Neblina Fria

Olhos de girassóis
sobre o sol da alvorada.
A solidão dos ventos
por de trás da neblina
naquela manhã fria.

Uma silhuete solitária
sobre a areia daquela
vastidão.
Era uma emoção fria 
sobre as nuvens.

Sempre espero o sol 
se pôr... Tão distante
esses dias. 
Ventania fria de 
água do mar.

Quando ouço o 
barulho das ondas.
Elas me soam com
uma sinfonia distinta.
E percebo o quanto
você sempre está
presente meu amor. – Tiago Amaral

Pôr do Sol

Sobre o sol a 
alma acalma.
E não a trama e 
nem a despedida 
de um adeus 
remoto.

E o amarelado
dos girassóis.
É o pôr do sol
de outrora.
E que mais uma 
vez iria embora.

Caia o céu azul
sobre o mar.
Não tarda a calar
diante de tal
beleza.

Ah, verdade
sem vaidade.
É simplesmente
a natureza.
E dois pés livres

sobre tuas entranhas. – Tiago Amaral

Os Olhos Dela

Ah, os olhos dela de 
beleza infindável.
Tanto quanto 
a boca nua.
E a natureza 
crua expressa em 
teus lábios.

Como uma rosa
vermelha que 
acabou de 
desabrochar.
Que acabou de
florir ao se descobrir.

Ah, os olhos dela
olhara para mim
como duas Luas
distintas. 
Em uma quinta-feira
com o céu de estrelas.

Bate o coração que
ama e em um
drama enlouquece.
Na falda da deusa
que de desejo e amor

anseia. – Tiago Amaral

Alma Livre

A loucura não me 
cala, expressa a 
alma alada
Pássaros sobre
o amanhecer 
sombrio.

Guio-me pela
natureza.
Amanhã não perderei 
o desdobrar do
Sol.

Oh, desventura,
tua silhueta nua
entre a partida
do Sol no fim
de mais uma tarde.

Longe se ver o 
que a alma crer.
Em um nascer da
alma livre.
E sonhos se
perpetuam
em uma distinta

utopia. – Tiago Amaral

Lobo Viajante

A sim como 
Rimbaud larguei 
tudo que nunca 
foi meu.
Para seguir em 
busca da vida.

O viajante das
estrelas.
Minha mente se 
via livre de baixo 
daquele cobertor 
de estrelas. 

Que era o céu 
naquela noite.
Meu uivo ecoava
com os dos outros
lobos.

Tão livre estava
como os meus 
irmãos.
Uivávamos juntos
sobre a linda
Lua Cheia. – Tiago Amaral

Lobo Sagrado

Sou um xamã, um 
guru, um guerreiro 
lobo, um poeta. 
Vento que sopra
pelo vale, guia-me
através do ventre
da mãe.

Oh natureza de 
radiante beleza.
Estou em teu
ventre, oh divina
mãe.

O caminho do lobo
sagrado.
O olho do falcão
sobre as montanhas
rochosas.

Um coração místico
em busca da terra
mística no interior
de sua própria

alma. – Tiago Amaral

Uivo das Plêiades

Uivava entre
a plêiades das
infinitas nebulosas.
E sobre a terra
caia a aurora.
 
Oh o homem
em sua solidão
cósmica diante
de todo infinito.
 
Abria os braços
em uma sintonia
cósmica com
o cosmo.
 
Oh o homem
místico e solitário.
Encontra-se livre
em sua liberdade.
E uivava entre
as plêiades das

infinitas nebulosas. – Tiago Amaral

Em Uma Solidão

Estranho é os dias sem você.
Como as coisas mais simples se
tornam tão vazias.

A escola já não vale um sorriso...
Não sem você aqui. 
O que resta aqui comigo 
se não a saudade?

Não parece que você se foi 
para longe de mim.
Nessa distancia que afasta os 
nossos corações.
Meu amor ainda resistir aqui 
dentro de mim.

Tanta solidão é o que 
agora abraça o meu coração. 
No diário ela encontra uma 
velha fotografia de Pedro.

Com os olhos tão acanhados 
como de um pequeno
menino em uma tarde 
fria de outono.

O coração que aperta ao 
sentir que você ainda está aqui.
Entre as aulas de inglês e 
matemática... Agora tão vazias.

As vejo o teu rosto refletido em
algum lugar.
E de repente mais uma vez
você preenche o meu coração.
Mesmo tão longe de mim meu
amor.
Tua família e seus conselhos tinham
que partir e te levar para longe
de mim?

