quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Sob a Chuva de Primavera

Hoje o jardim
amanheceu
sob a morna
chuva de
primavera.
Quantas eras
já se vão...

Observava
as crianças
brincarem
no parque,
enquanto
os pássaros
voavam.

Quantas
lembranças
de outrora,
quantas
recordações
na memória,
coisas que o
tempo não
apaga.

Ficam,
como fogo
que não se
extingue,
mesmo sob
a fria e forte
brisa do inverno;
ferida que
não se
cicatriza. – Tiago Amaral



segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Uma Tarde Cinza Sobre O Mar

O sol, hoje,
mal apareceu
por entre nuvens
cinzentas,
a esconder
o azul do céu.
 
O mar nunca
esteve tão
solitário, sob
uma tarde
tão fria, a
se extinguir.
 
Hoje, o único
sol que brilhou
foi a luz do
velho farol,
sob ao ausência
dos raios de
sol.
 
Como o tempo
passa...
Triste tarde
sob o frio de
inverno,
como folhas
que se despende
e voam ao vento. – Tiago Amaral




sábado, 25 de outubro de 2025

Primavera Chuvosa

A primavera
amanheceu
chuvosa,
lembranças
trazidas ao
vento.
 
Como folhas
secas ao fim
de uma tarde
fria de outono,
que caem e
se vão.
 
Quantas
recordações
vem e vão
como ondas
do mar
quebrando
na praia.
 
Memorias
repousam
sobre um jardim
abandonado,
entre ruinas
do passado. – Tiago Amaral



quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Chuva das Flores

Rosas negras
e a primavera
a me lembrar.
O sol das manhãs
agora se põe.
 
Chuva de
primavera,
quantas
memórias
nesse fim de
tarde.
 
Um jardim
abandonado
numa tarde
a se extinguir.
 
Flores,
em seu último
desabrochar,
fitam o horizonte
e o sol a se pôr. – Tiago Amaral





sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Folhas ao Vento

Folhas que se
vão ao vento,
como tudo
que se vai,
como tudo
que chega
ao fim.

Estrelas
cadentes que
se perdem
entre o brilho
das outras
sob um
horizonte
escuro.

Quanta
saudade
reside
nessas ruínas
antigas.
Quantas
memórias
ainda moram
nesse lugar.

Um jardim
abandonado
sob os raios
do sol da
primavera
ao entardecer. – Tiago Amaral



domingo, 28 de setembro de 2025

Flores de Orquídeas

Como flores
de orquídeas.
O mar que
amanheceu
mais frio.
 
Fotos antigas
como
lembranças
passadas.
Recortes de
jornais.
 
Os pássaros
voam sob
a tarde fria.
A luz do farol
e o contraste
do pôr do sol.
 
Uma silhueta
em meio ao cais.
Recordações
em torno do
velho moinho.
 
Hoje eu vi
aqui te ver
e ficar um pouco
com você.
Sepulturas
sob a chuva. – Tiago Amaral



quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Solidão Sob O Luar

De tanta
solidão em
cada flor
e em cada
flor uma dor.

Estrelas no
céu e
canções nos
corações.

Noite de
luar, o brilho
da lua sobre as
águas do mar.

E nos olhos
do lince,
um brilho no
olhar.

E sobre as
águas do mar,
minha secreta
solidão
sob a luz
do luar. – Tiago Amaral


 

terça-feira, 9 de setembro de 2025

A Espera Nas Ondas

Como olhos noturnos 
sob o céu de estrelas. 
 
Histórias antigas, 
canções esquecidas. 
 
Sobre as águas do mar 
as estrelas se perdem 
no pleno luar. 
 
As ondas beijam a praia 
e espero 
que a tragam de volta 
pra mim. – Tiago Amaral



quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Ruínas da Saudade

A chuva sobre
a cidade.
Tudo que foi,
alguns anos o
tempo já levou.

Mas nem tudo
se foi, como
cada estação
que se esvai.
Cada pôr do
sol em cada
entardecer.

Cada saudade
a florescer.
Um jardim
molhado pela
chuva.
Cada fim de
tarde em sua
ausência.

Em suas
lembranças
que ainda
resistem
ao tempo,
como ruínas
antigas. – Tiago Amaral
#poesia #arte #beleza #saudade #poemas
#entardecer #memórias #natureza #inspiração



quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Rosa Sob O Temporal

Como campos
sob a chuva.
O dia amanheceu
tão silencioso.
Recortes de jornais
molhados.
 
