domingo, 13 de setembro de 2020

Ato Divino

Oh alma que de amor
vive, não condene
tal coração que de
amor suspira.
Tão longe viste minha
amada.

E em um ato tão
singelo, alcançava
minha amada o
que outras damas
não alcançava.

E o teu respirar,
divino se fazia.
E de dulçores
transformava-se o ar.
E aos olhos cabia
admirar, tal doce
alma gentil.

Doce fez-se o ar,
e de humilde fez-se
as outras flores.
E clamava-se os anjos,
pela passagem
de minha amada.
E na espera do
teu doce canto,
a escuta. – Tiago Amaral



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