mas desejo muito mais
do que um pouco.
Vivo de mim mesmo
e da minha própria
solidão.
Ando de encontro ao nada
como um simples camião
desgovernado.
Trago comigo canções
que me lembra um
velho amigo.
Perdido e sem rumo
busco apenas a mim
mesmo.
Descanso meus ossos
em cada canto que me
encanta quando eu
encontro um descanso.
Livre pra sonhar nas luz
do luar que só me faz
lembrar do brilho de um
olhar.
Lá longe no meio desse
céu cheio de estrelas.
Livre para uivar como um
lobo solitário.
Abandonei o mundo e
encontrei o verdadeiro
mundo livre, livre para
tudo como para ser
simplesmente livre,
em plena e livre natureza. – Tiago Amaral
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