Enquanto os
cães se abrigam.
Antigas ruínas
abandonadas.
Sepultaras sob
a chuva.
 
Uma rosa caída
em meio ao
temporal.
Fotografias
guardadas.
Memórias que
nunca se esvaem. – Tiago Amaral



terça-feira, 12 de agosto de 2025

Memórias do Entardecer

A saudade
da tarde
que chega
nesse
entardecer.
 
Saudades
e memórias
como ruínas
abandonadas.
 
Como plumas
ao vento,
folhas de
outono
suspensa no ar.
 
Como
lembranças
de um velho
farol,
flores de
girassóis
diante do
do moinho
antigo. – Tiago Amaral


sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Estrelas Sobre O Mar

Do fundo
do oceano. 
Lago secreto.
Noite de sereia.
O brilho da
lua na areia.

Secreta solidão,
lago do peito.
No fundo do
coração,
no brilho do
olhar.

Uma noite...
linda de luar.
Mil e um castelos
de areia.
Cantos de
sereias.

Estrelas no
céu. 
Estrelas 
também sobre
o mar.
E um coração
a navegar. – Tiago Amaral



quarta-feira, 16 de julho de 2025

Quando a Chuva Lembra

Quando os pássaros
voam sobre o amanhecer,
meus pensamentos
alçam voo no
silêncio do entardecer.

O vento corta
uma manhã cinzenta.
Nas flores,
o eco suave
da última chuva.

O amarelado do sol
toca os girassóis,
vestígios da última
primavera, como
uma antiga fotografia
esquecida
num porta-retrato.

Redemoinho em
formato espiral.
Recordações sob a chuva,
memórias de um inverno
que o tempo
jamais levou. – Tiago Amaral


quarta-feira, 2 de julho de 2025

Sementes da Ausência

Como o vento,
ao longe,
sopra em sua
solidão
tudo o que
ainda restou.

Lembranças
que teu jardim
deixou.
A saudade,
sob a chuva
da manhã.

Quantas
memórias,
quantas
saudades,
quantas
recordações
guardam-se ali.

Como se nada
partisse,
como se tudo
ainda florescesse.
Assim como
as flores do
teu jardim. – Tiago Amaral



quarta-feira, 25 de junho de 2025

Jardim das Memórias

Memórias de
um outono.
Como canções
que já não tocam
mais no rádio.

Folhas secas
em uma tarde
tão fria.
Flores de
inverno numa
manhã tão
bela.

Um jardim
sob a chuva.
O sol pela
manhã, como
memórias
repentinas.

Em uma tarde
solitária e
fria de inverno.
E a tarde chega
ao fim, sobre
as memórias
do jardim. – Tiago Amaral




quinta-feira, 19 de junho de 2025

Estação da Partida

Pássaros sob
o amanhecer.
À tarde, o sol
se despede
sob o entardecer.

Diante do
horizonte,
quantas
andorinhas
voam sobre
a colheita.

Quantas
recordações
nessa flor
de girassol.
E quantas
lembranças
nesse pôr
do sol.

Quantas
saudades
daquelas
tardes de
outono.
Quanto pesar
daquele
último outono. – Tiago Amaral



quinta-feira, 12 de junho de 2025

Jardim Abandonado

Como antigas
fotografias,
um jardim
abandonado,
como antigas
sepulturas.

O sol de
outono a se
pôr sobre
o horizonte,
como o último
florescer
de um girassol.

Lembranças
que se perdem
ao vento,
minhas únicas
testemunhas.

Como teus
olhos, em minhas
memórias:
flores desabro-
chando
numa manhã
de primavera. – Tiago Amaral




quinta-feira, 5 de junho de 2025

Jardim das Memórias

 Com folhas
de outono.
Como um jardim
sob a chuva.
Como corvos
voando sob
o amanhecer.

Na tarde,
o entardecer
que chega
em sua secreta
solidão.
Folhas que
se dissipam
em pleno ar.

Um jardim
em minhas
memórias,
como flores
sob a chuva,
como teus
retratos
em meus desenhos.

Enquanto
a chuva cai,
enquanto
a tarde
se esvai,
enquanto
o tempo
se fecha
sobre
minha secreta 
solidão. – Tiago Amaral



segunda-feira, 2 de junho de 2025

Memórias de Outono

Ao longe
gaivotas 
voam sobre
as águas do
oceano.

No cais 
um barco 
solitário.
Enquanto
folhas de 
outono 
se perdem 
no ar.

O retrato
de um velho
farol.
Memorias
de um velho
moinho.

