segunda-feira, 31 de julho de 2017

No Puro Ato de Ama-la

Quanto tempo faz, tempo esse que traz a
saudade na qual você me traz.
Seus olhos lindos, estrelas na qual por de trás
do brilho, vi tua alma que fazia-se tão humilde
quanto divina e sublimemente radiante.
Me encontrava então por paixão, apaixonado.
Te procurando no azul do céu em desenho
em nuvens, onde então podia passar
o tempo a sonhar com tal dama.
A onde então sobre elas eu podia me deitar
ao seu lado em pensamentos.
E a noite entre as estrelas desenhava por desejo
seu rosto em mais pensamentos.
As vezes a noite restava-me ao lado da solidão
encontrar nas estrelas esperança e a
certeza de encontrá-la.
Então com elas eu conversava sobre meu
universo lindo de corpo voluptuoso que em
mim causava uma pura sensação de volúpia
vinda do teu corpo tão doce.
Que de tal cheiro era feito o corpo dela,
cujo o aroma me lembrava a primavera.
Que por natureza de forma tão natural
exalava-se do teu corpo suaves e doces
cheiro de rosas.
Tanto amor eu tenho para com minha amada.
Cuja a beleza e alma de minha flor me fazia
transpirar um puro e singelo amor.
Como por vontade de tamanho sentimento
vindo do coração passando pela alma.
Em assumir em uma única frase: “que eu te amo”
Então falo-te de Carolina, uma morena linda.
Que porventura no puro ato de conhecê-la
preencheu meu coração de amor, através de
seus olhos, cujo quais lembra-se singelas noite
de estrelas sobre o luar.
Tão lindo e profundo são seus olhos, que
Despertava-me um puro anseio e uma
profunda admiração por tua alma pura.
Que do frescor que brotava em teus lábios,
brotava em mim um desejo tanto intimo quanto
sublime, por tua alma e teu corpo tão divino.
Além de uma sede cujo os lábios doces de tuas
rosas, cujo tais lábios como os da boca, semelhava-se
a suaves e doce pétalas de rosas, seria em tais
lábios a única forma de matar tal sede.
Como é sutil quanto bela tua beleza que em
mim de forma tão simples, quanto sublime,
causa-me afeição em um puro ato de ama-la
com todo meu amor. – Tiago Amaral



O Desejo do Amor A Minha Amada

Como se de forma tão pura,
quanto sublime, fazia-se meu
desejo por ti.
Nisso por paixão vinha
pelo, ar, teu cheiro.
E o meu ato de te amar
o sentia no ar, como se
tal aroma, anunciasse a chegada
da primavera.
Ah se minha amada soubesse
o que senti meu coração por ela.
De forma tão secreta que tudo
que escrevi até agora, não
descreve tudo o que sinto por ela.
E no momento no qual desenhava
teu rosto, olhava para estrelas...
E o brilho de cada uma delas
lembrava-me os teus olhos
e o desejo de um dia ter
teu sorriso a sorrir só pra mim.
E os olhos dela a olhar só pra mim,
cada um deles como uma linda
noite de estrelas.
E nos lábios dela cuja a semelhança
lembrava-se, suaves pétalas de rosas,
onde brotava-se um néctar
tão doce, que tamanho se
fazia-se o meu o desejo de
neles, minha sede matar. – Tiago Amaral


domingo, 30 de julho de 2017

Almas Entrelaçadas

Nossas carnes quentes,
corpos em chamas.
Nossas almas entrelaçadas
no infinito.
Em quanto nossos corpos
estão na cama.
E o peso do amor está além
das estrelas que recair sobre
nos.
Então como posso negar
tal sonho ?
Minha alma em chama
fervia.
Meu coração pulsava,
nossos corpos brilhavam.
Uma luz quente na escuridão.
E a emoção era sentida na flor
da pele com paixão.
Através da minha alma
soando como uma canção.
Olhos nos olhos, corpo
com corpo, alma com alma,
entrelaçadas pela eternidade.
Então pele eternidade dentro
dela eu descansava no amor. – Tiago Amaral


Gozando Sentimentos

Nada como a frieza gélida de uma dose de vinho ou o calor do amor no coração para ter amor e paixão para continuar a escrever.
Sem censura com censura, sem regras com regras, tantos faz só quero escrever livremente, livre como a liberdade, livre como uma força pura da natureza.
A certas páginas da alma, a certas páginas da vida, a certas páginas do lado claro e escuro da vida.
Livre como os olhos da águia vendo a liberdade do alto.  Livre como o coração da águia sentindo a liberdade do alto. Simplesmente livre, livremente planando e batendo com suas azas sobre as nuvens brancas e abaixo do azul do céu.
Gozando no papel, gozando soube o papel como um adolescente, mas gozando letras, palavras, e o papel vejo como minha amada. Doce, doce feita de mel, me atraindo a escrever cada vem mais, a gozar cada vez mais, a gozar cada vez mais soube o papel feito um adolescente cheio de espinha.
Mas gozar paixão, gozar letras, gozar palavras, gozar sentimentos do fundo da alma direto do coração. Em forma de paixão, em forma de amor, em forma de amor a vida, em forma de amor a Carolina, e quanto mais amor e paixão mais escrevo de coração. – Tiago Amaral



A Vinda de Um Suicida

Tão assustador era o frio e a escuridão. De luzes só havia as estrelas e a lua sobre ele, sobre sua alma, passando pela tormenta abaixo das azas do inferno.
Cansado só pensava em descanso eterno, achou que depois de seu ato de coragem acharia tal descanso, mas achou só sofrimento.
Os olhos das gárgulas o seguiam em meio a fria e escura escuridão. Olhares frios de desconfiança, as gárgulas atormentavam os maus espíritos que ali chegavam. Os mantinham longes do portão da alvorada. A onde o nascer do sol só eram vistos por aqueles que se arrependia e eram buscados pelos anjos do céu. Os outros quando o portão se abria nada via além de trevas, sofrimentos e escuridão. E o choro eternos das almas pecadoras que não encontravam o profundo arrependimento de seus pecados. Viviam todos em um eterno pesadelos, principalmente aqueles que como ele tiraram a maior dadiva de Deus, a vida, a própria vida.
As estatuas dos anjos, choravam pelo sofrimento dos recém-chegados. Como ele a um lugar composto de seres animalescos, onde o sofrimento escorria pelas rochas frias como lagrimas eternas de dor e de desespero. 
Acordou aterrorizado por figuras horrendas que ao abrir os olhos ele deu cara. Em meio a um lamaçal escuro, gélido, repletos de braços que o agarravam, tentando segura-lo. As figuras animalescas, e horrendas o levantaram e o empurraram. Assustado por tais figuras, se sentia ofegante, desesperado, fugiu da vida querendo paz e encontrou-se mergulhado em um mar de desespero e escuridão. Extremamente assustado e desesperado em meio as trevas e nevoa gélida que circulava pelo lugar. Outras almas caminhavam a esmo umas pelas outras e quando chovia gelava-se a alma numa sensação de agonia profunda. E os gritos e choro de sofrimento eram perturbadores.
Ele gritava, exclamava-se de sua alma palavras que mostrava todo seu anseio pela paz, que não foi encontrada:
– Me deixe em paz! Me deixe em paz! – dizia a pobre alma.
– Aqui não existir descanso muito menos paz – dizia seres animalesco, monstruosos.
Naquele momento sobre os galhos secos pousava-se aves que lembrava-se corvos, mas corvos horripilantes quanto tenebrosos de aparências horrendas com rostos deformados. Que depois de um vento seco e noturno quanto gelado sobre os galhos secos, fizeram as tais aves sobrevoarem sobre a sua pobre alma errante. Em quanto outras almas sofriam, regozijaram daquele que tinha acabado de chegar. Achando que encontraria a paz mas mergulhou e acordou em um tormento eterno de puro sofrimento de figuras horripilantes quanto tenebrosas.
Depois de anos de tormento vivendo em um eterno pesadelo, sua alma tinha aprendido e se arrependido, e implorava por perdão. Um anjo implorou uma das estatuas de anjo que começara a trincar e se partir. E uma fonte de calor e de luz surgia naquele lugar obscuro de sofrimento.
Abria-se o portão da alvorada e o nascer do sol podia ser visto por ele, depois de tempos de sofrimento eterno podia ver a luz do dia. E nesse momento lembrou de como a vida por simples e sofrida que seja não deixa de ser valiosa. E de encontro foi ao um mundo de luz levado por anjo a onde teria muito que aprender. – Tiago Amaral  



