segunda-feira, 28 de outubro de 2019

No Escuro Quarto 1856

A dor que rasga a alma
e a flora o coração.
As garotas de Veneza
sentadas ao redor da mesa
em pleno ano de 1856.

Anseio tanto pelos
mares pacíficos.
Até quando a minha
alma ás de aguentar?

Até quando ela
ás de amar?
As muralhas que
construí para não me
iludir, desabaram
sobre mim.

Pedirei perdão a
dama por ter me
nutrido de ilusões.
Pedirei perdão a
senhorita por ter
me nutrido de mentiras.

A noite no escuro quarto
os pés unidos dormiam.
As bocas de desejo não
se encontravam.
No escuro quarto não
dormia, então escrevia. – Tiago Amaral



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