quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Poder: Tempestade Interna

A mulher misteriosa vagava perdida pela estrada, sem entender direito o que tinha acontecido com ela. “O que aconteceu comigo...” era o que pensava enquanto caminhava pelo meio-fio. Nesse momento, um carro parou; era um casal que resolveu ajudar aquela mulher enigmática.

— Olha, uma mulher! — disse o homem, enquanto a mulher direcionava o olhar para o carro sob um céu nublado. — Devemos ajudá-la?

— Sim! — respondeu a esposa do homem que dirigia o veículo.

Dentro do carro, a mulher não dizia nada que fizesse sentido. Aparentemente, o casal era composto por pessoas boas. A mulher apenas repetia: "Eu os perdi... Eu os perdi..." enquanto olhava para o dia lá fora através da janela do carro. Dava para ver que o que ela havia perdido era muito importante para ela.

— Meu Deus, ela não diz nada com nada. Será que está bem? — perguntou o homem.

— Vamos levá-la o mais rápido possível a algum hospital — respondeu a esposa, enquanto começava a chover. — Lá, eles saberão o que fazer com ela.

— Ok, vamos deixá-la em algum hospital. — Assim, o casal seguiu de carro em direção ao hospital mais próximo, com a mulher que encontraram perambulando pela estrada. Quando chegaram ao hospital, deixaram-na lá.

— Olá, encontramos essa mulher perambulando pela estrada, aparentando estar desorientada, e resolvemos ajudá-la, trazendo-a para cá. Ela não diz nada que faça sentido, parecendo sentir muita falta de algo.

— Ok, vamos ver o que ela tem.

— Estamos indo e que ela fique bem — disse o casal enquanto olhava para a recepcionista. O casal fez o que achava certo e a deixou no hospital.

Os enfermeiros e médicos perceberam que o problema de Jesse era psicológico. Ela foi encaminhada para um hospital psiquiátrico. Eles não sabiam do perigo que estava por vir. Jesse havia escapado de uma base militar ultra-secreta, onde passou por vários experimentos. Ela passou quase toda a sua vida lá até que um dia conseguiu fugir, indo parar na estrada onde foi encontrada.

— Ela não diz nada que faça sentido e não aparenta ter algum problema físico, mas sim psicológico.

— Vamos encaminhá-la ao hospital psiquiátrico.

Assim, Jesse acabou sendo internada. Em um belo dia, a doutora Rachael foi selecionada para acompanhar o seu caso, que intrigava a todos.

— Obrigada pela carona, Tom! — disse Rachael, naquele momento, para seu velho amigo.

— De nada! — respondeu Tom.

Então, a doutora se dirigiu para dentro do hospital e, em seguida, para a recepção, procurando saber em qual quarto estava a paciente:

— Oi, bom dia!

— Bom dia!

— Fui selecionada para acompanhar a Jesse. Em qual quarto está minha paciente?

— Quarto 415.

A doutora então se dirigiu para o quarto 415, onde Jesse se encontrava. Já em frente ao quarto, ela entrou.

— Olá, Jesse! Esse é o seu nome, não é?
— Sim — respondeu Jesse, que logo depois olhou nos olhos da doutora Rachael e disse:
— Eu preciso sair daqui, pois algo grave pode acontecer.

Naquele exato momento, o dia se fechava, ficando bastante nublado, mas ainda era possível ouvir os pássaros.
— Eu preciso sair daqui — repetiu Jesse, enquanto fixava o olhar nos olhos da doutora.

Ela já estava internada há algum tempo, enquanto os militares aguardavam por certos acontecimentos envolvendo a garota, pois o "Projeto Jesse" era ultra secreto. Essas informações não podiam chegar à mídia. Buscaram encontrá-la a todo custo, e muitas investigações secretas devem ter ocorrido para localizá-la o mais rápido possível, antes que algo grave acontecesse. E algo grave estava prestes a acontecer.

Enquanto isso, no hospital, a doutora Rachael respondeu a Jesse:
— Então, Jesse... Fui selecionada para acompanhar o seu caso. Disseram-me que o seu caso, de alguma forma, é muito especial. Que você mencionou ter perdido algo e que algo muito grave poderia acontecer. Nesse momento, Jesse direcionou o olhar para fora, observando o tempo pela janela.
— Me conte mais sobre você.

Jesse, então, olhou novamente para a doutora e respondeu:
— Eu não tenho mais nada para dizer além do que já disse — respondeu ela, enquanto encarava a doutora.