Enquanto
a chuva
começa a cair.
E o sol se
põe sobre o
horizonte. – Tiago Amaral



quinta-feira, 22 de maio de 2025

Jardim de Orquídeas

Orquídeas
de um jardim
secreto.
O farol
solitário
como o pôr
do sol.

Lembranças
que cercam
o velho
moinho,
como crianças
a brincando
ao vento.

Mesmo sob
a fria
tarde de
outono,
as ondas
tão solitárias...

Ainda assim
retornam
para beijar
a praia.
Memórias
repentinas.

Lembranças
que voltam
como ondas
do mar,
como cada 
estação
que se esvai. – Tiago Amaral



quinta-feira, 15 de maio de 2025

Lágrimas de Outono

Quantas lembranças
retornam como
ondas do mar.
Olho a linha
do horizonte
para me recordar.

Uma casa sob
a chuva em meio
à tarde fria.
Tantas recordações,
como antigas
canções
que tocam no rádio.

Diante do imenso
oceano, enquanto
o vento sopra
entre nuvens
de algodão.

Parece que
tudo ainda está
no ar, como folhas
secas de outono
levadas pelo vento. – Tiago Amaral




segunda-feira, 5 de maio de 2025

Jardim Solitário

Flores em
secretas
solidão.
Um jardim
solitário
sob a chuva
de outono.

Hoje, a tarde
foi tão fria
como aquela
última tarde
de inverno.

Saudades
repentinas,
como folhas
secas de outono
ao vento.

Minhas únicas
testemunhas
são essas
lembranças,
como esperanças
sob a tarde
fria. – Tiago Amaral



sexta-feira, 11 de abril de 2025

Jardim Silencioso

O sol alaranjado
de outono.
As tardes frias,
como as folhas
secas que dançam
com o vento.
 
Que o vento
sempre traz de
volta — assim
como retornam
as lembranças
daquela tarde
de primavera.
 
Quantas canções
a tocar no
rádio, enquanto
vejo o tempo
lá fora —
como corações
que se perdem
na chuva.

Parece que os
dias não são
mais os mesmos.
Nem mesmo o
jardim, que antes
vivia a florir. – Tiago Amaral





quarta-feira, 2 de abril de 2025

Saudade Distinta

Rosas
também
morrem.
Folhas que
se perdem
no vento
da tarde.
 
Uma saudade
em plena tarde
de outono.
Lembranças
nos cômodos
da casa.
 
Um dia de
chuva.
Uma manhã
tão cinza.
Uma saudade
tão distinta.
 
A tarde se
esvai como
o fim de cada
estação que
chega ao seu
fim.
O pôr do sol
no entardecer. – Tiago Amaral



quinta-feira, 27 de março de 2025

Lembranças No Horizonte

Tudo que ficou
quando olho
para o horizonte,
quando vejo
o sol se pôr,

A decadência
sob a chuva
a se aproximar.
Quantas
recordações
diante desse
mar.

O velho farol
parece que
me traz
companhia,
enquanto o
observo, a tarde
chegar ao fim.

Enquanto
as ondas,
sutilmente,
retornam
para beijar
a praia. – Tiago Amaral





quarta-feira, 19 de março de 2025

Lembranças ao Vento

Ao longe as
memórias
se dissipam,
junto com o
pôr do sol.

E tudo se
esvai, como
o fim de cada
estação.

Ontem, eu
estava aqui,
lembranças
que se
transformam
em folhas
secas.

Mas sempre
voltam, a sim,
como folhas
secas ao vento.
Como toda
saudade nas
tardes de
outono. – Tiago Amaral



sábado, 15 de março de 2025

Entre o Verão e o Outono

Quando o sol
se põe em meio
ao frio do outono
que se aproxima,
o sol hoje estava
tão tímido.

Sob a última
chuva do
verão, antes
do sol se pôr,
enquanto o
outono se
aproxima.

Dias de
decadência.
Um tempo
interminável.
Posso ver,
que tudo que 
ainda
floresce
por aqui.

Me traz você,
mesmo quando
a chuva começa
a cair, enquanto
o fim da tarde
se aproxima. – Tiago Amaral



sexta-feira, 7 de março de 2025

O Velho Moinho

Nesse clima,
nessa tarde,
se esvaindo,
a chuva pela
manhã.

Me trouxe
lembranças,
de quando
brincávamos
entre o velho
moinho.

Mesmo quando
estava prestes
a chover e o
céu começava
a escurecer.

