No alto da colina onde
localizava um castelo no ano de 1334 morava um pianista, um artista solitário.
No seu castelo além dele só mesmo os seus serviçais eram vistos.
Vivia a criar melodias
nascidas do seu amor profundo. E extremamente enraizado em seu coração por sua
amada morta. Cada melodia ressoava por cada canto do castelo a sim como a voz
de sua amada que só mesmo ele ouvia.
No momento em que a noite havia
chegado a tempos atrás. Precisamente meia noite então já se fazia. Ele olhara para
as estrelas lembrando-se dos olhos de sua amada que as estrelas tanto o fazia
lembrá-los. Então inspirado se via quase que obrigado pelos olhos de sua amada na
imensidão linda do infinito a tocar sua lira. E por ela pensara ele nos primeiros
versos que dizia: “Por amor a vós o meu
sentimento mais sincero. ”
A alguns anos sua amada
partia e mesmo a sim suspirava a cada dia. No ato da sinceridade do teu amor. Então
com teu semblante que passava uma eterna melancolia carregada de uma profunda
sinceridade de pura tristeza. E de saudade de tua amada. Além de também um
autodomínio movido por tanto amor a tudo. Inclusive a sua eterna amada. Então
dizia-se ele naquela noite: “ O Senhor
porque a tiraste de mim tão cedo a minha amada aquém por ela tanto amor tenho?
Te amarei Elise... te amarei por toda
eternidade com o mesmo amor que tu me deste meu amor. Com o amor que guardaste eu só para ti. ” Eternamente vivia o
artista só por amor. E pelo amor que de tão enraizado florescia. Sempre através
de sua aflorada sensibilidade.
Lembrava-se então do perfume
de tua amada que era tão doce e suave como o cheiro de um belo jardim de rosas.
Tal perfume que permeava desde dos lindos cabelos escuros de sua amada a todo o
teu corpo moreno. Tão divino de mulher. Ater
mesmo no ar pairava o teu perfume que tanto ao artista encantava.
Dizia então ele:
– És tu Elise uma linda e
perfeita arte. Na qual a chamo por amor de meu amor.
E com apenas um olhar ela
parecia responder só com os teus olhos. Junto com toda tua doçura de mulher.
– Voce senti em mim o que nem
mesmo eu sinto – disse Elise.
Tão bela quanto encantadora
quando nela vida ainda havia.
– O tempo não existe quando
por amor te amo. E te sinto minha eterna Elise.
– O tempo para mim também não
se esvai. És então o tempo inexistente quando me ver a sim tão perfeita... tão
perfeita que de amor suspiro eu – disse Elise
Com um semblante tão apaixonante que os teus
olhos. Tanto quanto os teus cabelos brilhara-se de tão lindos. Que para os
sentidos dele restava-se apenas suspirar no ato do amor. Que de sincero brotava-se
e florescia pela alma de tua amada.
– Como pudeste me desenhar e
pintar com tamanha perfeição? Se nunca me viu, mas por amor senti e me sentiu
no momento em que com a alma me viu – disse Elise.
“Tão breve quanto raro foi o momento que Sebastian viu a beleza das
cores como as das flores. A sim como também os sons como os cantos dos
pássaros. Ainda criança Sebastian perdeu de repente sua visão. Além de perder
também a sua audição. Tudo que ele via ou ouvia... era com a alma. ”
Naquele momento em Sebastian só
o amor florescia aquém atua amada Elise, pertencia. Atua amada a amava com o
amor que atua própria amada ajudou em ti florescer. Que tal amor por tudo, nele
já existia. E por Elise, tal amor transcendia. E além de tudo transcendeu.
– No momento que ti vi não só
te senti, mas o teu amor... o vi. E por ti Elise... eternamente me apaixonei.
E no momento então só o
jardim a ondem estavam e a própria natureza testemunhara o sentir tão profundo
de Sebastian por Elise. E então no exato momento nada então o fazia senti tanta
beleza se não a própria Elise. No mesmo lugar Elise era atraída também pela
beleza do lugar que encantava tanto os teus olhos quanto o teu puro coração. E
a sim se encontraram.
– Quem estás aí? – perguntou
Sebastian – és a primeira vez que sinto
tanta graça quanto beleza.
Enquanto com os teus belos
olhos olhara para o artista aquém ela já tinha ouvido falara. E sabia que que
Sebastian não podia ouvir muito menos vê. Mas ela se surpreendeu pela
capacidade da percepção que tinha o talentoso artista.
– Então curioso estou para
saber o nome de tal dama que com tamanha sensibilidade sinto – disse Sebastian.
– Me chamo Elise – respondeu
tão docilmente Elise.
– Tão suave como és... tão
suave como imaginei que teu nome por fim seria. Agora em meu coração guardarei
o teu nome desde então.
– Já ouvir falar de ti
Sebastian, o pianista que não ouvia, mas musica fazia. Que mesmo também sem vê,
pinturas e desenhos fazia nascer. De tudo aquilo que com tua própria alma o
fazia sentir. Dando vida a natureza que tanto amas.
– Lisonjeado me sinto ao
saber que aos teus olhos e ouvidos. Meu nome e minha arte, tenha a ti, de
alguma forma chegado – respondeu então Sebastian.
– Cabe a mim então o mesmo. A
arte ao mundo traz amor e beleza – disse Elise
– És tu Elise a beleza maior
do mundo, cujo aos astros a ti, inveja.
Passavam então sempre a serem
atraídos pela beleza do lindo lugar chamado: “O Jardim dos Campos. ” Elise através dos teus olhos e de teu puro coração
que tanto se encantava com aquele lugar. Sebastian através do teu profundo
sentir de um e experiente artista. E quanto mais atraídos se viam, mais
Sebastian por Elise... a sentia. Como ela sendo atua tão sonhada e esperada
musa imortal.