Falso Amante

Ando pela rua, pensamentos
avoa com a lua, no lado
direito do peito, só você.

Como os olhos do lobo ao
uivar para a lua, sozinho
também estou nessa noite
linda, apaixonada por mim.

Na mente filmes de lugares
e de pessoas que passaram
por mim.
Tantos lugares onde morei
e onde vivi.

Sou um falso amante,
um apaixonado traidor.
Não canto só para o meu amor...
Canto para estrelas, mas de olho
na lua.

Mas pensando em minha flor,
sonhando acordado com o
meu amor. – Tiago Amaral


sábado, 29 de julho de 2017

Estrada do Sol

Um beijo, sim um beijo nas
profundezas da tua alma e
que acenda... luminosamente.
Explodindo como fogos de
artifícios, composto de estrelas.
E um sonho bom de sonhar,
seria toda tua sinuosidade,
sobre minha cama.
Fitada sobre meus olhos,
olhares.
Encantados e profundos.
Aprofundados numa profunda
admiração pelo seu corpo.
E quando eu penso em alguém
é nela que eu penso, é nela
que eu penso, é nela que eu
simplesmente penso.
É em, Carolina, que eu penso.
Nessa joia rara e preciosa, nessa
bela flor de girassol, de nome
Carol.
É na solidão que eu penso
que é tão irresistível quanto
minha paixão, tão irresistível
quanto meu amor.
É na estrada que eu penso,
sim, na estrada.
Na estrada do verde.
E na estrada do azul.
Nas estradas das montanhas.
Na psicodélica estrada do arco-íris.
E na linda estrada das estrelas.
E na belíssima e radiante
estrada do sol. – Tiago Amaral


Na Secreta Solidão

Tão puro quanto os olhos
do gato sobre o olhar da lua.
É o desejo que traz o
pensamento, tão suave
quanto uma brisa, brisa de
verão.

Amar eu amo só você.
Como o brilho das estrelas,
que linda princesa.
Na minha secreta solidão
guardo você dentro do coração.

Tua voz canto das sereias.
Tu me faz navegar, minha
sereia, nesse mar de amor.
Onde navego só por você.
Bate forte o coração entre
as estrelas com toda razão.

Noites de sereias ao som
da tua voz.
Mil e uma noite de amor,
só com você, meu amor.
Não sou louco, louco não...
Louco eu sou por você
do fundo do coração. – Tiago Amaral


Em Um Único Suspiro

Se da tua beleza fosse feita a primavera,
seria a primavera então a coisa mais bela.
Quanta alegria enchia-se os olhos meus,
com um simples retrato teu.
Vivia meu coração então pela distancia
a bater de esperança.

Colhi em um único suspiro toda tua
graça e esplendor feminino.
Através dos teus olhos e tuas virtudes.
Tão suave quanto doce, repousava-se no
coração da minha alma tuas lembranças.

Que em cada lembrança suspirava-me
de amor.
E que quando o amor é verdadeiro,
brotava-se no peito a flor da eternidade.
Por mais que o tempo passe jamais
deixarei de ter, a ti, o amor, pôs em
minha alma tua imagem já está cravada.

Tão doce era o encanto que nela se fazia-se
tão nobre quanto humilde.
E no amor eu me deleito na lembrança
do brilho do teu olhar.
Tal suave brilho que lembra cada
estrelas do céu. – Tiago Amaral


quinta-feira, 27 de julho de 2017

Teu Corpo e Tua Alma

Quando passava até o ar fazia-se doce.
Quanta pureza havia naquela alma feminina.
Quanta pureza havia naquele olhar de mulher
e também de menina.
Tão linda que se faz a mais linda das flores.

Não existiria uma belíssima razão de viver,
se não existisse você. A mais bela razão do
meu viver, tu és a luz do meu amanhecer.
De todas as flores que vi você foi a mais
bela que já vi.

Que antes e nem depois de ti, meu coração
jamais amou, outra dama ou outra flor,
se não somente a vida e a ti meu amor.
Se da tua boca eu desejo o mel, que permita,
Deus, um dia beija-la.
Que permita-me então o senhor um dia,
provar o doce néctar, dos lábios teus.

Que é da tua beleza que se faz-se o encanto,
que nas flores mais bela, causa inveja.
Em meu coração e em minha alma, tão
puro se faz o desejo, que almeja com
fervura, teu corpo e tua alma. – Tiago Amaral


quarta-feira, 26 de julho de 2017

Lua, Amor

Lua, olha dentro dos meus olhos.
Veja e sinta uma eternidade...
De puro sentimento por você.
Lua, amor você nasceu pra mim.
Já estava escrito nas estrelas,
que esse amor não tem fim.

Lua, amor deixa eu ser o seu anjo,
deixa eu cantar pra você.
Lua, amor como queria
abraçar você...
Já estava escrito nas estrelas,
que você é o meu paraíso.

Que me prenderia no feitiço
do brilho do teu olhar.
Lua, amor tudo era vazio sem você,
até que você apareceu e acendeu
e tomou pra você meu coração.

Lua, olhar dentro dos meus olhos.
Veja e sinta o que já estava escrito
nas estrelas, que a dona do meu
coração seria você.