Era visível que ela se sentia desconfortável e, por isso, olhava várias vezes para o tempo lá fora, como se tentasse se distrair com os pássaros do lado de fora. Os pássaros voavam e cantavam entre as árvores, mesmo sob um céu nublado. O dia estava instável, assim como Jesse se sentia por dentro. Algo terrível estava para acontecer e causaria muitas vítimas. Ela não sabia controlar seus poderes, e por isso sabiam que Jesse, se estivesse lá fora, seria um grande perigo.

Nesse momento, Jesse avançou sobre a doutora, implorando para que a tirasse de lá e a deixasse em algum lugar afastado. Caso contrário, algo terrível aconteceria. Mesmo assim, a doutora não podia ajudá-la, pois não tinha permissão para tirá-la do hospital e tampouco queria cometer algum crime infringindo a lei. Mas como uma garota tão poderosa não conseguia sair de lá por conta própria, mesmo com seus poderes ainda latentes? Seus poderes iam e voltavam, sem que ela conseguisse controlá-los.

Antes de ser encontrada na estrada, Jesse se perdeu no meio da mata, onde acabou encontrando uma casa em busca de ajuda. Lá, por pouco, não foi abusada, pois, ao chegar na casa, encontrou apenas um homem de aparência rude que rapidamente tentou se aproveitar da vulnerabilidade da garota. Mas ele não sabia com quem estava lidando e tentou agarrá-la.

Assim que colocou a garota dentro de casa, o homem tentou abusar dela, mas seus poderes latentes foram ativados, destruindo boa parte da casa e o matando instantaneamente. Quando a família dele chegou ao local, encontrou apenas sangue e destruição por toda parte. Grande parte da casa havia sido completamente desintegrada.

Após o ocorrido, Jesse vomitou de nervoso e, ainda desorientada e assustada, correu pelo mato. Nada parecia poder feri-la, mas ela estava em choque. Eventualmente, acabou na estrada.

— Eu só quero sair daqui, não posso ficar — disse Jesse, enquanto vislumbrava o futuro sombrio que sua precognição revelava — eu sinto, eu posso ver que algo terrível vai acontecer, e será minha culpa.
— Como assim, algo terrível? — perguntou a doutora.

Com o passar do tempo, o perigo se aproximava. Algo trágico estava para acontecer, e muitas pessoas poderiam se ferir gravemente. Jesse era um experimento militar ultra-secreto, uma arma com um poder de destruição imenso, vagando sem controle. Enquanto isso, a tarde chegava ao fim, e o horário da doutora no hospital também.

Jesse fazia parte de um projeto ultra-secreto que visava desenvolver habilidades paranormais ou psíquicas em humanos. Tudo era extremamente confidencial e jamais poderia ser revelado ao público, especialmente da maneira acidental como ocorreu com Jesse. O objetivo do projeto era transformar pessoas em armas de guerra, utilizando seus poderes em combate. Se os humanos já haviam criado armas nucleares, o que mais poderiam criar senão pessoas com superpoderes? Diversas nações se uniram para desenvolver esse tipo de tecnologia, o que significava que provavelmente existiam mais indivíduos como Jesse, escondidos em bases ultra-secretas.

Essas pessoas eram monitoradas desde o nascimento, submetidas a testes e estímulos cerebrais para desenvolver suas habilidades. As maiores potências mundiais estavam envolvidas em projetos semelhantes. Jesse cresceu dentro desse ambiente controlado, junto com outras crianças e jovens, supervisionada por cientistas, incluindo seus próprios pais, que trabalhavam no projeto e a submeteram aos experimentos, mesmo sabendo dos riscos. Algo tão complexo e perigoso poderia dar errado, e foi exatamente isso que aconteceu.

À medida que os poderes de Jesse aumentavam, sua percepção do mundo ao redor também se expandia, e ela ganhou a capacidade de prever eventos. Por uma falha no sistema, ela conseguiu escapar da base. Embora o projeto não fosse obrigatório, muitos dos jovens ali haviam sido voluntariamente entregues por seus pais, que acreditavam no potencial do experimento, apesar dos riscos envolvidos.