Hoje, tudo
ainda me traz
você, como o sol
se pondo no
horizonte. – Tiago Amaral





sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Ventos do Litoral

O vento vindo
do litoral,
como cantos
a ouvir de
navios piratas.

Como alguém
que, em silêncio,
espera
ansiosamente
por uma carta.

A saudade
que tanto
afligia a alma,
mesmo em
noite calma.

Sob o luar,
com a lua a
iluminar,
onde a alma
em repouso
e lamento
clamava em
silêncio. – Tiago Amaral.





terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Farol da Memória

Folhas ao
vento sob
a tarde fria.
Estive aqui
pela manhã.
 
Como sempre,
estarei assim,
como o velho
farol que
ainda brilha.
 
Nessa tarde,
o horizonte
estava tão
solitário,
assim como as
ondas do mar.
 
Às vezes,
fico aqui,
esperando
apenas que
o vento me
acerte.
 
Enquanto
me abraço
forte sob
o frio do
entardecer. – Tiago Amaral



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

A Tempestade e o Chamado do Abismo

Ao longe, no horizonte,
o céu escurecia.
Os moradores se recolhiam,
trêmulos em suas casas.
O mar, agitado, era um deus furioso,
que bramia violentamente
contra as pedras,
enquanto trovões ecoavam
como canções antigas de
antigos guerreiros
a cruzarem o oceano.

Sobre os oceanos, ao longe,
navios se perdiam
nas danças das ondas,
suas velas rasgadas pela fúria de um
vento, violento e impiedoso.
E o homem, perdido e em silêncio,
rendia-se aos gritos que só
a morte era capaz de proferir
e de ouvir.

No alto, as nuvens se contorciam
em meio à fúria dos céus.
Como rostos disformes emergindo,
de forma sombria, como reflexos
de uma entidade em fúria.
Como um espelho partido, o céu se quebrava,
revelando a queda dos céus,
enquanto o sol, moribundo, se apagava
no véu da tormenta.

E o náufrago, com olhos da loucura,
ouvia os sussurros da morte.
Suas mãos invisíveis e frias o puxavam,
guiando-o ao chamado do abismo,
onde vozes murmuravam segredos
e em sua alma apenas a escuridão habitava.

A tempestade rugia.
O céu era um mar revolto,
e tudo o que restava era um imenso tremor.
Sob a fúria dos céus em colapso,
em casa, moradores rezavam,
como se o próprio firmamento estivesse a cair.

A tempestade e o mar tornavam-se um só,
enquanto gritos do além ecoavam
do abismo insondável,
onde aqueles que caíam
jamais retornariam ao seu lar. – Tiago Amaral


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Rosas Ao Vento

Lagrimas 
sob a chuva.
Um olhar no
horizonte.

Lembranças
que vão e vem, 
como as ondas do mar 
a beijar a praia.

Mais um amanhecer,
frio, sem você.
Aurora solitária
das manhãs frias.

Rosas ao vento 
parecem ser o único alento 
em meio a saudade. – Tiago Amaral




quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Olhos de Jaguar

No brilho
do olhar,
olhos de jaguar.

Sob as estrelas,
que lindo luar.

À noite se cala
quando as estrelas
saem para brincar. 

Nada a cantar,
nem a declarar, 
apenas o silencio 
da noite 
para comtemplar. – Tiago Amaral



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Brasas Na Noite

A tarde se cala
junto ao sol,
a se pôr no
horizonte.

Que venha
o nascer do
sol do
amanhã.

Como brasas
a queimar
sob as luzes
das estrelas.

Há sempre
esperança
em cada
amanhecer,
junto ao
sol a nascer. – Tiago Amaral



terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Vento Uivante

Por tudo 
que foi.
Por tudo
que for.

Por tudo 
que um dia 
o vento
levou.

Por tudo
que ficou:
Fotos, 
memorias,
recordações.

Um jardim
de lembranças
sob o sol do
meio-dia.

Enquanto
o vento a
soprar, a tocar 
o meu rosto
e uivar como
uma triste
melodia. – Tiago Amaral



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O Canto da Sereia

Noite no céu,
estrelas douradas
na imensidão.
Estrelas douradas
a refletirem
sobre o mar.

Só falta o teu
canto para
contemplar
o luar.
Como o brilho
nos olhos de
uma criança
em uma noite
de natal.

Apaixonadamente
como um bobo
coração de um
garoto.
Fui atraído por
teu canto
até a sua ilha.

Naveguei até
ti sob o mar
de estrelas.
Sonhei contigo
em noites
frias de luar.
Naveguei contra
a maré para
te encontrar. – Tiago Amaral





segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Nos Olhos do Lince

Lagrimas 
de sol.
Nos olhos 
do lince.
No brilho
do olhar.