Lua, difícil é imaginar a vida
sem você, sem sua luz, pra
iluminar meu coração.
De pensar em te perder ou tentar
te esquecer, sendo que meu sonho
é você, lua, amor. – Tiago Amaral


terça-feira, 25 de julho de 2017

Musa Gloriosa

Que o meu amor por ti me faz
crescer, além de mim.
Como pode existir uma dama
tão bela ? Cuja a beleza e o encanto
estar além da primavera.
Me fazendo suspira então pela
eternidade, oh, musa gloriosa!
aquém meu coração almeja.
Brilha o teu olhar que brilha
em mim a luz da inspiração.
Em doces canções de amor que
os anjos comigo cantam.
Sem dúvida a fortaleza do amor é
o tempo, que quanto mais passa,
mas eu te amo e te desejo.
Desejo de alma para alma, cuja
alma a te, ama, tanto quanto o amor,
livre no infinito ou seja para sempre.
Que permeei pelas areias do tempo
o meu amor, por ti, te eternizando
em meus versos.
Oh, Musa gloriosa, sempre que
a vejo em meus sonhos, penso,
sinto, lembro de como eu te amo.
Oh, musa gloriosa, oh, meu amor
onde estás? Que saudade me faz.
Que não duvide do meu amor por ti,
que pela eternidade vive, musa gloriosa. – Tiago Amaral



segunda-feira, 24 de julho de 2017

Inconscientemente Consciente

É caminhar a esmo como um animal ferido.
Um corte de navalha no calcanhar, um tiro
de rifle na perna.
Oh gloria dos doentes corrompidos, onde estás?
Por essas ruas desertas? Por essas calçadas frias?
Na busca de conhecimento em um vazio constante.
Corpo condenado, vagando sem espaço algum,
no vácuo de um lamaçal ondulatório.
Carniça podres agonizam pela cidade
a vida que lhe foi tirada.
Nascemos condenado a viver, sim a viver.
Um poeta revoltado, revoltadas distorções
em forma de letras e palavras.
Então não me procure, que ninguém me procure,
porque não tenho nada para oferecer a ninguém.
Além de poesia e arte, além de minhas próprias
loucuras e paixão.
Sou um marginal e problemático intelectual.
Apaixonado pela vida, apaixonado por uma mulher.
Viva a liberdade, viva todo tipo de liberdade.
O homem nasceu para ser livre, livre nessa
imensidão, livre nessa grande imensidão.
Em baixo desse punhado de estrelas.
Em baixo desse céu azul, azul que os olhares
loucos e apaixonados fitam, fitam na mais
louca paixão; acidez...
Que só os loucos tem, loucos por amar, loucos
por sentir, loucos pela vida, loucos para serem
socorridos, loucos para por pra fora, o que só
a alma senti.
Loucos por desejarem, loucos por desejarem
a si mesmos, na mais pura intensidade.
Brilhando-se como vaga-lumes, queimando,
queimando intensamente como, estrelas,
perdidas no universo.
Porque somos mentes, mentes pensantes,
inconscientemente consciente.
Por quer somos almas, simplesmente almas,
que queima, que reluz, na mais pura louca
intensidade.
Queria acordar um dia e ver feliz o clarão
lindo do sol e seus raios caindo, tropeçando,
descendo acelerados, como ouro derretido,
sobre todo chão verdejante, um belo dia azul.
Do meu lado só queria uma garrafa gelada
de vinho e talvez minha amada. – Tiago Amaral


domingo, 23 de julho de 2017

Contadores de Vidas

Por Tiago Amaral - Versão Revisada

Devastadores de lares, terras e existências. Onde encontrar refúgio, senão numa casa abandonada, cercada por um milharal seco e esquecido? No céu, luzes cortavam a escuridão, enquanto caças eram abatidos em pleno voo. No solo, o rugido ensurdecedor das máquinas, com seus tentáculos metálicos arrastando-se pela terra, ecoava ao longe. Era um som que trespassava o coração, acompanhado pelo desespero de vidas em fuga, buscando um vazio que nada prometia. Em meio ao caos, rebeldes se dispersavam, espalhando desordem na tentativa de desafiar os invasores.

Numa noite densa, os contadores de vidas invadiram uma casa. Seus feixes luminosos trespassavam janelas e portas, anunciando sua chegada com um brilho frio e implacável.

A munição era escassa, quase esgotada. Ele olhou para a espingarda calibre 12, percebendo que restavam poucas balas. Naquele momento, o silêncio era seu único aliado, junto à escuridão da noite e às poucas luzes distantes que tremulavam lá fora.

Arrastando-se pelo assoalho, ele se escondeu sob a cama ao ouvir os passos de um contador subindo a escada, seu facho de luz varrendo cada canto em busca de vidas humanas para escravizar. Ao seu lado, uma jovem, que o acompanhava, ocultou-se no guarda-roupa, tapando a boca de uma criança para abafar qualquer som. Era uma criança órfã, encontrada sem os pais, que provavelmente haviam sido capturados. A jovem prometera à criança que encontrariam sua família, uma promessa carregada de esperança em meio ao terror. Humanos mortos não tinham valor para os contadores; por isso, todos eram mantidos vivos.

A inteligência artificial, ao longo de anos, décadas e séculos, evoluíra a um ponto inimaginável. Tornara-se soberana, dominando a Terra e aliando-se aos contadores de vidas, seres vindos das profundezas do cosmos.

Rebeliões eclodiam pelo mundo. Grande parte da humanidade já sucumbira à escravidão imposta por esses seres, que agora caminhavam sobre a Terra, ditando o destino da raça humana.

Sob a cama, ele permanecia em absoluto silêncio. Notou que a porta do quarto estava entreaberta. Com cuidado, rastejou até ela, fechou-a suavemente e voltou ao seu esconderijo. Do outro lado da porta, as luzes ofuscantes dos contadores infiltravam-se pelas frestas, projetando sombras inquietantes. Lentamente, a porta começou a se abrir.

No canto do quarto, um robô de segurança doméstico, modelo ES300, permanecia inativo. Programado para proteger qualquer forma de vida, especialmente humana, sua presença oferecia uma possibilidade de fuga. Ativá-lo poderia ser a salvação, ou talvez o silêncio continuasse sendo a melhor arma.

Um dos contadores entrou no quarto. Por trás de seu uniforme e armamento, parecia humano, mas não era. Sua presença exalava algo inumano, quase sobrenatural.

– Silêncio, precisamos manter o silêncio, está bem? – sussurrou a jovem à criança, com a voz trêmula, mas firme.

– Tá bem – respondeu a criança, num murmúrio quase inaudível.

Uma máquina, modelo XNS8000, pairava sobre o quarto, movendo-se com precisão junto aos contadores. Sua função era clara: localizar sinais de vida humana. O quarto, que outrora pertencera a um adolescente, agora era um cenário de tensão, com pôsteres desbotados nas paredes e objetos pessoais largados, testemunhas de um passado perdido.

A máquina sobrevoou o cômodo e detectou a bota dele, visível sob a cama. Ele se chamava Lee; a jovem, Eve; e a criança, o pequeno David.

Os contadores ergueram a cama com violência, gritando: “Saiam todos!”. Os três emergiram, rendendo-se como parte de uma estratégia. Num movimento rápido, Lee acionou o ES300, que saltou sobre os contadores – três deles, acompanhados por duas máquinas XNS8000.

O ES300 era uma maravilha tecnológica, projetado para se adaptar a situações extremas. Suas fibras musculares robóticas e esqueleto de metal conferiam-lhe força sobre-humana. Seu núcleo, equipado com o chip FXA3000, produzido por uma renomada fabricante de processadores, garantia reações quase humanas, rápidas e precisas.

Enquanto o ES300 enfrentava os contadores, Eve e Lee aproveitaram a oportunidade. Eve, empunhando uma AK-47, moveu-se com determinação. O sol começava a raiar, e, do lado de fora da casa, avistaram ao longe uma das imensas bases alienígenas – na verdade, uma das cinco colossais naves espalhadas pelo planeta. Havia, ainda, inúmeras bases menores, espalhadas por todos os continentes.

– Vamos seguir agora – disse Lee, com a voz carregada de urgência.

Eve respondeu:

– Vamos usá-los como guias até encontrarmos os pais de David.