Será que como eu você também se 
tranca em seu quarto? 
Tendo de companhia somente 
o raio do Sol através da janela ou
barulho da Chuva lá fora?
E se fecha em si mesmo sem 
querer falar com mais ninguém?
E perdendo até mesmo a 
vontade de comer?

Será que conversa entre os amigos 
sobre mim e ouvir deles
para não sofrer mais por mim?
E para tentar me esquecer?
Foi o que ouvir dizer que
ainda pensa em mim

Eu só te peço que me espere meu
amor eu jamais vou te enganar.
É impossível dividir nossas vidas.
Sei o quanto não é fácil esse 
silencio dentro de mim nessa
solidão sem você aqui.

Um dia teremos a nossa própria família
em um porta-retratos na estante. 
Veremos nossos netos brincarem
em nosso jardim.
Eu apenas lhe digo: me espere meu
amor. Pôs você é parte de mim e
nada pode separar isso.
Nem mesmo essa distância 
entre nós dois.
Que afasta os nossos corpos, mas

não as nossas almas. – Tiago Amaral

Chuva de Primavera

Os teus olhos entre
os arbustos.
O céu se fechava
sobre nós.
O menino que 
encontrava
o paraíso nos olhos
de uma menina.

Hoje ainda sinto
o teu coração.
Teus retratos
a lápis... Eles 
recorda os melhores 
momentos.

Como rosas escuras 
e eternas.
Você floresce
e ainda cresce
no jardim de 
minha alma.

Entre minhas
perturbações.
Nunca conseguir
tirar os olhos de
você... Como no 

primeiro dia. – Tiago Amaral

Areia Cinza

A chuva fina através 
da neblina.
Areia cinza sobre
a praia era tão
fria. 
Que os pés se 
contorcia.

Sobre a areia
de baixo daquele
céu frio e azul.
Aves negras voam
pelo horizonte.

Abraçava a mim
mesmo diante
daquela vastidão.
Ouvindo o barulho
das ondas.

Que silencio 
devastador.
Em que planeta

eu estou? – Tiago Amaral

Um Louco Caso de Amor

Eu não esqueço o
teu nome.
Não consigo te
esquecer,
eu só quero você.

A noite chegar
ao fim. 
Eu posso sentir
o Sol amanhecendo
sobre você. 
Beijando o teu belo
rosto.

Você é um mistério
que me enlouquece.
Que eu tanto, tento
entender.
Pôs eu só quero 
você.

Na distancia 
desse silencio.
Esse mistério tanto
me fascina.
E quando tento
entender.

Eles não querem
responder.
Mas uma noite
se vai...
E eu posso sentir
o Sol beijar você.

Se esse é o fim...
Todo amor que
existiu em mim não
tem fim... Era seu.
Para sempre seu... Só seu. – Tiago Amaral

Máquina do Tempo

Oh, passado,
o que era aquilo?
Ecoava a minha voz
por toda aquela escuridão.
Estruturas colossais em formas
de pirâmides.
A onde estava os olhos
que as via?

Oh, Deus, todo poderoso,
onde estou?
Era como uma formiga,
entre estruturas colossais.
Havia um dia gigantes entre
elas.

Oh, futuro, onde está
a vida que havia aqui?
Tão sombrio era,
estruturas humanas
devastadas e soterradas.

Tão assustador era,
não havia mais uma era. 
A não ser a decadência
do homem sobre ela.
Soterrada por areia,
água e gelo.  – Tiago Amaral

Poesias do Coração

Lua, luar, sobre
o mar.
Não sei o que
houve, só sei te
amar.

Brinco, trinco,
nas plêiades 
desse azul escuro.
Estrelas, certeza,
que em meu coração
mora só você.

Olhos, olhares, ruas,
lugares.
Como não te amar
do fundo do
coração...

Nessa minha
secreta solidão...
Que vive o coração.
Na beleza do olho 
do jaguar, amar só você. – Tiago Amaral

O Livro de Sangue

Os corvos voavam 
sobre aquele amanhece
sombrio.
O silêncio das almas
em meio ao silêncio
sepulcral de antigas
sepulturas.

Enquanto o escolhido
dos mortos, carregava 
em sua pele.
A dor e o desespero
dos espíritos.

Não queria mais
ver, nem ouvir.
Nem pensar, muito
menos lembrar.
Da dor que tão aflige
sobre tua carne.

Apenas descansar,
sendo enterrado
vivo em um imenso 
jardim.
Até que a morte
venha para leva-lo. – Tiago Amaral

Tarde Quente

Não consigo pensar 
em mais nada a não 
ser pensar nessa 
deusa.
Acho que estou
enlouquecendo.

Enlouquecendo
estou eu de amor.
E a tarde quente
caia sobre minhas
costas.

