quarta-feira, 12 de julho de 2017

Chuva de Verão

Vejo como o destino te trouxe como um toque direto na minha alma.
Almas tristes a descansar em meio a um devaneio de pura utopia.
Me sinto perdido entre os mortos e onde mais eu poderia estar tão longe de você?! A correr pela chuva sem direção a não ser a de chegar em seu coração.
Foi tudo tão mágico sentir tua alma ao imaginar você a olhar só para mim.
Rastejo nas sombras da minha alma de tristeza.
Tempos bons que voaram, mas tudo bem, está tudo guardado no mais secreto, no mais fundo da minha alma. Está lá ancorado, ancorado para sempre.
Começou a chover e eu só lembro de você a me curar e a salvar a minha alma de mim.
Em meio a sepulturas em baixo dessa chuva a refrescar minha alma. Nessa manhã tão cinzenta, mas tudo bem, ainda posso sonhar com você.
Olhos negros como dois lagos distantes, noites rasas, vidas vazias a se contorcer, eu sei que eu amo você.  
Quanto tempo faz que o meu jardim deixou de ter cor, desde do dia que você o deixou, o deixou para trás. Eu conheço todas as suas razões que sua alma não podia esconder da minha. Sinto como naquele dia que a conheci, deixei o sentimento escorrer, a clarear minhas azas e minhas razões.
Rosas vermelhas tingidas de pretos, sobre seus espinhos caminho, em quanto houver razão para crer.    
Nervos partidos corrói minha alegria, chuvas de inverno, posso sentir a tempestade diante desse oceano negro.
Gotas de chuva de verão a molhar e a refrescar as flores, as crianças a brincar sobre a chuva, vejo você como minha rainha.
O rosto do palhaço de rua, em baixo da chuva, semblante de tristeza.
Caminhava e pensava diante do mar naquela solidão, lagrimas negras de um belo rosto feminino em um quadro. Não ah o que fazer eu só posso sentir você.
Rosas caídas a belíssima garota a dançar sobre a chuva era você, então o sol sorriu em meio as nuvens, em meio a chuva de verão, e meio aquela linda e doce chuva de verão. – Tiago Amaral

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