sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Dos Olhos

Triste, triste recaindo sobre
a vasta cidade além da
vastidão que minha vista alcançava.
Um ar frio, frio derramado junto
com a chuva que mais uma vez
recaia como uma triste e sombria
sinfonia.
E tudo que eu tinha pra sentir
era  o frio, o frio passando de
espinha a espinha a corroer
cada alma vizinha.
Como os olhos de um anjo no
alto de um arranha céu e sentado
de ante daquela vasta e imensa
vastidão.
E tudo que eu me lembrava era
dos olhos, dos olhos que brilhavam
como estrelas cintilantes.
Dos olhos negros, dos olhos
que me apaixonei, dos olhos
que para sempre amei. – Tiago Amaral 



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