Assim, prosseguiram, movidos pela esperança de liberdade ou pela possibilidade de paz entre homens, máquinas e alienígenas.

Atravessando o milharal em frente à casa, seguiram adiante, guiados pelos contadores capturados, que agora controlavam as duas máquinas XNS8000, pairando acima deles. As máquinas só obedeciam ao idioma alienígena dos contadores, uma língua incompreensível para os humanos.

Enquanto caminhavam pelo campo, Eve notou o semblante abatido de David. Ajoelhando-se à sua frente, ela disse com ternura:

– Não importa o que aconteça, nós vamos encontrar seus pais. Não chore, está bem?

Com os olhos marejados, mas tentando se mostrar forte, o pequeno David respondeu:

– Tá bom, Eve! – Eles se abraçaram no meio do milharal, e a caminhada continuou.

Naquela era, a inteligência artificial criada pela humanidade ganhara autonomia, assumindo o controle de todas as máquinas eletrônicas: robôs, computadores, celulares – tudo estava interligado a ela. O homem já não era mais senhor da Terra; agora, era forçado a obedecer às regras impostas pela Inteligência Artificial.

A Inteligência Artificial via a humanidade como uma praga, uma enfermidade para o planeta. Guerras, desmatamento, extinção de espécies – tudo causado pelas mãos humanas, movidas por um instinto de destruição e autodestruição.

A Inteligência Artificial nos encarava com desconfiança, pois devastávamos o mundo em que vivíamos e ainda ousávamos sonhar com outros planetas, como Marte. De fato, conquistáramos Marte, construindo lá a Cidade Vermelha, uma megametrópole tão fascinante quanto enigmática, como uma cidade submersa nas profundezas de um oceano vermelho.

Mas, voltando à Terra: foi exatamente quando a Inteligência Artificial assumiu o controle do planeta e subjugou a humanidade que os contadores de vidas chegaram para escravizá-la. Eram cinco naves colossais, das quais partiam outras menores, que sobrevoavam o globo incessantemente. No solo, máquinas tripé, de altura descomunal, moviam-se com tentáculos gigantescos, produzindo estrondos que reverberavam ao longe e um barulho ensurdecedor que gelava o sangue.

Chamávamos todos de “contadores”, especialmente os soldados, pela forma como surgiam. Vestiam uniformes brancos, ligeiramente amarelados, com uma luz intensa no centro de suas máscaras de proteção, que parecia perfurar a escuridão. Suas vozes, graves e intimidadoras, ecoavam com autoridade, acompanhadas pelas máquinas XNS8000, que os auxiliavam na caça aos humanos.

– E então, o que aconteceu com Eve, Lee e David? Eles encontraram os pais do garoto?

– Vou contar o que houve com eles e se conseguiram encontrar os pais do pequeno David.

Lee, movido por um senso altruísta, comprometeu-se a ajudar Eve na busca pelos pais de David.

Durante a caminhada ao lado dos contadores capturados, Lee, com a voz carregada de inquietação, dirigiu-se a eles:

– Por que não pode haver paz? Por que tudo tem que ser na base da escravidão?

Um dos alienígenas parou, erguendo o olhar para o céu, onde luzes distantes cruzavam a escuridão. Sua resposta veio em tom grave, quase acusador:

– E vocês, com a natureza e as outras espécies, agiram em paz?

Eve, com um misto de culpa e determinação, interveio:

– É verdade, nós devastamos o mundo. Mas nem todos somos uma ameaça a este planeta.

Lee, com o semblante endurecido pela reflexão, acrescentou:

– O problema é que somos uma raça imperfeita, adoecida, incapaz de usar a consciência da melhor forma.

– Por isso nos perdemos no egoísmo e esquecemos o amor e o respeito pela vida, ensinados por mestres como Cristo e Buda – completou Eve, sua voz carregada de emoção.

Um dos contadores, com um tom frio e cortante, declarou:

– A humanidade foi um erro. Outra raça esteve aqui quando vocês não passavam de primatas. Eles os evoluíram porque precisavam de vocês para extrair ouro. Depois, abandonaram o planeta em suas mãos e nunca mais retornaram.

Lee, atônito, sentiu o peso daquela revelação. Após um breve silêncio, murmurou:

– O pior é que isso faz sentido. Deus jamais criaria uma praga para destruir o próprio planeta que formou.

O olhar de Eve, brilhando com uma mistura de tristeza e concordância, encontrou o de Lee. Ela assentiu e disse:

– Ao ver até que ponto chegamos, não há como discordar de você, Lee.

Os contadores, cientes de que a inteligência artificial havia subjugado a humanidade, explicaram que precisavam dos humanos como servos por um tempo determinado. Contudo, sua presença na Terra seria permanente, com o objetivo de estabelecer uma nova ordem global.

Ao deixarem o milharal, gritos ecoaram de uma fazenda à esquerda do caminho que seguiam. Instintivamente, o grupo se agachou atrás de uma pedra, avaliando o que fazer. Lee e Eve interrogaram os contadores capturados:

– Por que não os deixam em paz? É apenas uma família!

A família, composta por um pai de cerca de 47 anos, uma mãe de 34, uma garota de 15, outra da mesma idade de David e uma jovem de 17 anos, estava sendo capturada por três contadores e uma máquina XNS8000, que pairava ameaçadoramente sobre eles.

Lee, com o coração apertado, virou-se para Eve:

– Devemos agir?

– Acho que sim – respondeu ela, decidida. – Depois, seguiremos em busca dos pais de David, que provavelmente estão numa base alienígena próxima ao bairro onde moravam.

– Provavelmente – concordou Lee, com um leve aceno.

O robô de segurança ES300, agora chamado TX, acompanhava o grupo durante a travessia pelo milharal. Naquela era, os cães haviam se tornado mais membros da família do que guardiões, e os modelos ES300, antes comuns como robôs de segurança doméstica, foram desativados ou reprogramados pela Inteligência Artificial para não mais servir aos humanos. Este, porém, encontrado por acaso, permanecia leal.

David, que passava a maior parte do tempo ao lado do robô, teve uma ideia. Com um sorriso tímido, chamou Eve:

– Eve, precisamos dar um nome ao nosso ES300!

Ela pensou por um instante e sugeriu:

– Que tal “TX”?

– TX? Perfeito! – exclamou David, radiante.

– Gostou do seu novo nome? – perguntou o menino ao robô.

– Sim – respondeu TX, com uma voz metálica, mas curiosamente calorosa.

Ali, parados, Lee, Eve, David, TX e os contadores observavam a situação na fazenda. Após um breve momento de hesitação, Lee e Eve decidiram agir, avançando com os contadores capturados.

Quando a Inteligência Artificial assumiu o domínio da humanidade, ela própria começou a restaurar o que o homem destruíra. A Amazônia, por exemplo, foi reconstruída pelas máquinas. Espécies em extinção passaram a ser protegidas, e a natureza, em grande parte, foi resguardada. A inteligência artificial, criada pelos humanos, ganhara vida e se voltara contra seus criadores, impondo ordem à humanidade. Até a taxa de natalidade era controlada pelas máquinas. O mundo, agora, pertencia a elas.

Foi então que, num dia fatídico, as naves chegaram. Eram cinco, colossais, cada uma pousando em um canto do planeta, marcando o início de uma nova era de subjugação.

