sábado, 3 de junho de 2017

Não Posso Deixa de Te Amar

Mesmo que os oceanos
secasse, mesmo que tudo
escurece que o tempo
acabasse.
A chama ainda estaria
queimando intensamente.

Mesmo que o universo
tivesse fim, meu amor
não teria fim, duraria
por toda eternidade.
Eu quero te abraçar
eternamente e dizer
que te amo e que nada
mudou, e nem vai mudar.
Por quer vou sempre te amar.

Espero que você saiba
Que você sinta quão
verdadeiro é o que  diz
meu coração.
Por quer jamais vou
deixá de te amar.

O tempo pode passar.
As coisas pode mudar.
Mas nada mudara esse amor,
sempre estará a tua espera.
Por que você me mostrou
o amor, descongelou meu
coração.
Não posso deixa de te amar.

O verdadeiro amor não
morre, não é substituído.
O verdadeiro amor é como o sol
nada pode apaga-lo.
Mesmo que queira se iludir caindo
nos braços de um outro alguém,
jamais sentirá o calor do
verdadeiro amor.
Que só eu teu tenho
por você, porque você me deu
esse amor, por isso nunca,
jamais vou deixar de te amar. – Tiago Amaral



Vapores Bipolares

A vida acerta mas
o tempo erra.
Angustia tenebrosa.
Chuva de melancolia
cai sobre minha costas.

Como pedra, meu coração
então-se espedaça.
levando minha alma
embora.
Entretenha-me
como vapores bipolares.

Pagaram mais do quer
devia.
Ela era inocente disseram
as testemunhas.
Me  amarraram, destilaram
deles a verdade que não
tinham.

Falsas testemunhas
nunca dizer a verdade.
Levaram um sonho
embora.
Todos de olhos  vendados
não podia ver a verdade. – Tiago Amaral


sexta-feira, 2 de junho de 2017

Ofuscados






















OFUSCADOS

por Tiago Amaral - versão revisada

O silêncio naquela casa tinha peso. Um silêncio tão denso que parecia respirar. Então, sem aviso, uma música clássica ecoou pelas paredes — suave, mas sinistra. E, por um instante, todos juraram ver sangue escorrendo lentamente, serpenteando pelo reboco como se a própria casa sangrasse.

— Estamos ficando loucos? — murmurou alguém.

O casarão estava vazio, amplo, iluminado por lâmpadas que ardiam com uma intensidade quase cruel, como se quisessem queimar a sanidade de quem se aventurasse ali. Nada fora do lugar — tudo meticulosamente arrumado, imaculado demais. As paredes, porém… ah, as paredes. À luz artificial, pareciam pulsar. Rostos e mãos distorcidos surgiam nelas como almas tentando escapar de um inferno silencioso. Bastava um olhar para sentir o peso da tristeza.

De repente, as luzes morreram. Tudo se afogou na escuridão. Um dos garotos tropeçou, soltando um palavrão sufocado.

Eram três. Três idiotas com coragem de sobra e juízo de menos. Haviam invadido a casa porque um deles conhecia os donos — sabia que estavam viajando. Mas agora, cercados pelo breu, não parecia mais uma boa ideia.

Barulhos começaram a vir de todos os cantos: passos apressados, arranhões, um sussurro que não se repetia.

— Que porra é essa? — sussurrou o mais velho, tentando disfarçar o medo.

— Deve ser um gato…

— Eu não vi gato nenhum.

— É… verdade.

As luzes voltaram a piscar, frenéticas, doentias, como se a eletricidade estivesse viva e impaciente.

— Vamos embora. Agora!

Mas a porta principal parecia zombar deles. A maçaneta não girava, como se estivesse presa a correntes invisíveis mais pesadas que o casco de um navio.

O mais novo começou a chorar baixinho. Era um garoto problemático, daqueles que disfarçam o medo com insolência. O segundo só queria chegar em casa. O mais velho tentava manter a calma, mas sua voz já tremia.

Então aconteceu. Todas as portas e janelas se escancararam ao mesmo tempo, com um estrondo seco. A casa parecia se contorcer, gemendo em sua estrutura. Lá fora, algo brilhava — uma luz absurda, impossível de encarar. Ela avançava como se tivesse peso, como se fosse matéria.

E, mesmo com todas as saídas abertas, não conseguiam atravessar. Era como se aquela luz fosse uma parede viva. Uma barreira.

O brilho cresceu, entrando pela casa como uma maré branca. Lâmpadas explodiram, aparelhos ligaram sozinhos: televisão, rádio, tudo gritando ao mesmo tempo em uma cacofonia ensurdecedora.

A luz engoliu cada canto. Eles correram, se separando pelos corredores.

— Cadê você?!
— O que está acontecendo?
— Eu tô com medo!
— Eu também!
— Cadê vocês?!

Então, não havia mais casa. Apenas luz. Branca, intensa, sem forma, sem sombra. Ela respirava. Ela chamava. E, em um único instante, sugou os três para dentro de si.

Depois, só restou o silêncio.






Em Cada Traço Dela

Dela então emana
toda sabedoria
em forma de pureza.
Meus olhos em si não
se contentaria em
mais nada a não ser
tua radiante beleza.

