segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Manha Sombria

Solidão de sol,
manha sombria.
Era mais uma
ventania, sobre
o velho farol.

Ruinas decadentes,
entre sepulturas.
Quanta saudade
tua, o céu rugia.
Caminhos de 
trovões.

Tão distinta
quanto as marés. 
Solitárias recordações,
como dizia mesmo
a canção?

Lembrei: “você
sempre estará
em meu coração.”
Pintaram o céu mais
uma vez de cinza.
Descanso em
sua solidão. – Tiago Amaral




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