vasta, vasta imensidão
que se alastra-se ao nada.
O medo tomou conta
dos que vive,
dos que ainda pulsa.
A areia se espalha
nas estradas.
O caos seguir do lado
nesse cenário vazio e
decadente, repleto de
desespero do que restou
de uma guerra que marcou
a pele de todos.
Caminho a esmo por
essa terra queimada,
árida, abandonada,
solitário. Sem futuro, vazio
como esse mundo.
Na companhia dos meus
demônios.
Nada podia conter o nosso
instinto natural, nosso
apetite pelo caos, pela
destruição pôs guerra.
Depois que duas poderosas
potencia se enfrentaram.
Como gafanhotos vorazes
homens devoraram uns aos
outros.
O Mundo desabou de vez
em meio a desordem, fumaça
caos e fogo. – Que queimou
o futuro, ficando só as cinzas;
os destroços. cidades que foram
queimadas, arrasadas
pelo fogo, pelos misseis
que cruzaram os céus,
pela loucura humana.
Agora cidades fantasmas.
O Fantasma da esperança
que foi a primeira a morrer
nesse mar de caos
vaga por essa terra maldita. – Tiago Amaral
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