sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Na Solidão

A solidão desses dias vazios
na escola, a procura do teu
olhar, que tanto me aquecia
e me fazia sonhar, mesmo nós
dias mais frios da cidade.
Mas uma fria manhã de céu
cinza sobre a cidade, agora
em sua ausência, sob mais uma
manhã fria. A sim como mais um
trem que chega sem você.
 
Um simples pedaço de metal sem
alma. E no caderno uma fotografia
sua, com os olhos de uma tarde de
primavera. E nessa hora é que o coração
aperta, e entre uma aula e outra, eu sinto
você aqui, bem perto de mim.
Será que a sim como eu, você ainda
pensa em mim, e com seus pais
evita de falar e se esconde em seu quarto.
 
Que houve dos amigos para que
não sofra mais por mim, por favor meu
amor me espere, a sim como se espera
pela primavera, para ver a beleza das
flores, a sim como você,
eu também não sei viver a sim, desde
do dia que os seus pais mudaram e
te levaram embora de mim.
 
As tardes sem você parecem não
terem fim, na escola cada matéria
se torna inútil, pôs tudo se concentra
em você, nessa incerteza que seria
viver a vida sem você, por isso meu
amor, por favor me espere, a sim
como o tempo esperar por cada
estação que se vai, pôs sem
você também eu não posso viver,
na solidão que reside entre nós dois. – Tiago Amaral
Poema inspirado na canção Solitudine de Laura Pausine.
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