terça-feira, 30 de outubro de 2018

Na Natureza Selvagem

Nada a me dá mais êxtase
do quer a natureza.
Do quer o brilho do infinito
do olhar mais lindo.
Nasci para ser livre...
livre para me encontrar,
livre pare me perder.
Aqueles acostumados
as luzes da cidade e não
as das estrelas.
Ao barulho caótico do
trânsito e não ao dos
cantos dos pássaros a
cantar livremente na
natureza.
A poeira e o lixo desse
mundo social louco.
Jamais sentirá o êxtase
do que é viver nas
entranhas verdejantes
da natureza.
Há êxtase e vida na
natureza, há prazer de viver.
Há o que a de mais puro e
sublime.
Há o prazer que a solidão
me dá ao comtemplar
o meu coração solitário.
O olhar da coruja na mata
escura.
Conheci pessoas livre e loucas
a sim como eu sou. – Tiago Amaral (Um poema dedicado também a
Christopher MacCandless, o eterno Alex Supertramp 1968 - 1992)



In The Wild

Nothing gives me more ecstasy
nature wants.
Do you want the glow of infinity
the most beautiful look.
I was born to be free ...
free to find me,
free to lose me.
Those accustomed
the lights of the city and not
the stars.
To the chaotic noise of the
transit and not to the
bird songs to
sing freely in
nature.
Dust and trash
crazy social world.
You will never feel the rapture
what is living in the
green entrails
from nature.
There is ecstasy and life in the
nature, there is pleasure to live.
There is what the most pure and
sublime.
There is pleasure that solitude
give me to contemplate
My lonely heart.
The owl's look in the woods
dark.
I met people free and crazy
to yes as I am. - Tiago Amaral (A poem also dedicated to
Christopher MacCandless, the eternal Alex Supertramp 1968 - 1992)


domingo, 28 de outubro de 2018

Nei Sospiri Del Puro Atto

Il bagliore nei suoi occhi,
l'amore fu trattenuto.
Portava dolci,
quello di fulgura, fu fatto.
La mia anima vede la forza,
nell'atto dell'amore, si realizza.
Qual è il più bello,
dimorare nel mio cuore
Questo rinnova il mia
forza.
I ricordi più remoti
della mia amata
Così dolce quello del corpo
e l'anima è fatta.
Quindi anima mia, tu hai
il nobile gesto, mia
amata, abbracciati tra le tue braccia.
Negli occhi, osserva, anima
la mia.
Il dolce viso del mia
amata, sospirare. – Tiago Amaral


No Ato Puro Suspira

O brilho que trazia os olhos,
reteve-se o amor.
Transpirava-se de dulçores,
que de fulgores, se fazia.
Minha alma veja-se forte,
no ato de amor, se realiza.
O que a de mais belo,
habita-me, no coração.
Assim renova-se minha
força.
As remotas lembranças
de minha amada.
Tão doce que de corpo
e alma se faz.
Então minha alma, tem-se
o nobre gesto, a minha
amada, acolher nos braços.
Nos olhos, observa, alma
minha.
O doce rosto, de minha
amada, a suspirar. – Tiago Amaral



sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Colina

A colina... a colina.
Parece que nada mudou.
Ela continua lá no mesmo
lugar.
Mas você não..., mas você
não.

Entre girassóis ainda
posso ver o sol.
Você ainda me faz sonhar
e sempre farar.
Pôs parece que nunca
deixará de fazer parte
da minha solidão.

O tempo frio carrega
a minha alma.
O que posso fazer quando
olho para o céu?
Vejo o azul do céu enquanto
desenho o teu rosto.

O tempo pode passar, mas
nunca deixarei de senti.
O que só você é capaz
de fazer eu sentir.
Nunca deixarei de te amar. – Tiago Amaral



quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Pequena Flor

Meu amor, minha pequena
flor, pra sempre irei te amar.
Hoje eu tive um sonho bom,
sonhei com você.

