quarta-feira, 11 de julho de 2018

Manhas de Outono

Esteja ciente.
Cartas sem respostas.
Tristes manhas de
inverno.
Respostas esperadas
nunca vieram.
A carta dizia... a carta
dizia... a carta dizia
o que não queríamos
ouvir.
Recortes de jornal
amarelados.
Ele ainda brinca no
gramado.
Todas as manhas de
outono nunca mais
foram as mesmas.
Não dava mais para
esquecer.
Não havia mais um
motivo certo.
Coma os seus ovos
antes que esfrie.
Eu lembro... eu lembro.
Ainda posso ouvir.
Na janela as gotas da
chuva escorria.
Doces lagrimas de
Inverno.
Eu sonhava em deixar...
eu sonhava em deixar...
eu sonhava em deixar
tudo pra traz um dia. – Tiago Amaral



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