paisagens claras,
distorcidas em sua solidão.
Sei que os pensamentos
ainda me trazem.
Como rosas negras
entre asas solitárias.
Chuva de outono entre
os teus olhos.
E tudo começou numa
fria tarde de inverno.
Teus olhos como flores
desabrochando na
primavera.
Como flores distintas...
Você olhou para mim.
Sobre a fina areia de
verão... Meu coração
ainda queima.
Lábios que se tocaram,
como na inocência de
duas crianças que se
encontram.
Teus retratos mal-
acabados a lápis.
Lembranças do coração
de um menino solitário.
Entre tardes vazias sobre os
teus esboços.
Meu amor, como uma flor
que sangra... Você deixou
saudades. – Tiago Amaral

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