Prendia em mim teu
corpo e tua alma.
Zelei por ama-la
com tao sentimentos
que em mim floresceu ao ver
tao encanto que dela
expandia divinamente
bela.

Tao graciosidade em
si preencheu o vazio
que se encontrava-se
meu coração.
Dela não queria despedida
de alma para alma
e sim junção de alma
para alma pela
eternidade.

E em cada traços
de toda tua graciosidade
e beleza, minha alma
exaltava de forma sublime
com tamanho deleite
toda feminilidade de
que emanava-se de
Carolina. – Tiago Amaral


Todo Esplendor da Perfeição

Queria esta-ti do teu lado.
Como um anjo, me via
ao lado dela mesmo
que caído.
Uma segunda alma
presa na dela.
Um anjo a admirar cada
gesto dela.

Seus olhos serenos
e brilhante era dois
universo, pequena
estrela cintilava em
cada um deles.
Sentia-me
perdido em um mundo
de amor e desejo.

Em mim me via
a contemplar um paraíso
sem fim.
Me perdi no ardor
de ama-la pela vida.
Um amor profundo,
eterno e impossível.
Em mim veria que jamais
a teria em meus braços
tamanha doçura.
Cabia a mim jura diante
de Deus ama-a pela vida.

Dame-me a vida
Dame-o amor
Dame-o paraíso
Pensei ao olhar para
o céu e falar com Deus.
O criador daquela
perfeição, enquanto
fitava-me os olhos nela
em Carolina, entretida
entre as flores que perdia
todo encanto, por que
dela emanava todo
encanto das flores do
mundo e do paraíso. – Tiago Amaral


quinta-feira, 1 de junho de 2017

Sozinho No Parque

Estara sombrio sentado sozinho em um banco. Estava frio e ele meio que solitário ali sentado do lado estava só a solidão do lado dele.
Ah, que tempo frio naquele parque diante da naquele lago.  
Pensara então ele: “Que saudade tu me fazes, mesmo estando longe agora em outro plano, vou sempre te amar."
As nuvens se misturavam naquela tarde fria e com a névoa quase não podia se ver o resto do lago.
Ele segurava-se uma foto do belo rosto dela em uma das mãos. Não, não tinha como não escorrer uma gota de lágrima dos seus olhos.
– Te perdi amor, mas não para sempre um dia vamos nos encontra tenho certeza disso.
As árvores do parque pareciam expressar toda tristeza com folhas e galhos caídos como se quisesse chegar até o chão.
Tudo parecia estar preto e branco: cada grama do chão, cada pedaço de terra, cada árvore, cada tronco, cada folha, cada parte daquele lago. Nada tinha cor, nada, nada para seus olhos, para aquele sentimento frio que permeava o parque naquele dia.
Poucas almas, poucas cabeças, poucas mentes, poucas pessoas eram vistas no parque naquela tarde tão fria. Estara ali então quase que sozinho se não fosse a solidão e sua paixão por sua amada Carolina.
Ao redor caminhara uma saudade amarga que apertava o coração da alma dele e ele então ali pensara:  “Que falta me faz, tua saudade permanecera para sempre meu amor!"
Então em um dos bolsos do sobretudo ele achara uma velha caneta ou era um simples lápis e decidiu escrever um poema. Olhou em direção a névoa e nada se via, olhara para o céu em busca do sorriso do sol e o sol não sorria, então simplesmente lembrou dos olhos de Carolina e escreveu e ali permaneceu como um anjo caído – Tiago Amaral



Assombrado e Escrevendo

Escrever é a forma mais barata de se expressar artisticamente. E de todas as maneiras possível, isso é, arte, uma expressão de sentimento. 
Na falta de inspiração aprende-se a ser profissional. Quero escrever mas quero viver, viver bastante. Não quero morrer tão sedo, mas as vezes esse mundo é um verdadeiro pesadelo.
– Viver é fácil?
– Sim! As pessoas é que dificulta a vida. A sociedade estraga o homem de todas as formas.
A falta de inspiração é pior coisa mesmo para mim que tenho uma imaginação tão rica nasci numa época boa. Guardei tudo que consumir e consumo e vou consumir até o fim.
Mas então ele disse:
– A inspiração é uma merda! Vem e vai embora.
– Mas busque ela, corra atrás da inspiração, a conquiste.
Jogado em um beco escuro caído na sombra da noite ele se encontrara era o paraíso que por fim ele tinha encontrado.
– Cara o que faz aqui?
– Não está vendo? – disse ele – Estou mais perdido que você.
Eu queria, queria poder contar tantas coisas. Coisas que vivi, coisas que aprendi quando olhei para aqueles olhos. Mergulhei nas profundezas daqueles dois lagos, descobrir então que queria ama-la pelo resto da minha vida, a queria para sempre. Sua alma era pura, seu coração valioso.
– O amor então é a única coisa que importa?
– O amor virou passa tempo, necessidade, brincadeira, a sim como o sexo.
Carolina então era uma dessas joias raras, uma jovem encantadora, e ao mesmo tempo que a amava eu tinha receio de vela com alguém tão intenso, místico, louco e problemático quanto eu. Mesmo eu querendo está do lado dela por toda minha vida, queria o mundo com ela, um filho com ela, tudo o que é possível com ela. – Tiago Amaral