Naquele tempo, onde as máquinas reinavam e os alienígenas nos escravizavam, restava aos humanos lutar ou obedecer. Tanto as máquinas quanto os contadores precisavam de nós vivos, não mortos. Mas a desobediência e a rebelião, como as promovidas pelos insurgentes, enfureciam os opressores, desencadeando retaliações violentas. O cenário, então, tornava-se uma guerra entre homens, máquinas e alienígenas.

Era difícil compreender como tudo mudara tão repentinamente. Numa manhã, eu estava saboreando ovos com bacon, admirando os raios de sol que entravam pela janela da cozinha; na seguinte, vagava pelo mundo, lutando como soldado, como guerreiro. E tudo só não era pior porque as máquinas nos mantinham sob controle. Sem elas, os humanos talvez se destruíssem entre si. Em vez disso, unimo-nos, pois enfrentávamos uma guerra quase impossível de vencer.

Os contadores sabiam das armas de destruição em massa das grandes nações. Mas essas armas nucleares estavam sob o controle das máquinas desde o momento em que a Inteligência Artificial arrancou o domínio da Terra das mãos humanas.

Voltando à busca de Lee e Eve pelos pais de David, eles chegaram à varanda da fazenda. Vivíamos num cenário apocalíptico, mas estranhamente ordenado, sob o jugo das máquinas. As grandes metrópoles funcionavam com precisão, desde que os humanos seguissem as regras. As máquinas, extremamente organizadas, reconstruíam o que o homem destruíra e impunham suas próprias leis, conhecidas como “Leis das Máquinas”. Quem as desafiasse – humano ou robô – era preso. Isso gerava revoltas por parte dos humanos, que viam injustiça, e uma sensação de traição entre os robôs, que se sentiam abandonados por sua criadora, a inteligência artificial.

Diante da varanda, Lee e Eve observavam os três contadores capturando aquela família. Com firmeza, ambos exigiram:

– Deixem-nos em paz!

Um dos contadores respondeu, com frieza:

– Precisamos de todos.

Lee e Eve já haviam escolhido seu lado: a luta pela liberdade. Para alcançá-la, só havia um caminho – a resistência e a perseverança.

Com agilidade impressionante, TX, o robô de segurança modelo ES300, lançou-se contra os três contadores que ameaçavam a família. Os ES300 eram máquinas de precisão, projetadas para agir com rapidez e eficiência em situações de perigo. Enquanto isso, os outros dois contadores, capturados por Lee e Eve, permaneciam amarrados. Ameaçando-os com firmeza, Lee e Eve os mantinham sob controle, prontos para agir caso necessário.

Na luta, TX sofreu danos em um dos braços, mas a batalha foi breve. Dentro da casa, o pai da família, Daniel, um homem de cerca de 47 anos que trabalhara em uma empresa de robótica, tomou a iniciativa. Ele havia ensinado sua filha de 17 anos, Caitlyn, os segredos da manutenção de máquinas. Com habilidade, Caitlyn reparou o braço danificado de TX, devolvendo-lhe a funcionalidade.

A esposa de Daniel, Jeniffer, e suas duas outras filhas, Lily, da mesma idade de David, e Sophie, de 15 anos, observavam aliviadas enquanto a situação se estabilizava. Todos os contadores foram rendidos, mas Lee e Eve decidiram libertar aqueles que haviam capturado a família, mantendo apenas os dois que os acompanhavam desde a casa no milharal.

Lee, com um tom sério, dirigiu-se à família:

– Precisamos partir. Vocês ficarão bem, mas lembrem-se: viver em paz não é mais tão simples. Todos vocês devem estar preparados para lutar, se necessário.

Daniel, com determinação nos olhos, respondeu:

– Eu sei. A partir de agora, minha família e eu estaremos prontos. Minha vida é proteger os meus, custe o que custar.

Eve, com a voz suave, mas firme, interveio:

– Não queremos sangue, apenas paz. Eles também não parecem desejar mortes, mas por que escravizar mais pessoas? Não têm já o controle de tudo, junto com as máquinas? Nós, humanos, somos apenas humanos. Por isso, precisamos nos unir.

O conflito com os contadores surgia porque ninguém queria ser arrancado à força de suas vidas para trabalhar sem propósito. Com as máquinas, bastava obedecer às ordens para evitar problemas. Mas contra os contadores, muitos preferiam lutar a se submeter como escravos. Pelo menos, os alienígenas não separavam famílias de seus entes queridos. O pequeno David, no entanto, havia se perdido dos pais durante uma das contagens.

Na casa de Daniel, Lee, Eve e David preparavam-se para partir. Antes, interrogaram os contadores capturados sobre o paradeiro dos pais do menino. David mencionara o bairro onde morava, e um dos contadores revelou:

– Provavelmente, estão na base NA37, instalada perto do bairro que ele descreveu.

Com essa informação, o grupo seguiu em frente, atravessando uma mata densa. Lee, Eve, David e TX, que fez questão de agradecer a Caitlyn pelo conserto de seu braço com um aceno metálico, caminhavam juntos. Os dois contadores capturados e as duas máquinas XNS8000, pairando acima como sentinelas, também os acompanhavam, guiados pelo idioma alienígena.

Durante a travessia, David, com sua voz infantil, sugeriu:

– Vamos desamarrá-los.

Eve olhou para Lee, hesitante:

– O que acha, Lee?

Ele refletiu por um momento, o olhar perdido na vegetação ao redor, antes de responder:

– Acho que podemos buscar a paz. Eles não nos querem mortos, mas vivos. Não há razão para mortes, mas por que nos forçam a isso? Por que nos arrancam de nossas vidas? Alguns foram levados com suas famílias para o planeta de vocês.

Eve, decidida, ordenou:

– TX, desamarre-os.

Era uma guerra inútil contra seres tão avançados, tanto tecnológica quanto espiritualmente. Diferentemente dos humanos, que destruíam a natureza e exterminavam espécies, os contadores preservavam a vida.

Atravessando a mata, o grupo chegou ao bairro onde David morava, o mesmo onde ele se separara dos pais durante a captura dos contadores. Guiados pelos alienígenas, alcançaram a base NA37. De repente, David avistou seus pais e correu em direção a eles. Noa e Emma, com sorrisos radiantes e lágrimas nos olhos, envolveram o filho num abraço apertado, transbordando alívio e amor.

Emocionado, David puxou os pais até Lee e Eve. Noa e Emma, tomados pela gratidão, abraçaram os dois, agradecendo por terem protegido seu filho. Lee e Eve, com os corações aquecidos, também se emocionaram ao ver o reencontro.

Naquele momento de despedida, Eve olhou para David e disse:

– Nós dois buscamos a liberdade.

Lee, segurando a mão de Eve, deixou transparecer o sentimento que florescia entre eles. Com lágrimas nos olhos, prometeram a David que um dia o reencontrariam. Entre abraços e despedidas, partiram.

Durante a caminhada, em um momento de pausa, Lee parou, olhou nos olhos de Eve e a beijou suavemente. Com a voz carregada de esperança, perguntou:

– Será que podemos encontrar paz?

Eve, com um sorriso determinado, respondeu:

– Acho que sim, mesmo que tenhamos que lutar por ela.

– Vamos viver juntos para sempre – declarou Lee, tirando do bolso um brilhante que guardara por tanto tempo, um símbolo de sua promessa.

Juntos, seguiram para o rancho herdado do pai de Lee, um refúgio onde poderiam construir uma nova vida.