Meu amor, minha pequena
flor, pra sempre irei te amar.
Eu nado contra a corrente,
nadando contra mare.

Meu amor, minha pequena
flor, pra sempre irei te amar.
Eu só sei de uma coisa,
que sempre vou te amar.

Meu amor, minha pequena
flor, tenho andado no
mundo da lua, por só
pensar em você. – Tiago Amaral


terça-feira, 23 de outubro de 2018

Andarilho Iluminado

Louco e místico.
Um indomável a viver
nas estradas.
Ter de lar somente as
estrelas e as montanhas.
Uma estrela perdida a
cruzar o céu do infinito.
Rumo as planícies gélidas,
rumo as florestas, rumo
a me perder nas estrelas.
O caminho puro do
andarilho iluminado.
Rumo a mergulhar no
centro do universo.
A me perder no moinho
de vento.
Viver a contemplar o
universo, enquanto
as estrelas expulsaram,
toda sua cintilância,
na direção infinita do
universo.
Um brilho de um olhar
no horizonte.
Para sempre irei ama-la. – Tiago Amaral





sexta-feira, 19 de outubro de 2018

The Howl In Nature

I search the woods for the best
company, my own
solitude.
It sounds the noise of the river, the singing
birds, the noise of the
creek, and animals.
Everything to form a beautiful
symphony.
The howl of the wolf in the guts
of dense forests.
And there I do not feel alone,
flee from civilization, to
In the woods I lose myself.
The wolf howl howling in the
density of forests.
The loneliness to contemplate
My lonely heart.
I live to live a look, which
I will never stop loving.
The eyes of the lynx gazing
the eyes of the female.
The wolf howl howling
for moon, lost in the heart
mystic of nature. - Tiago Amaral



O Uivo Na Natureza

Busco nos bosques a melhor
companhia, a minha própria
solidão.
Soa o barulho do rio, o canto
dos pássaros, o barulho do
riacho, e dos animais.
Tudo a formar uma bela
sinfonia.
O uivo do lobo nas entranhas
das matas densas.
E ali não me sinto sozinho,
fujo da civilização, para
nas matas me perder.
O uivo do lobo a uivar na
densidade das matas.
A solidão a contemplar
o meu coração solitário.
Vivo a viver um olhar, que
nunca vou deixar de amar.
Os olhos do lince a fitar
os olhos da fêmea.
O uivo do lobo a uivar
para lua, perdido, no coração
místico da natureza. – Tiago Amaral


terça-feira, 16 de outubro de 2018

Love of My Life Back

On seeing the train leave,
love of my life, why?
You stole my heart.
and now he has departed.
Love of my life comes around
for me.

Bring back my smile,
Bring back my life.
Bring back the love that is
Only yours.
Love of my life you
stole my heart.

Did not you feel it? you do not see?
How important is it to me?
Do not take love from me, do not
take the love from me
Time can go by and you
will remember, that until the end I
I'll be by your side.

To tell you, to remind you,
how much I still love you.
Do not go ... do not go ... come back.
Come back to me, my love
life love of my life - Tiago Amaral


Amor da Minha Vida Volta

Ao ver o trem partir,
amor da minha vida, porquê?
Você roubou o meu coração
e agora o partiu.
Amor da minha vida, volta
pra mim.

Traga de volta o meu sorriso,
traga de volta minha vida.
Traga de volta o amor que é
só seu.
Amor da minha vida, você
roubou o meu coração.

Você não senti? você não ver?
O quanto é importante pra mim?
Não tire o amor de mim, não
tire o amor de mim.
O tempo pode passar e você
lembrará, que até o fim eu
estarei do teu lado.

Para te dizer, para te lembrar,
o quanto eu ainda te amo.
Não vá... não vá... volte.
Volte para mim, amor da minha
vida... amor da minha vida. – Tiago Amaral


sábado, 13 de outubro de 2018

No Velho Farol

Ondas frias a beijar a praia.
Quando olho para o horizonte,
vejo os olhos, que jurei para
sempre amar.

