terça-feira, 26 de novembro de 2019

A Moça

Entre essas linhas
que vos digo,
tu escrevas algo
que faça sentido.

Como ela sentava
linda; e cruzava
suas lubricas pernas
de moças.

A carne macia
sobre posta uma
na outra, eras tuas
coxas de moça.

O vermelho sobre
o veludo dos lábios.
No fim dos dedos
as unhas, pintadas
de moça.

Penetrantes eram
os olhos, para onde
dirigia-se atenção.
Foste aos caminhos
que a esperava,
a moça dos quadris
perfeitos. – Tiago Amaral (Arte: autor desconhecido)



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