Estara tudo preto e branco. O céu já não era mais azul era cinza.
Caminhara cabisbaixo perto das ondas que ao longe parecia-se uma
silhueta. Tristonho e desolado quase que sombrio.
As ondas vinhas refrescar a praia como sempre, guiadas pelo vento. Ao
longe parecia uma tela, uma pintura a óleo, feita só com pinceladas mergulhadas
no preto e no branco. Apesar de triste era tudo tão bonito.
Refrescava-se a brisa à beira-mar, será que tinha algum amor no ar?
Areia cinza como se fosse pintada por lápis grafite, e com algumas
pinceladas de branco, pintadas pelo branco do sol.
As espumas das ondas pareciam explosões de cores brancas.
De longe a luz branca que banhara o mar dava ao mar uma pintura branca
sobre a luz claro do sol.
Pensara ele: "como pode, como pode... tudo passar a sim e
escorrer a sim entre as mãos.
Sua
sombra estara tão cabisbaixa tão desolada ao seguir seu dono tão tristonho tão
a esmo e a sim estava sua mente seus olhos que só enxergava tudo a sim naquele
momento de solidão diante do mar – Tiago Amaral
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