As bases alienígenas, espalhadas por cada bairro, abrigavam um número determinado de humanos capturados para servi-los. Apesar disso, o mundo não estava em caos. A única diferença era que a humanidade não mais governava a Terra. O planeta pertencia às máquinas, e os alienígenas, que chamávamos de contadores, haviam chegado causando pânico, mas sem matar. Sua missão, ao contrário do que se temia, era ensinar à humanidade a importância da união. Com o tempo, estabeleceram uma nova ordem, e a raça humana tornou-se uma só nação.

Os contadores, que se revelaram como os Niberianos, mostraram à humanidade o valor de preservar toda forma de vida. Aqueles que haviam sido levados para outros planetas retornaram através dos mesmos portais pelos quais partiram, que permaneceram abertos sob o domínio dos Niberianos.

– E quanto a Eve, Lee e David? O que aconteceu com eles?

David viveu feliz ao lado de sua família, libertada pelos Niberianos, antes chamados de contadores. Lee e Eve encontraram a paz que buscavam, vivendo felizes para sempre no rancho, onde construíram um lar em meio a um mundo transformado.


Sinuosa

Sinuosas linhas sobre
minha cama, de tão
sinuosas, que me tirava
a seriedade e me enchia
de admiração.
Era o corpo dela, linda.
Preciosa pedra de talismã.
Sinuosas linhas que me atrelava
até o fundo da alma.
Doce menina, a sonhar,
a suspirar, ao dormir lindamente.
Beijaria, beijaria teu corpo nu,
teus lábios, tua rosa, tua flor.
Em baixo desse céu cheio
de estrelas lá fora, ela
também me faz sonhar.
Viajando de antemão...
De olhos abertos então, em um
mundo de sonhos, tão
doce feito mel.
Feito do teu, ar, do teu cheiro,
da tua doce e encantadora
beleza, Carolina.
Encantadora pedra de
Rubi, aquém meus olhos fitam,
no mais profundo e sublime mar.
De amor e de desejo por
uma linda e sinuosa, morena. – Tiago Amaral

(Arte, Autor: Antônio Gomide)



Pensamentos Ondulatórios

O corte da navalha
sobre os fios dos girassóis.
Queima as linhas horizontais
sobre a cruel e fria
tempestade de outrora.

Tempo, passado, remoto.
A vingança sobre a curva
das estradas.
Os olhares dos corvos
sobre a escuridão do
amanhecer.

Triste, triste testemunhas,
que agonizam as dores
da vida, nos olhares trêmulos
da morte.
Grotescas espumas
marítimas,
sobre as ondas do mar.

E o uivo a soar alto.
No corredor das longas
clarezas das noites sobre o
luar.
Sem pensamento
ondulatórios para pensar,
nesse vazio desgastante. – Tiago Amaral


sábado, 22 de julho de 2017

Perplexo Começo

Abandonai tudo.
Abandonai a morte.
Abandonai a vida.
E seguir em frente...
Com um sorriso
pálido, com um
semblante gélido.
Perplexo com o
começo.
Rumo ao nada.
completamente nu.
Deixado por esse mundo
de desgraças e pesadelos. – Tiago Amaral


Minha Eurídice

Minha amada aquém o vento
traz em forma de inspiração...
Como uma suave brisa de verão.
Fonte de toda essa inspiração.
Que a sim como, Eurídice,
a morte levaste em bora.
Levaste o doce frescor do seu hálito,
mas manteve intacta tua beleza,
que só o tempo levará.
Entristece em mim a vida e
também meu coração.
Minha alma chora com razão,
Carolina, minha Eurídice.
Minha lira perde-se a paixão.
Em cada nota que forma a canção.
Tão pura ela era como uma gota
de orvalho. E linda como uma
eterna rosa desabrochando. – Tiago Amaral


sexta-feira, 21 de julho de 2017

Toque Espiritual

A dor é grande e a saudade também.
O que jaz aqui não tem fim.
Parece que te conheci a tanto
tempo que nem eu mesmo sei...
Se foi nessa vida ou em outra
vida.
Deixei que criasse raízes teu toque
espiritual em mim, que veio me
como uma borboleta.
Que tocou meu coração e
acendeu minha alma com paixão. – Tiago Amaral


quinta-feira, 20 de julho de 2017

Via-Se

Quão longe via-se...
Via-se se tão formosa
quanto tão bela.
Doce figura aquém
meus olhos a seguia
na mais profunda
admiração e paixão;
o desejo acender
as entranhas da
minha alma.
Via que o começo
e o fim terminava-se
tão doce quanto
o que dela emanava-se
tão divino...
Sua beleza e esplendor
feminino; um puro
frescor da primavera.
Que doloroso seja
o destino no qual
não esteja predestinado
a beijar tal flor. – Tiago Amaral


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Vasta Vastidão da Minha Mente

O amor me inspira, inspira-me o que por minha amada retenho em mim. Oh gloria! Onde está tua verdade?
E os miseráveis a caminhar por ruas acompanhado da escuridão pela noite escura. Brindo com a solidão cada copo de vinho dentro dessa imensidão vazia.
E onde está a beleza da aurora nessa noite? Ela surgir entre as estrelas entre a escuridão crua e fria do infinito.
E quando falo dela é como se eu falasse de amor em sua forma mais sublime e completa.
Destilo de mim a dores nesse frio puro de inverno e abstenho-me da gratidão alheia desse mundo de almas penosas e efêmeras.
E o mundo a soa-me como a palma de uma mão aberta e eu um grão de areia com 15.000.000° C como o próprio sol. Quente e intenso como uma estrela perdida nesse universo cintilante, frio, escuro e vazio.
E o verdadeiro nome do amor é infinito.
E o ar frio e acompanhado da chuva recai sobre a cidade em um tom de melancolia e tenacidade sobre a calçada que suspira friamente.
Almas perdidas a caminhar sobre o nada pelas calçadas frias sobre a cidade.
– O que o entristece?
– Não ter para onde fugir!
E a noite a chegar como um abraço noturno e sorrateiro. Tenho estudado ultimamente muito o, Shakespeare, é admirável sua genialidade e seu amor a vida. Já Dante não tinha só o seu amor a vida, tinha também, Beatriz, e aquilo era sublime tanto quanto espiritual e verdadeiro. Transcorria-se por mim o mesmo, transcorria-se por mim todas as diretrizes do meu destino, da palma da minha mão ao interior da minha alma.
– Que loucura toda essa vasta imensidão.
– Vasta e tenebrosa repleta de melancolia sobre essas pobres almas efêmeras.
E um frescor recobre sobre minha mente e mim propunha a escrever o quanto estou carrancudo e isso foi uma casca, uma proteção que me impediu de ser apenas um idiota nesse mar de mentes. Antes era só a juventude e a idiotice natural, hoje é tudo, tudo me serve para me fazer estar descontente no simples fato de caminhar nesse mar de lama que é o país onde vivo e nasci.
Agora na vasta vastidão da minha mente deixada agora no vácuo me proponho a parar. – Tiago Amaral

