segunda-feira, 10 de julho de 2017

Como Um Tigre

Seria como pensar em um devaneio ou viver em uma utopia. Sou um tanto quanto antiquado para casos de amor modernos. E um tanto quanto selvagem e indomável para qualquer tipo de âmbito familiar. Raramente me sentia ou sentiria à vontade e sim como um puma ansiando por uma montanha próxima.
Meu sangue ferver, sou muito inquieto, louco e intenso, seria como enjaular um tigre, jamais cometeria tal besteira. A sociedade já me soa como uma prisão e tudo que ela construiu, parece que se auto destrói, porque tudo piora com o passar do tempo. E viver dentro disso aumentar ainda mais a minha irritação natural. Não sirvo para esse tipo de fraqueza que aprisiona e enfraquece os homens. Frouxidão, moleza no anseio familiar não é a minha, tenho sede de mais, vigor demais dentro de mim.
Nunca fui de amar fácil e nunca amei de fato, amei de outras formas: os animais, as artes, os amigos, a vida, como homem e artista as mulheres de forma geral. Elas são muito importantes para o mundo e para a arte. Mas vivo numa época em que as mulheres se inspira nos defeitos dos homens em vez das qualidades e se orgulha disso. Se embebedando em baladas e ficando com todo mundo.
Os homens de verdade ou os grandes perderam o valor e inspiração para a maioria dessas mulheres que tende até como inspiração os homens medíocres e seus defeitos. Resultando a falta de grandes homens e de grandes mulheres para o mundo.
O amor Shakespeariano por exemplo me assusta, porque quando jovens tende acabar em tragédia, já que ambos não vive sem o outro. É uma amostra do que é amar de verdade em plena juventude. E Deus me livrou disso porque certamente eu e a morrer. E nessa fase eu só sonhava com dois tipos de mulher que serviria para mim, uma louca e a mulher da minha vida em alguma parte do futuro e uma podia ser a outra, mas nunca encontrei, a maioria das garotas eram extremamente fúteis e superficiais demais.
Casamento por compromisso ou por interesse também nunca vi como opção por isso sempre preferi mesmo era está na solidão e o afastamento desse tipo de responsabilidade. Já encontrei por via do destino quem mim fizeste pensar diferente e nesse caso eu não tinha nada para oferecer além das minhas próprias loucuras e minha virilidade.
Hoje se me perguntasse se eu preferia estar amando ou não amando? Eu certamente responderia como, Johann Goethe: “É melhor estar triste com amor, do que alegre sem ele”
O desejo e o amor da azas a imaginação do poeta e na real compreensão do que é amor de fato se ver é algo sublime, intenso, inquebrável, é como tentar segurar o infinito com as palmas das mãos e ver que é tão bonito que dá vontade de segura-lo pela eternidade. – Tiago Amaral


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