sexta-feira, 4 de maio de 2018

Tais Olhos

Solidão um silêncio tão
profundo.
Mergulhava nas estrelas
de uma forma sem fim.
Caia de lá mergulhando
no lago dos sonhos.
Me via praticamente
quase imortal.
Tudo cabia tão pequeno
em minhas mãos.
Me sentir tão próximo
das estrelas.
A onde toda essa espera
teve fim.
Via tais olhos desenhados
nas estrelas sem fim.
Via em tais olhos o brilho
de toda as estrelas que vi.
Desde do momento que
com amor a sentir.
Quando acordei vi que
ainda era mortal.
E entre os meus dedos
a via se esvaindo.
Como se a busca pelo
brilho do universo de tais
olhos já mais tivesse fim.
Como um sol eu viveria e
morreria sem fim.
No universo que compõe tais
olhos que tanto amo sem fim. – Tiago Amaral


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