Oh, Sol ensolarado
e essa tarde de
primavera que
me lembrava ela.

Vai e volta a loucura
que me domina.
Que predomina
em meu coração.

E que de amor e
desejo se eterniza
em minha alma.
Mesmo que tão
longe viste minha

alma da alma dela. – Tiago Amaral

A Liberdade

Lá está sobre o 
nascer do Sol.
Quem? - A Liberdade.
No encontro da
Lua e do Sol sobre
as águas do Mar.

E os enamorados
se amam em juras
eternas.
E por amor traçam
as pernas.

E nessa fusão a
calma a alma e
os corações dos 
amantes.

E a canção é 
as batidas dos
corações e os
suspiros sem 
suplícios.

Ah, como Romeu,
estou eu.
Mas lá está sobre
o por Sol. 
Quem? – A Liberdade. – Tiago Amaral

 

Pelos Teus Olhos

Como eu queria 
que você pudesse
me ver como 
eu lhe vejo.
Pudesse sentir
como eu lhe 
sinto.

Pudesse sentir
que eu estive
o tempo todo
aqui.
Preso pelos teus
olhos.

A não conseguir
mais me ver
longe de você.
Prisioneiro do
teu labirinto.

Tão fascinando
pelo teu ser.
Que longe de você
já não existo.
E nem desisto,
apenas persisto
por teu ser.

Nessa utopia,
nessa raiz de 
quimera.
Um brilho intenso
do amor a tua
espera.

Eu te amo. – Tiago Amaral

Andarilho do Norte

Sou um rebelde 
sigo apenas o 
que meu coração 
deseja. 
No horizonte se
perde.

Existe um prazer
na natureza.
E um êxtase
profundo no 
interior das 
florestas.

O uivo do lobo
solitário a ecoar
através da alma
do andarilho do
norte.

A caminho de 
torna-se livre.
Rumo ao um pôr 
do Sol desconhecido.
Um selvagem a 

caminho de si mesmo. – Tiago Amaral 

Te Encontra

Sei que não consigo
te esquecer.
Uma cena na TV
me faz lembrar
você.

Mas sei que você
não está mais aqui.
Entre meus braços
pra mim fazer sorrir.
Quando não é a TV

é o rádio do vizinho
do lado pra me faz
lembra.
Que sem você não
posso viver.

Sei que você também
está só na solidão.
Acho que preciso
te encontrar.
Parece que tudo
falta sem você aqui.

Acho que vivo
aquele romance
que um dia vi
na TV.
Como naquela
comedia romântica.
Acho que preciso
te encontrar. 

Pôs sei que você
está só na solidão.
E isso também
machuca o meu 
coração.

Eu não aguento
mais um dia sem
te ver, eu preciso
de você.
Eu preciso urgente

te encontrar. – Tiago Amaral 

Minha Princesa

Longe de ti não 
consigo mais sorrir.
A saudade mora
em mim.

Ainda acredito
que um dia
você vai voltar
pra mim.

Um dia vão falar
desse grande amor.
Que só você me
mostrou.
 
Minha princesa, sei 
que tanto tempo 
se passou, mas não 

mudou o meu amor. – Tiago Amaral 

Nuvens Cinzas

Rosas escuras como 
testemunhas.
Um céu que se fecha.
As crianças que
brincava lá fora
agora procuram
por um abrigo.

Na espera do Sol
para voltarem.
É como me sinto
sem você aqui.
Mas sei que você
não vai voltar.

Teus retratos a 
carvão sobre 
papel, ainda me 
trazem você.
Como em uma
tarde como essa.
Como folhos de
outono.

Uma silhueta entre 
sepulturas.
Em um silencio não
tão remoto.
Ainda posso te ouvir,
como pássaros que
voam em uma manhã
de Sol. 

Meu amor jamais vai se
pôr, ao horizonte, mas
amanhecerá eternamente.
Mesmo entre nuvens
cinzas como essas,
que recai sobre mim
em tua ausência. – Tiago Amaral

No Coração

Não vá embora,
fica e mora, no
meu coração.
Navego com as
estrelas.

Na minha secreta
solidão, só você
habita o meu 
coração.
Amar, eu amo
só você.

Não sou louco,
lobo sim.
Meu mar é o 
teu olhar.
Por isso eu só 
sei te amar

A noite é uma 
princesa, de 
vestido cheio
de estrelas.
Lembro de 
lugares e olhares.

Pessoas que
conheci, lugares
que vivi.
Apenas apareça,
fica e mora, no
meu coração. – Tiago Amaral

Meu Doce Amor

Ela simplesmente me 
traz memória de 
infância... Onde tudo 
era puro e belo. 
A onde eu simplesmente
a esperaria da janela
para vê-la passar.
Em uma tarde de
primavera.

