quarta-feira, 2 de abril de 2025

Saudade Distinta

Rosas
também
morrem.
Folhas que
se perdem
no vento
da tarde.
 
Uma saudade
em plena tarde
de outono.
Lembranças
nos cômodos
da casa.
 
Um dia de
chuva.
Uma manhã
tão cinza.
Uma saudade
tão distinta.
 
A tarde se
esvai como
o fim de cada
estação que
chega ao seu
fim.
O pôr do sol
no entardecer. – Tiago Amaral



quinta-feira, 27 de março de 2025

Lembranças No Horizonte

Tudo que ficou
quando olho
para o horizonte,
quando vejo
o sol se pôr,

A decadência
sob a chuva
a se aproximar.
Quantas
recordações
diante desse
mar.

O velho farol
parece que
me traz
companhia,
enquanto o
observo, a tarde
chegar ao fim.

Enquanto
as ondas,
sutilmente,
retornam
para beijar
a praia. – Tiago Amaral





quarta-feira, 19 de março de 2025

Lembranças ao Vento

Ao longe as
memórias
se dissipam,
junto com o
pôr do sol.

E tudo se
esvai, como
o fim de cada
estação.

Ontem, eu
estava aqui,
lembranças
que se
transformam
em folhas
secas.

Mas sempre
voltam, a sim,
como folhas
secas ao vento.
Como toda
saudade nas
tardes de
outono. – Tiago Amaral



sábado, 15 de março de 2025

Entre o Verão e o Outono

Quando o sol
se põe em meio
ao frio do outono
que se aproxima,
o sol hoje estava
tão tímido.

Sob a última
chuva do
verão, antes
do sol se pôr,
enquanto o
outono se
aproxima.

Dias de
decadência.
Um tempo
interminável.
Posso ver,
que tudo que 
ainda
floresce
por aqui.

Me traz você,
mesmo quando
a chuva começa
a cair, enquanto
o fim da tarde
se aproxima. – Tiago Amaral



sexta-feira, 7 de março de 2025

O Velho Moinho

Nesse clima,
nessa tarde,
se esvaindo,
a chuva pela
manhã.

Me trouxe
lembranças,
de quando
brincávamos
entre o velho
moinho.

Mesmo quando
estava prestes
a chover e o
céu começava
a escurecer.

Hoje, tudo
ainda me traz
você, como o sol
se pondo no
horizonte. – Tiago Amaral





sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Ventos do Litoral

O vento vindo
do litoral,
como cantos
a ouvir de
navios piratas.

Como alguém
que, em silêncio,
espera
ansiosamente
por uma carta.

A saudade
que tanto
afligia a alma,
mesmo em
noite calma.

Sob o luar,
com a lua a
iluminar,
onde a alma
em repouso
e lamento
clamava em
silêncio. – Tiago Amaral.





terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Farol da Memória

Folhas ao
vento sob
a tarde fria.
Estive aqui
pela manhã.
 
Como sempre,
estarei assim,
como o velho
farol que
ainda brilha.
 
Nessa tarde,
o horizonte
estava tão
solitário,
assim como as
ondas do mar.
 
Às vezes,
fico aqui,
esperando
apenas que
o vento me
acerte.
 
Enquanto
me abraço
forte sob
o frio do
entardecer. – Tiago Amaral



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

A Tempestade e o Chamado do Abismo

Ao longe, no horizonte,
o céu escurecia.
Os moradores se recolhiam,
trêmulos em suas casas.
O mar, agitado, era um deus furioso,
que bramia violentamente
contra as pedras,
enquanto trovões ecoavam
como canções antigas de
antigos guerreiros
a cruzarem o oceano.

Sobre os oceanos, ao longe,
navios se perdiam
nas danças das ondas,
suas velas rasgadas pela fúria de um
vento, violento e impiedoso.
E o homem, perdido e em silêncio,
rendia-se aos gritos que só
a morte era capaz de proferir
e de ouvir.

No alto, as nuvens se contorciam
em meio à fúria dos céus.
Como rostos disformes emergindo,
de forma sombria, como reflexos
de uma entidade em fúria.
Como um espelho partido, o céu se quebrava,
revelando a queda dos céus,
enquanto o sol, moribundo, se apagava
no véu da tormenta.

E o náufrago, com olhos da loucura,
ouvia os sussurros da morte.
Suas mãos invisíveis e frias o puxavam,
guiando-o ao chamado do abismo,
onde vozes murmuravam segredos
e em sua alma apenas a escuridão habitava.

A tempestade rugia.
O céu era um mar revolto,
e tudo o que restava era um imenso tremor.
Sob a fúria dos céus em colapso,
em casa, moradores rezavam,
como se o próprio firmamento estivesse a cair.

A tempestade e o mar tornavam-se um só,
enquanto gritos do além ecoavam
do abismo insondável,
onde aqueles que caíam
jamais retornariam ao seu lar. – Tiago Amaral


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Rosas Ao Vento

Lagrimas 
sob a chuva.
Um olhar no
horizonte.

Lembranças
que vão e vem, 
como as ondas do mar 
a beijar a praia.

Mais um amanhecer,
frio, sem você.
Aurora solitária
das manhãs frias.

Rosas ao vento 
parecem ser o único alento 
em meio a saudade. – Tiago Amaral




quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Olhos de Jaguar

No brilho
do olhar,
olhos de jaguar.

Sob as estrelas,
que lindo luar.

À noite se cala
quando as estrelas
saem para brincar. 

Nada a cantar,
nem a declarar, 
apenas o silencio 
da noite 
para comtemplar. – Tiago Amaral



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Brasas Na Noite

A tarde se cala
junto ao sol,
a se pôr no
horizonte.