Quando Jesse escapou e viu a luz do dia pela primeira vez, sentiu uma breve alegria, já que só conhecia o mundo exterior pela televisão ou pela internet. Contudo, ela sabia que não poderia permanecer parada por muito tempo e fugiu rapidamente. Jesse, apesar de crescer revoltada com sua condição, mantinha um coração puro. Enquanto fugia pela estrada, um carro acabou se chocando com ela e explodiu. Jesse saiu ilesa, mas ficou ainda mais assustada com o que tinha acontecido. Foi assim que ela acabou vagando, perdida, pela estrada.

— Ela é um risco enorme. Ainda não sabe controlar seus poderes, e isso pode ser extremamente perigoso.
— Concordo. Precisamos encontrá-la o mais rápido possível.
— Se não conseguirmos localizá-la, só nos resta esperar que ela cometa algum erro, para podermos rastreá-la. Esperemos que ela não faça algo catastrófico.

Enquanto isso, Jesse foi vista pela janela do quarto antes de se deitar na cama. Ela teria poder suficiente para escapar dali a qualquer momento, se soubesse como controlar seus poderes — era um desafio constante. Jesse estava passando por uma fase de transição, em que seus dons ainda eram instáveis, o que a impedia de fugir antes.

Finalmente, a noite chegou, trazendo um céu deslumbrante, repleto de estrelas. Mas sob essa serenidade, algo começava a se desenrolar. Durante um pesadelo, Jesse acordou de repente, percebendo que seus poderes estavam se intensificando. O controle parecia escorregar entre seus dedos, e pequenos incidentes começaram a ocorrer: objetos se moviam sozinhos, lâmpadas estouravam sem explicação.

Nesses momentos, os militares com tecnologia avançada e com o uso de agentes especiais intensificavam as buscas por Jesse, mas logo, logo, eles saberiam onde a garota se encontraria. Os militares e o governo estavam desesperados para encontrar a garota o mais rápido possível.

"Não estou conseguindo me controlar. Preciso sair daqui."

Nesse momento, uma explosão estrondosa sacudiu o ambiente. A porta do quarto foi quase desintegrada, e as paredes começaram a trincar. Os alarmes de segurança do hospital soaram, enquanto seguranças e enfermeiros corriam para o quarto. Ao chegarem, encontraram tudo devastado, mas Jesse saiu ilesa dos escombros.

— Eu preciso sair daqui! Não consigo mais me controlar!

— Jesse, você não pode sair! — disse uma das enfermeiras, tentando contê-la.

Desesperada, Jesse avançou em direção à saída. Com um golpe de seus poderes, explodiu a entrada do hospital e saiu correndo para a rua.

— Jesse, volte! — gritou um dos enfermeiros, impotente.

— O que aconteceu aqui? — exclamou um dos seguranças, aturdido.

Enquanto isso, Jesse corria desorientada pela cidade, deixando um rastro de destruição por onde passava. A noite foi se transformando em dia, e as pessoas, confusas, tentavam entender a situação. As autoridades foram acionadas, e a polícia começou a investigar o que estava ocorrendo.

À medida que o caos se alastrava, informações sobre o incidente chegaram à base militar. Todos estavam desesperados, pois a garota precisava ser trazida de volta. Então, rapidamente, o exército foi mobilizado para encontrar a garota. O projeto Jesse precisava ser recuperado a todo custo, antes que o pior acontecesse.

A polícia chegava ao local onde a garota estava.

— Parada! Não se mexa! — ordenou a polícia.

— Eu não posso me controlar! — respondeu Jesse — Acho melhor vocês saírem daqui — disse a garota.

A polícia já tinha notado que a garota era a fonte de todo o caos que estava acontecendo. Enquanto isso, os caças sobrevoavam os céus e o exército tomava a cidade em busca da garota. À medida que Jesse se sentia encurralada, seus poderes tomavam proporções catastróficas. Apenas com a força do seu pensamento, Jesse destruiu as viaturas policiais. Balas não podiam detê-la, nem nenhum outro armamento militar.

— Para! Senão, vamos atirar! — gritou o comandante.

Enquanto isso, a garota olhou para os policiais, depois virou-se e saltou mais de 30 metros em direção a um edifício, enquanto os policiais começavam a atirar.

— Atirem nela!

Nesse momento, Jesse percebeu que podia voar. Enquanto isso, o exército chegava ao local. Uma tropa inteira de soldados tomava a cidade, acompanhada de veículos de combate, como tanques de guerra e armamento pesado.