Quando vejo o seu
rosto numa velha
fotografia guardada. 
Ela me transporta 
no tempo.
Me faz viajar para um 
lugar muito especial
para mim.

O que as vezes me
faz chorar.
Ela me faz ver que
sempre foi o meu 
primeiro e único amor.

Minha doce e eterna
criança... Meu doce 
e eterno amor.
Os olhos castanhos 
dela são as duas coisas
mais linda que já vi.

O cabelo escuro dela 
me remete a toda
beleza de um céu
cheio de estrelas...
Em uma noite calma
e serena.

E quando fecho os
olhos a vejo de baixo  
de uma arvore.
A onde quando criança
a encontrava.
Como em uma outra 
vida passada.
 
Em uma doce e fresca 
tarde de outono.
Minha eterna e doce
criança... Meu eterno
e doce Amor. – Tiago Amaral

Sol e Lua Sobre O Mar

Oh alma maltratada
a Lua e o Sol se 
abraçavam diante
da frieza do Mar.
E contemplava os
olhos tal beleza.

E era uma tarde
onde Sol e Lua
se encontravam.
E fitava os olhos
na dança dos
amantes eternos.

Era tarde era o
Céu de azul marinho.
Rimava os amantes
como passarinhos.
E rimavam como
poesia.

Na natureza via-me 
de pés frescos 
diante do mar.
E pulsava o coração
como pluma.
Diante do encontro
do Sol e da Lua 

sobre a beleza do mar. – Tiago Amaral

Era A Musa

Na boca a textura
da cor de vindo.
A semelhava-se
a uma maçã a 
vermelhada.

A por onde iria 
tal moça que
tomaste de mim
o coração?
Vinga-se tal coração
a alma que de amor
via-se tomada.

Oh, alma tomada
de paixão pela 
cor da pele da
tua carne.
E o coração que
abriga agora o
teu corpo e alma.

Ah, era a musa 
em toda sua 
doçura. Que de
amor e dor tanto
afligia a alma. E o 
coração daquele
que com um amor

visceral a amava. – Tiago Amaral  

Entre Ruínas de Sol

Um jardim de sais
sobre mármore.
A atua ausência
em uma solidão
abstrata.

Longe da linha
do horizonte.
Do belo e lindo
azul marinho
do Mar.

E eu nunca vou
deixa de te amar.
Nem de baixo da
chuva fina de 
verão em tua
saudade.

Seus olhos quando 
os encontrei.
Me apaixonei entre
ruínas de Sol.
Como um casal de 
criança entre as 
flores de um 

jardim secreto. – Tiago Amaral

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Tua Saudades As Rosas

Queixo a tua saudade
a todas as rosas.
Mesmo sabendo que
as rosas não escutam.
Simplesmente porque
as rosas não falam.

Mas a sim como todas
as flores, as rosas
também exalam. 
O mesmo perfume 
que Lembra de ti.

Por isso sempre
volto ao jardim.
Só para me lembrar
de ti, sorrindo 
para mim.
Nessa saudade
que senti a minha
alma da tua.

Oh, esse coração
que de amor vive
a sofrer longe do teu.
E que por amor por ti 
bate, na esperança 
de te ver voltar,

para mim. – Tiago Amaral

Desbravador

Estrada era a nossa
sedutora guia.
Caminho das almas
livres e iluminadas.
Vagabundos e 
iluminados.

Minha mente
viajava... 
Simplesmente
viajava em cada
parada.
Cruzando estradas
de azul marinho.

Em rodovias 
acinzentadas
e pálidas.
Em busca do 
verdadeiro 
mundo perdido.
Do contato 
profundo com 
a natureza.

A noite era magica
de baixo de um 
punhado de estrelas 
cintilantes.
As plêiades dos
antepassados.
Um guerreiro
indígena de olho
para Lua. 
Um desbravador

de si mesmo. – Tiago Amaral

Em Uma Estação

Tu és o alivio de 
minha alma meu 
amor.
A dor que aflige e 
sangra o coração.
Em eternas juras,
juro-te todo o 
meu amor.

Minha alma jamais 
se contentará em te 
ver partir meu amor.
Em tua lonjura minha 
alma não se contenta 
em não te ter em 
meus braços meu amor.

Como um trem que
parti e que tão 
sedo não regressa.
Mas que esperar 
o teu regresso.
Em uma estação
remota.

E ao longe viste
o teu regressar.
E o tal coração 
alegra-se e o teu
amor verdadeiro

vos sempre esperou. – Tiago Amaral