Se eu tiver que morrer que eu
morra livre como um leopardo, livre como um lobo solitário, perdido na
natureza. Longe, bem longe desse monte de pó, caos e lixo que é a sociedade.
Um homem solitário com um
animal selvagem dentro de si, acompanhado da sua própria sombra e da própria
solidão em conjunto com a natureza. Perdido, perdido na bela e maravilhosa
natureza, um filho no colo de sua mãe.
Esses são meus planos, esses
são os meus sonhos, eu e a natureza, eu e a estrada, e a doce e linda liberdade
me chamando com vontade, com a mesma vontade intensa que brota das minhas
entranhas por ela.
De encontro com a natureza como
o voo da águia de encontro com o azul do céu de encontro com o branco das
nuvens. Livre e linda como a liberdade, voando plena com a liberdade des suas azas.
Montanhas, pássaros, rios e
riachos, animais e céus azuis e estrelados em pleno luar na estrada a fora. E
quero escrever por quer escrever me faz viver, me faz sentir livre como um riacho
e forte como uma correnteza. Como um
puma passeando livre pelas montanhas, pela própria e livre mãe natureza.
Livre do sistema, livre dessa
sociedade doente, livre de toda essa doença que aprisionar as pessoas em si
mesmas. E se tiver que morrer, morrerei livre, livre e enterrado junto do lado
da liberdade.
Se eu tivesse que repetir
algo repetiria os melhores momentos que vivi os lugares que morei, todos os
animais que tive, as pessoas que conheci.
A liberdade é como escrever e
escrever é a própria liberdade que me faz amar cada vez mais o ato de escrever.
Faz-me sentir livre cada linha que escrevo, me expressando, tirando sentimentos
diretos da minha alma. E se falta café tem vinho, se falta vinho tem café, tem
algum combustível para me fazer escrever.
O importante é simplesmente escrever, simplesmente escrever.
E a liberdade eu a amo, amo tanto quanto amo uma
jovem chamada Carolina. E quero conhecer pessoas loucas e livres, leões
apaixonados como eu. E poder contar nossas historias e eu falarei de como era
lindos os olhos dela e como era tão encantadora. E de como tenho saudade de
tudo nela, de sua voz doce, da cor da tua pele, dos teus cabelos negros, da tua
sabedoria, da tua alma, e da liberdade que ela me deu e que tive que agradecer.
E de como a amo e vou para sempre ama-la,
livremente como um leopardo. – Tiago Amaral
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