Tantas 
estrelas 
no ar. 
Como
também 
no mar.

Minha 
secreta 
solidão.
Um coração
na 
contramão.

Sobre a rua
noite de luar.
Eu as estrelas
e o mar.
Secreto jardim.
Mais uma vez
a tarde chega
ao fim. – Tiago Amaral 



terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Solidão ao Amanhecer

Quanta
solidão nesta
manhã.
Quantas
lembranças.

Em meio
ao amanhecer,
olhos de
pássaros.
Quero apenas
estar aqui.

Enquanto
observo a
linha do
horizonte,
os raios de sol
tímidos me
abraçam em
silêncio.

O vento,
folhas secas
ao vento,
me acertam.
Enquanto isso,
sou uma sombra
em meio à
vastidão do
tempo. – Tiago Amaral



quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Pinturas Inacabadas

Rosas escuras,
sob a chuva.
Um jardim sob
uma tarde fria.

Lembranças
que vem
como folhas
secas, em
uma fria
tarde de 
outono.

Pinturas
inacabadas,
entre fotos
antigas.
Recordações
de tudo que
se foi.

Enquanto
a chuva cai,
e o outono 
se aproxima. – Tiago Amaral



terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Antigas Sepulturas

Folhas sob
o temporal
Um jardim
sob a chuva.

Uma lembrança
a repousar
sobre a linha
do horizonte.

Parece que
aquela tarde
de inverno
nunca vai
embora.

Flores sobre
antigas
sepulturas.
Um jardim
de árvores
mortas. – Tiago Amaral



sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Secreto Coração

No fundo 
do lago.
Secreto 
coração.
Noite de
sereias.
Mil e um 
castelos
de areia.

Nós olhos do 
lobo, secreta
solidão.
Lembro de
tantos lugares
e ruas por
onde passei.

Um antigo 
filme em 
preto e
branco.
Noite de
estrelas,
brilho estrelar.

Silencio 
noturno
e a lembrança
de um olhar. – Tiago Amaral



quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Sob A Tempestade

A tarde chega
de repente
começa
a chover.
Enquanto o sol
se põe sobre
o horizonte.

Houve dias
melhores
como uma
manhã de
primavera.

Uma carta
sobre a
mesa.
Sob o frio
da tarde.

Tudo que
estava
escrito.
Um jardim
sob a
tempestade. – Tiago Amaral



terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Um Alento

Quanta
saudade
nessa tarde.
Rosas ao
vento.

Um alento
sob o fim
da tarde.
Como antigas
canções a
tocar.

E agora,
onde te
encontro,
se não aqui
dentro.

No lago
do peito,
do meu
coração. – Tiago Amaral



segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

O Que os Anos Não Levam

Tanto tempo
já faz e, quando
olho para o
horizonte, para
me lembrar.

Vejo o quanto
os anos voam
como as
andorinhas
quando o
outono se
aproxima.

Pequena caixa
de recordações.
Tudo está ali,
tudo o que os
anos não podem
levar.

Ah, sim, como
esse lugar
diante do mar
para me lembrar
do que os anos
não podem
levar. – Tiago Amaral



quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Mil e Uma Estrela

Noite de 
estrelas no céu.
No meu peito
minha secreta
solidão.

Ouço cantos
de sereias.
Em castelos 
de areias.
Mil e uma
estrelas no
céu.

Um bobo
coração
a navegar no
mar da lua.
Uma noite
tão linda 
sobre a rua. – Tiago Amaral



terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Rosas Na Chuva

Rosas em sua
secreta solidão. 
Enquanto
começa a chover.
Parece que o céu
nunca mais foi
azul.

Um jardim 
sob o temporal.
Até mesmo
durante a 
primavera.
E é sempre aqui
que retorno
para me lembrar.

Memorias 
repentinas,
como pássaros 
que voam sob 
o amanhecer,
como o sol a se 
pôr no entardecer. – Tiago Amaral 



quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Lembranças Sobre O Horizonte

As últimas 
folhas ao vento
sob o pôr do 
sol da tarde.
Os pássaros
sob o 
amanhecer.

A última 
primavera
que você não
viu florescer.
As últimas flores
que você não
viu nascer.

E no fim da
tarde a saudade
que sempre
encontro 
bem aqui 
nesse lugar.

Onde tudo
parecia tão
calmo sobre
a linha do
horizonte. – Tiago Amaral