– Como pudeste me descrever a
sim sendo eu apenas uma mera mortal.
– És tão mortal que os deuses
a ti invejam. E os anjos a ti amam – respondeu Sebastian.
Elise então segurou uma das
mãos de Sebastian a dirigindo suavemente para o teu belíssimo rosto.
– Oh gloria tão suaves tu és.
Exatamente como eu sempre imaginei. Exatamente como eu sempre sonhei –
respondeu Sebastian.
– Tu sempre sonhaste comigo?
– perguntou Elise.
– Sim o teu rosto eu via como
sendo a única estrela... como a única estrela que eu podia ver.
Elise não esperava então o
que estava por vim ao ir ater o castelo de Sebastian.
– Em meus sonhos a ti eu
encontrava como se fizeste de mim... minha dona. E teu o meu coração a ti já
pertencia – respondeu Sebastian, naquele momento cujo o azul do céu nunca havia
sido tão claro – Me der sua mão... voce confia em mim?
Através dos teus lindos olhos
que de amor pareciam serem feitos. Olhara Elise e com a alma sentia-o. Então
como uma de suas delicadas mãos segurou Elise. A mão de Sebastian e disse então
a ele:
– Sim... sim eu confio em ti
– respondeu docemente Elise.
– Então venha comigo... venha
comigo doce Elise – disse Sebastian
A dama que ele já mais a viu
com os olhos, mas que sempre sentiu; com ela sempre sonhou. Mesmo sem jamais ater
visto, mas a sentido através do teu amor.
No momento Elise lembrou de
um verso escrito por Sebastian em um poema que se chamava: Flores do Campo. Tás
versos dizia:
“Se ama, ás de continuas amas; faz-se então eterno o amor. Se por fim se
fazer por verdadeiro. Transcendendo então o amor além de tudo. Além da morte e
da vida. Além do tempo e do espaço. Além da própria eternidade. O que és então
os defeitos se não algo efêmero. Diante do amor que transcende da verdade.
”
Elise então perguntou a
Sebastian enquanto caminhavam qual era mesmo o nome do poema que continha tás
verso.
– Ah, se chamasse: “Flores do Campo” – respondeu Sebastian.
A Elise então ele o recitou,
enquanto caminhavam.
– Recitarei para ti tal poema
Elise – disse Sebastian.
“Flores do Campo
Se ás vida em mim a sim como
nás cores nas flores.
Então por fim ás amares.
Se ás sensibilidade em mim
a sim como no sentir do vento.
Ao balançar os galhos das arvores.
Ao fazerem as folhas sobre o
ar ás dançares.
Então por fim ás amarei.
Ás então por fim agora só...
só mente minha alma a caminhar
sobre tais flores. De amor
então
tanto amarei a natureza.
Então se ama, ás de continuas
amas; faz-se então eterno o
amor.
Se por fim se fazer por verdadeiro.
Transcendendo então o amor além
de tudo.
Além da morte e da vida. Além do
tempo e do espaço. Além da própria
eternidade.
O que és então os defeitos se não
algo efêmero.
Diante do amor que transcende
da verdade.” – Sebastian
Seguia então Sebastian com
Elise, até o seu ateliê que ficava no alto do seu castelo. E era lá que estava
todo os retratos que ele havia pintado sobre uma tal mulher. Isso mesmo sem
poder enxergar com os olhos. Mas com a alma mesmo que jamais havia a conhecido
antes, mas sempre sonhado com tal dama que era Elise.
No alto do castelo que
localizava-se no alto da colina. Já encontrava-se os dois. Seus serviçais
olharam espantosamente, espantados. Que era ela, era simplesmente ela. E se
perguntavam para si mesmos. Mas como? E todos então ficaram encantados.
Finalmente nosso senhor encontrou sua tão sonhada senhora.
Algumas esculturas pelo
castelo já chamava a atenção da doce e pura Elise. Pela tamanha semelhança com
tua doce e belíssima face. Então ainda de mãos dada com Elise, Sebastian a
levou até ao seu atelier. Então segurou na maçaneta e abriu a porta do seu
atelier preenchendo os olhos de Elise, que então se encontrara encantados. A
sim como a própria dona de tás olhos.
Elise então se dirigiu em
cada retrato. Desenhos, pinturas, etc. E se perguntava: “Mas como?”
– Mas como Sebastian ? Como
pudeste ter me retratado tão bem. Se já mais havia me visto antes. Muito menos
me conhecido – disse Elise.
– Sempre... sempre... desde
sempre. Sonhei com você Elise –
No momento Elise, estava
profundamente sem reação. Diante das esculturas, pinturas e retrato tão
semelhante com ela. Sebastian pegou então um anel de extrema importância e disse:
– Elise... casa-se comigo meu
amor?
Elise depois de ter ouvido
tal pedido olhara para trás quase que num estado de êxtase. E respondeu:
– Eu... eu aceito Sebastian,
aceitou com minha alma.
No nascer da alvorada acordou
Sebastian do terrível pesadelo. No qual sonhara ele que havia perdido sua amada
Elise. Que não mais a tinha. Triste ao acordar olhou ele para o lado e lá
estava ela, Elise. Eternamente graciosa, dormindo do teu lado. E tua tristeza
foi então embora e tomada por alegria. Que tudo aquilo não passou de apenas um
pesadelo. E que seu sonho realmente estará ali do teu lado, como ele sempre
sonhou.
– Eu tive um triste sonho
Elise, sonhaste eu no começo que te perdi meu amor. E depois no dia em que ti conheci.
– Você jamais me perderá
Sebastian, estarei eternamente no teu coração. Como você no meu que apaixonada
estarei eternamente por ti. – Tiago Amaral