Velho farol, ainda lembro
de você.
Como esquecer... como
esquecer você.
Sobre a colina contemplo
a fria tarde de outono.

O sol está se pondo abaixo do
vermelho do céu.
Ainda posso sentir o que não
queria sentir, você aqui
dentro de mim.

Entre a colheita, eu posso
sentir o frio.
Que você não está mais
aqui.
Pedras sobre o lago. – Tiago Amaral



In The Old Lighthouse

Cold waves kissing the beach.
When I look at the horizon,
I see the eyes that I swore to
always love.

Old lighthouse, I still remember
from you.
How to forget ... how
forget you.
On the hill I contemplate
the cold autumn afternoon.

The sun is setting below
sky red.
I can still feel what I do not
wanted to feel you here
inside of me.

Among the harvest, I can
feel the cold.
You are not anymore
on here.
Stones on the lake. - Tiago Amaral


sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Balcony

She arrived while she waited on the porch.
The letter waiting, the letter to say: Do not wait
by me.
Once I saw her near the blue waves, over
the cold sands of winters.
The waves seemed to say, what you did not
had courage.
I said: I do not know if I was born to hit or
to catch up with life.
I wish on the weekend, just that everything
this is gone, like the swallows to migrate.
They said what I already knew and I said:
I want what I dream.
The motives should leave her alone, I know.

I said, I do not know if I was born to knock or to
to get out of life.
I can see them on the porch, but no one waves,
in front of the house, yes.
I do not want to stay, make me cry.
I see it, oh, I do not know why it is there
always something more.

I want to get rid of all this, I
I do not want to stay.
The world desires me and I desire the world.
And I said: I do not know if I was born to beat or
to catch up with life.

I can see them, everyone on the porch, but
no one waves.
Cold winter afternoon, I should not have
come back.
All I know is that I do not want to stay,
No, I do not want to stay.
I do not want ... I do not want ... I do not want ... yes! - Tiago Amaral


Carta Na Varanda

Chegou enquanto esperava na varanda.
A carta a espera, a carta a dizer: Não espere
por mim.
Uma vez a vi perto das ondas azuis, sobre
as areias frias de inverno.
As ondas pareciam dizer, o que você não
teve coragem.
Eu disse: Não sei se nasci pra bater ou
para apanhar da vida.
Eu desejo no fim de semana, apenas que tudo
isso se vá, como as andorinhas a migrarem.
Eles disseram o que eu já sabia e eu disse:
Eu quero o que eu sonho.
Os motivos deveriam deixa-la tranquila, eu sei.

Eu disse: Não sei se nasci pra bater ou para
apanhar da vida.
Posso velos na varanda, mas ninguém acenam,
em frente da casa, sim.
Não quero ficar, faça-me chorar.
Eu a vejo, oh, eu não sei por quer há
sempre algo a mais.

Eu quero me livrar de tudo isso, eu
não quero ficar.
O mundo me deseja e eu desejo o mundo.
E eu disse: Eu não sei se nasci para bater ou
para apanhar da vida.

Eu posso velos, todos na varanda, mas
ninguém acenam.
Fria tarde de inverno, eu não deveria ter
voltado.
Tudo que eu sei é que não quero ficar,
não, não quero ficar.
Não quero... não quero... não quero ... sim! – Tiago Amaral





quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O Que Nos Olhos Vi

O que nos olhos vi se não o amor?!
O toque do destino sobre a minha
escura solidão.
O brilho de luz de cada estrela,
brilhavam nos olhos teus.

Eu deveria morrer em seus braços,
no destino de nadar contra a correnteza.
Sobre o arranha céu, abaixo das nuvens
cinzas, ali encontrava-me a solidão.
Sobre a luz do sol, nascia para eternizar
o que minha alma sentia.

Quando acordar o sol terá nascido e
sentirei o peso de um mortal
sobre minhas asas.
Entregando o corpo e a alma em
suas mãos.