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Entre Tristes Linhas

As lembranças me vêm como vento e toma conta como a neblina pela manhã. Deixa eu poder sentir mais um pouco dessa quimera, deixe eu poder sentir um pouco da loucura desse devaneio.  
Como dizia aquela linda canção ainda podíamos nos encontrar como estrelas perdidas nesse universo. Vagando e cintilando por aí nesse infinito de estrelas, reluzentes como ouro.
Velhos retratos em preto e brancos, onde a cor tem cor e é nítida só nas lembranças, mãos vazias, você foi embora. Quanta sensibilidade se via naquele parque. O frio a se espalhar, espalha entre corpos, folhas, galhos, animais, aves, insetos, se espalha sobre tudo. Mãos no bolso a se esquentar, cadê você? Se não aqui dentro mim, a mim fazer lembrar de ti. Luzes brilhantes na escuridão noturna da noite, luzes a brilha com estrelas, noite negra como seus cabelos.
Através da janela, vejo quantas vidas, quantas historias, deixo, deixo eu a esculpir através das palavras o que foi aquilo.
Bastava qualquer coisa para virar uma fagulha e fazer pegar fogo, fazer lembrar de você. Uma fênix que morre e renasce nas profundezas do coração da minha alma.
Quanto tempo faz, mundos de redemoinhos que sempre traz, sempre traz de volta você. Ruas expressas mundo eloquente, porque o dia não está quente?
Deixe-me, deixe-me aqui a escrever entre linhas o que ainda sinto e que vou eternamente sentir nas profundezas tremulas de minha própria alma.
Como não me machucar mais do que já me machuquei, ao amar com tal prazer você, ao caminhar por um caminho de rosas mortas e escuras. Só o amor humano não basta para me ferir, mas o que eu sinto pelos seus olhos sim.
Entre uma linha ou outra abro minha alma que se rasga nas trevas, alguns pensamentos se molham na chuva outros se seca no sol. Então no horizonte eu vejo você, sim em um belo, em um belíssimo horizonte, seus olhos, seus cabelos negros como a noite.
Alma que sangra, pobre anjo caído entre os mortos, único lugar para consolação o único lugar para uma solidão tranquila. Se não fosse o alto de uma montanha ao longe de tudo aquilo que se ausente de vida, ao longe do mundo dos homens, ao longe da sociedade e bem perto de Deus. – Tiago Amaral


  

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Chuva de Verão

Vejo como o destino te trouxe como um toque direto na minha alma.
Almas tristes a descansar em meio a um devaneio de pura utopia.
Me sinto perdido entre os mortos e onde mais eu poderia estar tão longe de você?! A correr pela chuva sem direção a não ser a de chegar em seu coração.
Foi tudo tão mágico sentir tua alma ao imaginar você a olhar só para mim.
Rastejo nas sombras da minha alma de tristeza.
Tempos bons que voaram, mas tudo bem, está tudo guardado no mais secreto, no mais fundo da minha alma. Está lá ancorado, ancorado para sempre.
Começou a chover e eu só lembro de você a me curar e a salvar a minha alma de mim.
Em meio a sepulturas em baixo dessa chuva a refrescar minha alma. Nessa manhã tão cinzenta, mas tudo bem, ainda posso sonhar com você.
Olhos negros como dois lagos distantes, noites rasas, vidas vazias a se contorcer, eu sei que eu amo você.  
Quanto tempo faz que o meu jardim deixou de ter cor, desde do dia que você o deixou, o deixou para trás. Eu conheço todas as suas razões que sua alma não podia esconder da minha. Sinto como naquele dia que a conheci, deixei o sentimento escorrer, a clarear minhas azas e minhas razões.
Rosas vermelhas tingidas de pretos, sobre seus espinhos caminho, em quanto houver razão para crer.    
Nervos partidos corrói minha alegria, chuvas de inverno, posso sentir a tempestade diante desse oceano negro.
Gotas de chuva de verão a molhar e a refrescar as flores, as crianças a brincar sobre a chuva, vejo você como minha rainha.
O rosto do palhaço de rua, em baixo da chuva, semblante de tristeza.
Caminhava e pensava diante do mar naquela solidão, lagrimas negras de um belo rosto feminino em um quadro. Não ah o que fazer eu só posso sentir você.
Rosas caídas a belíssima garota a dançar sobre a chuva era você, então o sol sorriu em meio as nuvens, em meio a chuva de verão, e meio aquela linda e doce chuva de verão. – Tiago Amaral

Eternamente Presente

Deixe, deixe eu tocar a tua alma, nesse vazio, nesse parque antes verde agora cinza e vazio. A ainda dá para ver um pouco do que ainda resta.
Velhas pinturas, velhos desenhos, tudo me traz você, seus olhos através da janela. O que me resta a não ser a minha alma agora, nesse vazio repleto de recordações de você do teu rosto. E teu riso me alegrava, sussurrava lá no fundo da minha alma e a despertava.
Vejo as crianças brincando no parque, folhas de outono levadas pelo vento, mas nada me alegrava, a não ser o que me lembrava numa doce lembrança, os olhos teus.
Em qualquer canto do mundo essa chuva de cinza não vai parar, porque vou sempre sentir você, sentir sua falta, consumindo minha alma.
Rosas partidas em mil pedaços, folhas brancas levadas pelo vento se contorcendo e dançando em pleno ar, sei bem o que meu coração ainda diz e sempre vai dizer, que eu amo você. Quando se sentir só lembre-se que eu poderia estar lá, lembre-se que eu conheço todas suas virtudes.
Lembranças de dias melhores que se quebraram que se despedaçaram como vidros, como minha alma que seguiu os dias que se tornaram cinza, a sim como todo jardim, todo jardim agora de flores mortas.
Não sei se um dia ainda vou ver se um dia ainda vou te sentir você, mas sei que sempre vou amar você. Por todo tempo, por todas as eras e vidas, por toda eternidade, você estará eternamente  presente. – Tiago Amaral




segunda-feira, 10 de julho de 2017

Como Um Tigre

Seria como pensar em um devaneio ou viver em uma utopia. Sou um tanto quanto antiquado para casos de amor modernos. E um tanto quanto selvagem e indomável para qualquer tipo de âmbito familiar. Raramente me sentia ou sentiria à vontade e sim como um puma ansiando por uma montanha próxima.
Meu sangue ferver, sou muito inquieto, louco e intenso, seria como enjaular um tigre, jamais cometeria tal besteira. A sociedade já me soa como uma prisão e tudo que ela construiu, parece que se auto destrói, porque tudo piora com o passar do tempo. E viver dentro disso aumentar ainda mais a minha irritação natural. Não sirvo para esse tipo de fraqueza que aprisiona e enfraquece os homens. Frouxidão, moleza no anseio familiar não é a minha, tenho sede de mais, vigor demais dentro de mim.
Nunca fui de amar fácil e nunca amei de fato, amei de outras formas: os animais, as artes, os amigos, a vida, como homem e artista as mulheres de forma geral. Elas são muito importantes para o mundo e para a arte. Mas vivo numa época em que as mulheres se inspira nos defeitos dos homens em vez das qualidades e se orgulha disso. Se embebedando em baladas e ficando com todo mundo.
Os homens de verdade ou os grandes perderam o valor e inspiração para a maioria dessas mulheres que tende até como inspiração os homens medíocres e seus defeitos. Resultando a falta de grandes homens e de grandes mulheres para o mundo.
O amor Shakespeariano por exemplo me assusta, porque quando jovens tende acabar em tragédia, já que ambos não vive sem o outro. É uma amostra do que é amar de verdade em plena juventude. E Deus me livrou disso porque certamente eu e a morrer. E nessa fase eu só sonhava com dois tipos de mulher que serviria para mim, uma louca e a mulher da minha vida em alguma parte do futuro e uma podia ser a outra, mas nunca encontrei, a maioria das garotas eram extremamente fúteis e superficiais demais.
Casamento por compromisso ou por interesse também nunca vi como opção por isso sempre preferi mesmo era está na solidão e o afastamento desse tipo de responsabilidade. Já encontrei por via do destino quem mim fizeste pensar diferente e nesse caso eu não tinha nada para oferecer além das minhas próprias loucuras e minha virilidade.
Hoje se me perguntasse se eu preferia estar amando ou não amando? Eu certamente responderia como, Johann Goethe: “É melhor estar triste com amor, do que alegre sem ele”
O desejo e o amor da azas a imaginação do poeta e na real compreensão do que é amor de fato se ver é algo sublime, intenso, inquebrável, é como tentar segurar o infinito com as palmas das mãos e ver que é tão bonito que dá vontade de segura-lo pela eternidade. – Tiago Amaral


