sábado, 26 de setembro de 2020

Tempos Remotos

Triste recordação sobre 
o Sol amarelado de 
primavera.
Céu de azul limão e 
um verão a caminho.

Uma carta, olhos que
se fecham em plena
tarde de Sol.
Não sabia o que dizer.
Agora são tempos
remotos.

Vidas são tão fragueis
como plumas.
Se esvai como folhas,
numa manhã de outono.
Mas ainda estará lá,
sobre a areia do amar.

Em fotos antigas,
em antigos portas
retratos.
Em um velho baú 
de madeira. 
Numa velha caixa de 
papelão na prateleira. – Tiago Amaral




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