sábado, 17 de outubro de 2020

O Livro de Sangue

Os corvos voavam 
sobre aquele amanhece
sombrio.
O silêncio das almas
em meio ao silêncio
sepulcral de antigas
sepulturas.

Enquanto o escolhido
dos mortos, carregava 
em sua pele.
A dor e o desespero
dos espíritos.

Não queria mais
ver, nem ouvir.
Nem pensar, muito
menos lembrar.
Da dor que tão aflige
sobre tua carne.

Apenas descansar,
sendo enterrado
vivo em um imenso 
jardim.
Até que a morte
venha para leva-lo. – Tiago Amaral



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