segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Sepultura Fria

Solidão de rosas
de verão.
O Sol sobre a chuva
fina, foi quando
vi os teus olhos.

Um encontro
de olhos sobre
a fina chuva
de verão.

Folhas de outono e
nuvens que não 
se vai.
Para onde olho,
vejo os teus olhos.

As crianças que
brincam e me cercam.
Lembranças de 
outrora em uma
manha tão fria.

Teus olhos que
se foram com pétalas
que se dissipam,
com o fim da 
primavera.

Mas ainda estarei
aqui, entre as ruinas
de tumbas vazias.
Sobre a tua sepultura
fria. – Tiago Amaral



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