Se eu pudesse... se eu pudesse...
seu eu pudesse voltar atrás.
Morreria eu nos braços teus, e pela
última vez, encontraria por fim nos
olhos teus... o amor. – Tiago Amaral


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Sublimo A

E no ato sublime,
florescia minha amada.
E no ínfimo gesto, tudo
nela se faz tão radiante
e pleno.

Que de mim suspira
e transcende, no ato do
amor, o coração.
Que de dulçores transforma-se
o ar que minha amada
respira.

E quando suspira,
transforma-se ela o ar,
de dulçores e flores.
Que de amor, faz de mim
a suspirar o coração.

Sublimo eu o ato que de
amor se transforma-se.
E no ato mais puro, transcende.
E no gesto mais simples,
faz-se ela ser, a flor mais
nobre.

Que quando floresce,
expressa-se, divinamente
bela.
Que no ato mais puro,
suspira eu, o que de eterno
traz o coração... o amor. – Tiago Amaral



Sottolineo A

E nell'atto sublime,
Il mio amato è sbocciato.
E nel più piccolo gesto, tutto
in lei diventa così radiosa
e piena.

Cosa di me sospira
e trascende, nell'atto di
amore, il cuore.
Quale dei dulciores diventa
l'aria mia amata
respirare.

E quando sospira,
diventa l'aria,
di dolcezza e fiori
Cosa dell'amore, fa di me
per sospirare il cuore.

Sottolineo l'atto di
l'amore diventa se stesso.
E nell'atto più puro, trascende.
E nel gesto più semplice,
diventa il fiore più bella
nobile.

Che quando fiorisce,
Si esprime divinamente
bella.
Quello nell'atto più puro,
sospira, cosa mai
porta il cuore ... l'amore. - Tiago Amaral


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Meu Sertão

Oh, saudade do meu sertão.
Um aperto no coração.
Canto uma canção.
Faz-me chorar de emoção.
Oh, saudade do meu sertão.
Bate o coração.
Lembro de uma morena.
Um amor no coração.
Estou voltando por meu sertão. – Tiago Amaral



quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Duan e Silvia


Era no ano de 1660 na Itália, um artista chamado Duan, cujo o coração pertencia a uma jovem donzela. Vivia na completa solidão em sua nobre casa.
E todos os dias pela tarde; e outras pela manhã, sempre o encontrava, no alto da janela. Na parte de cima da sua casa a admirar através do vidro da janela sua amada musa. E sua graciosidade ao passar o encantava.
Então logo depois de vê-la, se recolhia na completa solidão em seu ateliê. A onde dava vida atua amada dama. Através de doces poemas de amor, esculturas e pinturas. Tudo para que cada vez mais próximo de sua musa, ele pudesse se sentir. Como sentir através da sua arte a alma de sua amada. Que a sim como ele já estava comprometida por sua família a se cassasse. Duan se recusou a se casar com tal moça prometida a ele. Cujo ambas as famílias já haviam selado determinada aliança da junção conjugal do casal desde da infância do artista.
Duan, seguiu para viver acompanhado da sua própria solidão na pequena cidade próxima ao enorme castelo a onde morava. A onde sua amada musa sempre passava com sua graciosidade e beleza. A comprar frutas e flores igualmente belas quanto ela.
E o artista se instalou a onde pudesse está o mais próximo o possível de poder presentear os teus olhos com a nobre beleza da tua amada.
Sentiu tão confortável ao tocar na fria maçaneta para destrancar a porta da sua nova moradia. Então em seu novo lar a solidão com ele o fazia companhia. E nas paredes da casa colocou cada um de seus belíssimos quadros. A onde a dor, a solidão e o próprio amor. Eram expressos de tal forma que dava vida e morte aquela casa tão vazia.
Os moveis empoeirados ele os limpou e os cobriu todos com panos brancos. Dando um aspecto de que ele pouco se importava para com os moveis e objetos que na casa os encontrou. Que não tinha vida não passavam de objetos materiais e nada mais pra ele.
Mas tudo de importância para ele foi junto consigo ater a sua casa. E ele colocou todas essas coisas importantes em um baú. Que para ele logo deixou de ter importância, então logo se livrou de tudo, queimando praticamente tudo. Cujo olhava com os olhos refletindo a luz do fogo com um semblante que mostrava que estava se livrando de pesos vazios. A única coisa que ele deixou de peso foi o que já pousava o no seu coração. O Amor pela arte, pela vida e por sua amada.
Guardou então com doçura os poemas, os contos, os escritos, suas esculturas e suas pinturas. Algumas das esculturas e pinturas ele usou para decorar a sua nova moradia com a beleza da sua dama.
Duan, estara insatisfeito no meio daquela solidão pôs ainda não havia retratado tua musa com tamanha perfeição. Tanto em forma de escultura quanto na forma de pintura. E as paredes cinzas da casa dava todo o contraste no qual vivia Duan, tendo como sua companheira fiel a própria solidão.
Sua outra companheira era a sua gata na qual a levou para morar com ele. Ele a chamava carinhosamente de Nina, era uma gata de cor preta e branca. Nina era para o artista como sua própria filha, então a solidão era amenizada.
E na sala iluminada pela luz do candelabro numa noite cansado de tanto desenhar sua amada em folhas de papel e de forma tão apaixonada. Ele acabou dormindo com o lápis a calvão e com o papel nas mãos. Sobre o sofá coberto com o mesmo pano no qual ele havia usado para cobrir todos os moveis da casa.
Então no meio da noite Duan acordou com sua gata deitada sobre o papel no qual havia retratado a sua amada. E que pousava sobre seu peito como num sonho no qual ele sempre sonhara. Tendo nos sonhos a sua amada a adormecer em seu peito... dormindo lindamente em seus braços.
Olhando diretamente para o rosto do seu dono estava a gata provavelmente com fome. Então pegou a nos braços e foi na direção da cozinha iluminadas por alguns candelabros. Então ele colocou algo para sua gata comer. E arrastou ou puxou umas das cadeiras e o sentou meio que perturbado. Com os dedos das mãos entre os seus cabelos e uma expressão de angustia por de baixo dos cabelos era vista.
Com fome procurou algo para saciar a sua fome e com sede pegou uma garrafa de vinho. E segurando pelo corrimão da escada subiu para o seu quarto. Sentou diante de sua escrivaninha e acendeu uma vela. Molhou uma pena na tinta de escrever que dentro do frasco parecia um lago escuro e profundo. Então ele resolveu escrever um poema:
E no meio à noite acordo cujo um doce sonho foi interrompido por uma responsabilidade. Mas se pudesse eu desse sonho jamais acordaria e permaneceria a dormir. Tendo aquela na qual tanto amo adormecida em meus braços. Me presenteando com tamanha beatitude de um sonho celeste realizado.”
