Às vezes me sinto um completo inútil a esmo no meio do nada. Nada me
interessa, nada me importa e o que me importa nada tem valor. Não custa um
centavo porque ninguém se interessa em comprar, porque hoje não se tem mais
valor.
– O que ouve com o amor?
– Nada só não tem mais valor algum.
Chega a parecer um trágico final de um drama e não um final de uma
comédia romântica. E como filmes de terror nos dias hoje.
Queria cai na estrada e não voltar mais para o universo que vivia.
Quero o mundo que está na minha frente.
As vezes as pessoas são uma verdadeira perda de tempo e outras são
realmente verdadeiras.
Como as gaivotas que voa frente as nuvens brancas e sobre o verde e o
azul do mar, a liberdade é tudo.
– O que falta nas pessoas para se tornarem interessante?
– Uma boa doze de loucura!
Ela era sexy, sexy, mas era uma perdida, uma pobre alma perdida no
meio da estrada, certamente algum animal e a se aproveitar dela.
Uso poesia porque não nasci para falar com ninguém e isso é tudo é o
que basta. Se aventurasse pela vida, mas de forma moderada não desça a vida de
vez pela goela abaixo. Vai morrer como um tolo.
A solidão não me aborrece me acalma, mim anestesia, me dá sossego e
tranquilidade, mim fez crescer dentro desse universo que vivo. Sou um
solitário, um perdido, um problemático, um artista. Não tenho nada a mais para
oferecer alguém do quer toda essas loucuras e problemas que carrego na minha
solidão.
Os grandes homens vejo para mim como exemplo, como mestres, como
ídolos, professores, como fonte de inspiração. Os mediocres vejo como
desperdícios, inúteis, ignorantes. Errou-se a mulher que disse que todo homem é
igual.
– Então o que vai fazer agora?
– Nada, seguir pela estrada na direção do sol.
E
esse é o meu caminho, o caminho do sol. – Tiago Amaral
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