Que venha
o nascer do
sol do
amanhã.

Como brasas
a queimar
sob as luzes
das estrelas.

Há sempre
esperança
em cada
amanhecer,
junto ao
sol a nascer. – Tiago Amaral



terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Vento Uivante

Por tudo 
que foi.
Por tudo
que for.

Por tudo 
que um dia 
o vento
levou.

Por tudo
que ficou:
Fotos, 
memorias,
recordações.

Um jardim
de lembranças
sob o sol do
meio-dia.

Enquanto
o vento a
soprar, a tocar 
o meu rosto
e uivar como
uma triste
melodia. – Tiago Amaral



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O Canto da Sereia

Noite no céu,
estrelas douradas
na imensidão.
Estrelas douradas
a refletirem
sobre o mar.

Só falta o teu
canto para
contemplar
o luar.
Como o brilho
nos olhos de
uma criança
em uma noite
de natal.

Apaixonadamente
como um bobo
coração de um
garoto.
Fui atraído por
teu canto
até a sua ilha.

Naveguei até
ti sob o mar
de estrelas.
Sonhei contigo
em noites
frias de luar.
Naveguei contra
a maré para
te encontrar. – Tiago Amaral





segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Nos Olhos do Lince

Lagrimas 
de sol.
Nos olhos 
do lince.
No brilho
do olhar.

Tantas 
estrelas 
no ar. 
Como
também 
no mar.

Minha 
secreta 
solidão.
Um coração
na 
contramão.

Sobre a rua
noite de luar.
Eu as estrelas
e o mar.
Secreto jardim.
Mais uma vez
a tarde chega
ao fim. – Tiago Amaral 



terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Solidão ao Amanhecer

Quanta
solidão nesta
manhã.
Quantas
lembranças.

Em meio
ao amanhecer,
olhos de
pássaros.
Quero apenas
estar aqui.

Enquanto
observo a
linha do
horizonte,
os raios de sol
tímidos me
abraçam em
silêncio.

O vento,
folhas secas
ao vento,
me acertam.
Enquanto isso,
sou uma sombra
em meio à
vastidão do
tempo. – Tiago Amaral



quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Pinturas Inacabadas

Rosas escuras,
sob a chuva.
Um jardim sob
uma tarde fria.

Lembranças
que vem
como folhas
secas, em
uma fria
tarde de 
outono.

Pinturas
inacabadas,
entre fotos
antigas.
Recordações
de tudo que
se foi.

Enquanto
a chuva cai,
e o outono 
se aproxima. – Tiago Amaral



terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Antigas Sepulturas

Folhas sob
o temporal
Um jardim
sob a chuva.

Uma lembrança
a repousar
sobre a linha
do horizonte.

Parece que
aquela tarde
de inverno
nunca vai
embora.

Flores sobre
antigas
sepulturas.
Um jardim
de árvores
mortas. – Tiago Amaral



sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Secreto Coração

No fundo 
do lago.
Secreto 
coração.
Noite de
sereias.
Mil e um 
castelos
de areia.

Nós olhos do 
lobo, secreta
solidão.
Lembro de
tantos lugares
e ruas por
onde passei.

Um antigo 
filme em 
preto e
branco.
Noite de
estrelas,
brilho estrelar.

Silencio 
noturno
e a lembrança
de um olhar. – Tiago Amaral



quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Sob A Tempestade

A tarde chega
de repente
começa
a chover.
Enquanto o sol
se põe sobre
o horizonte.

Houve dias
melhores
como uma
manhã de
primavera.

Uma carta
sobre a
mesa.
Sob o frio
da tarde.

Tudo que
estava
escrito.
Um jardim
sob a
tempestade. – Tiago Amaral



terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Um Alento

Quanta
saudade
nessa tarde.
Rosas ao
vento.

Um alento
sob o fim
da tarde.
Como antigas
canções a
tocar.

E agora,
onde te
encontro,
se não aqui
dentro.

No lago
do peito,
do meu
coração. – Tiago Amaral



segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

O Que os Anos Não Levam

Tanto tempo
já faz e, quando
olho para o
horizonte, para
me lembrar.

Vejo o quanto
os anos voam
como as
andorinhas
quando o
outono se
aproxima.

Pequena caixa
de recordações.
Tudo está ali,
tudo o que os
anos não podem
levar.

Ah, sim, como
esse lugar
diante do mar
para me lembrar
do que os anos
não podem
levar. – Tiago Amaral



quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Mil e Uma Estrela

Noite de 
estrelas no céu.
No meu peito
minha secreta
solidão.

Ouço cantos
de sereias.
Em castelos 
de areias.
Mil e uma
estrelas no
céu.

Um bobo
coração
a navegar no
mar da lua.
Uma noite
tão linda 
sobre a rua. – Tiago Amaral



terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Rosas Na Chuva

Rosas em sua
secreta solidão. 
Enquanto
começa a chover.
Parece que o céu
nunca mais foi
azul.

Um jardim 
sob o temporal.
Até mesmo
durante a 
primavera.
E é sempre aqui
que retorno
para me lembrar.

Memorias 
repentinas,
como pássaros 
que voam sob 
o amanhecer,
como o sol a se 
pôr no entardecer. – Tiago Amaral 



quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Lembranças Sobre O Horizonte

As últimas 
folhas ao vento
sob o pôr do 
sol da tarde.
Os pássaros
sob o 
amanhecer.

A última 
primavera
que você não
viu florescer.
As últimas flores
que você não
viu nascer.

E no fim da
tarde a saudade
que sempre
encontro 
bem aqui 
nesse lugar.

Onde tudo
parecia tão
calmo sobre
a linha do
horizonte. – Tiago Amaral