Vejo como o destino te trouxe
como um toque direto na minha alma.
Almas tristes a descansar em
meio a um devaneio de pura utopia.
Me sinto perdido entre os
mortos e onde mais eu poderia estar tão longe de você?! A correr pela chuva sem
direção a não ser a de chegar em seu coração.
Foi tudo tão mágico sentir
tua alma ao imaginar você a olhar só para mim.
Rastejo nas sombras da minha
alma de tristeza.
Tempos bons que voaram, mas
tudo bem, está tudo guardado no mais secreto, no mais fundo da minha alma. Está
lá ancorado, ancorado para sempre.
Começou a chover e eu só
lembro de você a me curar e a salvar a minha alma de mim.
Em meio a sepulturas em baixo
dessa chuva a refrescar minha alma. Nessa manhã tão cinzenta, mas tudo bem,
ainda posso sonhar com você.
Olhos negros como dois lagos
distantes, noites rasas, vidas vazias a se contorcer, eu sei que eu amo você.
Quanto tempo faz que o meu
jardim deixou de ter cor, desde do dia que você o deixou, o deixou para trás.
Eu conheço todas as suas razões que sua alma não podia esconder da minha. Sinto
como naquele dia que a conheci, deixei o sentimento escorrer, a clarear minhas
azas e minhas razões.
Rosas vermelhas tingidas de
pretos, sobre seus espinhos caminho, em quanto houver razão para crer.
Nervos partidos corrói minha
alegria, chuvas de inverno, posso sentir a tempestade diante desse oceano negro.
Gotas de chuva de verão a
molhar e a refrescar as flores, as crianças a brincar sobre a chuva, vejo você como
minha rainha.
O rosto do palhaço de rua, em
baixo da chuva, semblante de tristeza.
Caminhava e pensava diante do
mar naquela solidão, lagrimas negras de um belo rosto feminino em um quadro. Não
ah o que fazer eu só posso sentir você.
Rosas caídas a belíssima garota
a dançar sobre a chuva era você, então o sol sorriu em meio as nuvens, em meio
a chuva de verão, e meio aquela linda e doce chuva de verão. – Tiago Amaral
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