Logo em seguida depois de terminar o poema assinando em baixo com seu nome. Pegou-se um candelabro e seguiu por um corredor escuro. Um lugar bem escondido dentro da casa por de trás de um armário. Cujo do lado direito havia um corredor não tão longo. Havia janelas cujas ao dia a luz do sol adentrava trazendo um sentimento de alegria e de calor também. Levando embora toda a melancolia e tristeza do que era quando a noite chegava silenciosamente.
E lá a havia um espaço cujo quando ele chegou havia só coisas velhas e empoeirada deixadas por outras pessoas. Então ele limpou todo o lugar retirando todas as teias de aranha que havia antes tomado conta daquele lugar mórbido... sem vida. E na parte da frente havia uma janela que dava de frente para a rua. Para o céu, para as nuvens brancas; também para o verde das folhas das árvores.
A cores das flores dos jardins também podia ser vista. Era uma vista bonita que ele tinha da cidade através daquela janela. Mas nada era tão inspirador do quer quando com os próprios olhos. Via com tamanha paixão e afeição a formosura celeste e gloriosa da sua amada a passar pela rua.
Esse lugar tão escondido na casa que não passava de um porão no alto da casa. Foi preenchido pela vida que ele dava através da sua arte. Então arrastou também a sua escrivaninha ater o local. Decidindo que todas as formas de sentimento por sua amada que ele fosse expressar através da arte sairia dali do seu então... ateliê.
E ali ele passou a se dedicar em dias e noites. De corpo e alma a produzir sem parar.
Alguns já sabia dos seus trabalhos então algumas vezes era pago para pintar retrato e profissionalmente ele o fazia. Mas ele não foi exilado por seus pais e nem havia o deixado sem herança.
O seguinte dia nascia como uma manhã fria acompanhada de finos chuviscos. Enquanto o artista segurava um corpo de café olhando através do vidro da janela a fina chuva que caia. Ele presenciou a divina e gloriosa presença de sua amada musa. Passando pela rua com a tua sublime graça na qual Deus, com sua grande sabedoria a concedeu.
E Duan tão encantado passava a mão direita delicadamente no vidro da janela como se estivesse acariciando a suave e divina textura da pele perfeita do corpo celeste de sua amada. E com sua expressão tão angelical olhara para ela partindo com toda tua graça e beleza. Não mais parecia apenas um artista, mas também um anjo.
Naquele exato momento no qual olhara com tanta afeição a passagem de sua dama. E ele proferiu de sua boca: “Eu te amo meu amor. ”
Por estara comprometida restava ao talentoso artista observá-la. E sua observação só o levou e o levava a se apaixona cada vez mais por ela. Cujo um amor tão infindável por tal dama na qual ele jugava não pertencer a esse mundo. Por sua doçura e ternura além de suas virtudes considerada por ele algo tão celestial.
Duan resolveu terminar a sua mais bela escultura. Que era uma escultura de sua amada. Além de terminar sua pintura mais perfeita. Que era um retrato de sua amada.
 Noite e dia trabalhava incansavelmente o artista. Regado a alguns goles de vinho. Enquanto o dia virava noite e a noite virava dia. O sol dava lugar a lua e a lua depois dava lugar ao sol. E ele só trabalhava incansavelmente. Tendo na sua mente a missão de criar algo perfeito. Que lhe deixasse o mais perto de sua amada.
E o tempo passara e finalmente Duan havia terminado suas duas obras de arte. Cuja quais ele achava perfeitas em cada detalhe.
A escultura e o retrato ambos inspirados em sua amada Silvia Dias, eram de fato belíssimos de forma tão celestial quanto tua amada.
A escultura de mármore cuja a altura era a mesma de sua amada. Composta de cabeça, tronco e membros. E rica em cada detalhe da cabeça aos pés. E impressionante pela semelhança tão perfeita com a sua amada Silvia. Dos belíssimos olhos até as pontas dos dedos.
A pintura ficou como um retrato fiel e perfeito da tua amada Silvia. Pinceladas que construiu com genialidade uma belíssima obra de arte. Uma pintura simplesmente magnifica. Tão bonita e perfeita quanto atua doce e amada Silvia.
Consideradas obras tão perfeitas que o talentoso e solitário artista. Foi convidado para uma exposição de arte. Mas antes disso Duan trouxe suas obras para decorar a sala.
Seus trabalhos já chamavam atenção de muitas pessoas. E a beleza das duas artes foi tamanha que as belezas das artes de Duan encontraram a beleza de Silvia. Que encantada ficou ao saber que era a musa inspiradora do artista. E a fonte do infindável amor por ela que o artista tanto nutria.
E que foi a fonte de inspiração para o artista criar aquelas duas recentes obras inspiradas nela. Então Silvia foi atrás de Duan e ao encontra o artista. Encontrou os olhos de Silvia os olhos de Duan. E os olhos de Duan encontraram para sempre os olhos de Silvia. – Tiago Amaral (Esse conto é uma homenagem a minha musa. Uma mineira de Belo Horizonte de nome, Carolina Dias.)