Ouço a tua voz através das
estações, das eras, do próprio espaço e tempo. O chamado da tua alma querida,
através da minha. Tu és o que a demais imortal e verdadeiro a habitar o meu
coração. És tu, querida alma minha, o fogo lunar a consumir em chamas a minha
alma.
Sinto-me perdido entre as
ruinas deixadas por tuas lembranças. Sinto-me preso entre os destroços deixados
por tua saudade. A saudade trazida pelas noites solitárias, enquanto a solidão
vem a me visitar; recobre-me de tristeza, dessa saudade que não tem fim.
Amo-te, como nunca amei uma
outra flor nessa vida, pôs amo-te, como sempre amei em todas as vidas.
Entreguei-me cegamente a paixão, desde do momento que reconheci os teus amados
olhos queridos. Restou-me a mim perder cada vez mais por eles.
Amo-te... amo-te ao ponto de
sofrer, ao ponto de ficar afortunado, em me completar em tua doce existência.
Sofro em tua ausência... sofro em tua lonjura, sofro na tua escassez. Na
distância que separam nossos corpos, a minha alma, ama-te cada vez mais.
Estás tu inarredável em minha
alma, firmada em seu interior. A raiz a se enraizar profundamente em minha
alma, a qual não consigo me livrar. E por isso, amo-te mais... amo-te cada vez
mais, querida alma minha... minha querida alma.
Alegro-me em tua agradável
existência, querida alma, e entristeço-me na tua amarga ausência. Espero-te na
esperança de um dia tê-la a se aquecer em meus braços, abraços, amassos...
todos sem fim.
Entenda que amo-te... amo-te
ardentemente. Amo-te a partir desse meu e teu coração, até as profundezas dessa
alma minha e também tua. Esperança tenho nesse vosso coração, a onde guardo-te,
de maneira perpétua. Esse nosso coração que és tua eterna morada, tua eterna
casa, para sempre... meu amor. – Tiago Amaral