico pensando que não a transporte melhor que a nossa própria
imaginação e a mente por alguma razão. E ela te levar de viajem para onde você
for capaz de imaginar, na sua própria solitude, no seu próprio caos interior.
Deixa eu beijar atua boca deixa eu te amar como um louco é tudo que eu
queria é tudo que eu quero. Para toda vida para todo sempre.
É um desejo profundo e mais quente que o próprio sol. E acabei me
identificando com aquela conversa entre Johnni e seu amigo.
– Você a ama mesmo?
– Sou completamente louco pela aquela mulher. Mas do quer possa
imaginar, e não consigo imagina-la com um pirado como eu.
Veja que quando os caminhos da vida se contorce e se distorce
progressivamente nada se resumi de fato. A sim como o, tempo, não é remédio
para quem está na solidão, a própria solidão é o remédio de fato. – Tiago
Amaral

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