quarta-feira, 30 de outubro de 2019

O Silencio das Matas

Pelas tardes
inspiradas.
Pelos girassóis
florais.

Tu me liberas,
das minhas
quimeras.
Dos desejos em
vão, desde então.

Quando teus olhos
eu vi; e neles
me prendi.
Que venha a
arvorada, as tardes
coloradas.

Não a vida sem riscos,
sem um riso livre.
Que venha as
manhãs de outono.
O vosso odor do
orvalho.

A vossa densidade
dos carvalhos
O suplicio do precipício
e o silencio das matas. – Tiago Amaral







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