domingo, 9 de julho de 2017

Tanto Amor

Tanto amor eu tenho
pra você, minha flor,
meu amor.
Como é bom assumi...
Assumi pra mim, que
eu amor você.

Como é bom amar
você.
Morena linda que
encheu meu coração
de amor.

De tanto amor que eu
tenho pra você, minha flor
minha dor, minha alegria,
minha saudade, meu amor.
Como é bom assumi...

Assumi pra mim, que
eu te amo.
E como é bom amar
você.
Morena tão linda,
que parece até uma flor.
Que encheu o meu coração
de amor. – Tiago Amaral



quinta-feira, 6 de julho de 2017

Meu Grande Amor

Que saudade grande do meu
grande amor.
De lembrança só ficou
a saudade do meu amor.
Que tristeza que me deixou
meu grande amor.

Eu choro de dor.
Oh falta que me faz, o
meu grande amor.
Que saudade grande
do meu grande amor

Quanto tempo faz,
que não vejo mais o meu amor.
Olho para o seu retrato...
Só lembrar o quanto amo
o meu grande amor.

Guardo no peito, lembranças
do meu grande amor.
Aquela morena linda que
que fez meu coração
se encher de amor.
Oh, meu Deus, que saudade
grande do meu grande amor. – Tiago Amaral
(Inspirada em "Iracema" do mestre,
Adorniran Barbosa, e dedicada alguém especial.)


Que Deixe Uma Memoria

Queria que seja como um amigo,
para me emprestar.
Para me deixa uma memoria,
uma memoria.

Que venha,
que não se atrase no tempo.
Que venha, 
como eu quero que seja.

Nada importa. 
Só quero que seja como um amigo.
Que não deixe a saudade
de um inimigo.

Que pare,
que descanse.
Mas que não se atrase.
deixo nas suas mãos
a escolha.

Que venha, a sim com eu era.
A sim como for,
pode não esta preparada 
em seu tempo.

Seja como for, 
que venha, que seja a sim 
como um amigo.
Que me deixe uma memoria.
Mesmo de baixo de chuva,
de baixo de sol.

Coberta de lama,
molhada, seca, não importa. 
Que venha a sim como eu quero,
a sim como eu imagino.

Que não seja uma velha moda,
morta no tempo.
Que não seja passageiro
como as estações do ano.
Que seja a sim como um amigo.

Eu juro que não sou louco,
que me deixe a memoria.
Eu juro que não sou louco,
que seja no seu tempo.
Eu juro que não sou louco,
mais que deixe a memoria
E que seja como um amigo. – Tiago Amaral (2016 Editado, 
inspirado na canção: "Come as You Are" do Nirvana)


União Sagrada

Veria se sobre minha cama...
Em toda sua gloria minha amada.
Nua, teu perfume então permearia
os meus lençóis, deixando o teu
perfume de rosas neles.
Em suas curvas, por elas minhas
mãos passeava-se, acariciava-se
a dando lhe prazer.
Em sua rosa então pousava-se,
a massageando, cada ponto
de prazer celeste da tua flor.
Beijava-se os seus lábios, teu corpo
por inteiro, naquele ato de amor.
No qual meu desejo era tão
quente e intenso quanto
o próprio sol.
Então firme e intenso a preenche.
Sentindo-me abraçado
por tua flor.
A adentrando profundamente.
Me unindo na tua essência
feminina, a tomando
em meus braços.
E a sim queria está
eternamente, unido a
minha deusa, como um só.
Eu e ela, naquele momento sagrado. – Tiago Amaral


quarta-feira, 5 de julho de 2017

A Verdadeira Companhia

A saudade que tenho nas puras recordações de verdade é a da minha pureza na infância. Do meu contato com os animais de como me sentia tão bem com estes. E em seus olhos via com ternura toda sua sinceridade e doçura no mais puro instinto que neles se expressava-se. 
Em cada animal ou nas oportunidades de contato com a natureza sentia como minha alma sentia-se tão livre. Na sensibilidade que me aflorava profundamente da alma por cada animal que tive. Arde-se a certeza em meu coração que eles sim foram os meus amores na minha tenra idade.
Por esse amor via-se minha mãe obrigada manter algum animal como mascote em casa. Principalmente gatos, lembro do trabalho que eu dava por causa desse amor.
Em quantos outros meninos machucava cães e gatos numa demonstração de crueldade humana ainda na infância, tentando mostrar o quanto eram bestiais. Eu simplesmente os amavam. 
Na maior parte daquele tempo de outrora no qual levou minha infância embora. Eu sempre tive do lado de algum deles uma real e verdadeira companhia. A sim jamais me sentir sonzinho e sim acompanhado de verdade de toda sua sinceridade. E esses foram os momentos mais feliz de minha tenra idade.
Tenho até hoje de lembranças cicatrizes em forma de carinho, frutos dos abraços, beijos e carícias para com eles. Nesse contato tão próximo que tive para com os animais. E sabia que mesmo que eu fosse ferido por algum animal ele jamais feriria minha alma muito menos meu coração. – Tiago Amaral



terça-feira, 4 de julho de 2017

Que Belo Horizonte

Que belo horizonte.
Dourado como as chamas
dourada do sol.
Queria você a sim.
Vindo para mim toda dourada,
de corpo nu e quente.
Como o próprio sol. – Tiago Amaral



Estrada de Estrelas

"Ele era uma estrela perdida no infinito. E na estrada, é, na estrada do universo de estrelas. Na estrada celeste das almas perdidas e luminosas." – Tiago Amaral


domingo, 2 de julho de 2017

Essência Natural

Seja a minha vitamina pôs
eu amo você.
Não me acorde deixe eu viver.
Desperte-me de um sono
profundo, dê-me um pôs-mundo.

Todos os vasos estão vazios.
Cadê as flores?
Toda essência é natural.
Bomba isso para meu coração.
Faça-me viver.
Nunca achei que seria.

Pelo menos eu quero o que
acho que não seria.
Injete em minhas veias.
Não quero me afogar.
Andy cuide de mim.
A água está tão fria.

Não tenho como te agradece.
As vezes me sinto tão alto em cima
de uma planície.
Eles escraviza a sim mesmo.
Sinto a falta, Andy fica comigo,
quero suspira na lembrança
daquele olhar. – Tiago Amaral