Enquanto isso, na base, todos acompanhavam a situação em uma sala de comando. A garota passou a ser monitorada, com algumas pessoas visivelmente aflitas, enquanto outras, crianças e jovens, estavam mais tranquilos. O desespero era evidente nos rostos de todos aqueles envolvidos no projeto secreto.

— De todos aqui, Jesse foi a que mais se desenvolveu.
— Tenho muito medo do que possa acontecer.
— Não podemos fazer nada agora.
— Parece que estamos cometendo um erro ao encurralá-la. Só vai fazer com que ela perca o controle de vez.

A cena na cidade era um caos. Sirenes tocavam, pessoas corriam assustadas, sem saber o que estava acontecendo, enquanto o exército dominava as ruas. O objetivo era contê-la e trazê-la de volta, mas parecia que já não havia como fazer isso. Ao se sentir encurralada, seus poderes cresciam sem parar, e Jesse não sabia como controlá-los. Um grupo de militares com armamento pesado recebeu a ordem de eliminá-la. Eles adentraram o edifício e subiram até o andar onde a garota se encontrava. Ali, notaram o poder de Jesse tomando conta do local, com sua aura brilhante.

— Meu Deus, o que é isso? — disse um dos soldados, assustado com a cena.
— Temos que detê-la! Atirem!!! — gritou o comandante.

Nesse momento, todos os soldados começaram a disparar, mas nada disso teve efeito sobre a garota, que apenas se irritou. Com um movimento brusco, ela causou uma pequena explosão, lançando os soldados para fora do edifício a mais de 30 metros de altura. A garota, impulsionada pela explosão de seu próprio poder, foi arremessada pela vidraça do edifício, voando em direção ao topo de outro prédio.

Nessa hora, os caças avistaram Jesse e começaram a disparar contra ela. A jovem foi atingida e lançada do topo do edifício, caindo de ponta-cabeça em direção ao solo. Ela pousou lentamente, mas, enquanto isso, rapidamente foi cercada pelas forças militares. Agora completamente encurralada, Jesse perdeu o controle de seus poderes.

Enquanto dois A-10 passavam por cima da garota, bombardeando-a, uma nuvem de fumaça se formava ao seu redor. O poder de Jesse estava fora de controle.

— Não surtiram efeito algum — disse um dos soldados, observando, enquanto o poder de Jesse se intensificava.
— Não há como capturá-la com vida! — afirmou o comandante, enquanto as forças militares miravam suas armas em direção a ela — Atirem!

No centro da cidade, a tensão aumentava. Nuvens de tempestade se formavam no céu, prestes a trovejar sobre a cidade. Jesse, uma jovem com poderes inimagináveis, se via cercada, mas seu olhar era determinado, apesar do medo. O céu sobre a cidade estava se fechando, e a atmosfera carregava uma eletricidade inquietante, como se o mundo estivesse prestes a presenciar o inevitável.

Então, dentro de Jesse, todo o seu poder começou a pulsar, crescendo como um vulcão prestes a entrar em erupção. O chão tremeu e trincou sob seus pés, enquanto um brilho intenso emanava de seu corpo, iluminando as ruas e refletindo nas janelas dos prédios, que se estilhaçavam. O silêncio tenso envolvia toda a cena, enquanto os soldados, com armas em punho, observavam com medo e incredulidade.

Com um grito primal, Jesse liberou todo o seu poder. Uma onda de energia irrompeu, explodindo em um clarão ofuscante. Ela havia chegado ao seu limite, e o que se seguiria ficaria registrado como a maior explosão de proporção nuclear já registrada pela humanidade.

Uma luz intensa de pura energia cósmica tomou tudo ao seu redor, desintegrando tudo o que estava em seu alcance e engolindo quase toda a cidade instantaneamente. A devastação foi em larga escala, arrasando tudo pela frente.

A luz se expandia em um raio devastador, transformando a cidade em um mar de cores vibrantes e caóticas. Prédios se contorciam e desmoronavam, suas estruturas de concreto se tornando poeira e escombros, enquanto a força do impacto criada pelo poder de Jesse gerava uma onda de choque que se espalhava por toda a cidade.

Veículos foram dizimados, destruídos e arremessados como se fossem brinquedos, e o chão se partia em fendas profundas, engolindo tudo em seu caminho. O céu parecia se rasgar, e uma explosão sonora ensurdecedora ecoava, misturando-se aos gritos de pânico das pessoas que tentavam escapar do caos. A cidade, uma vez vibrante e cheia de vida, agora estava envolta em fumaça e destruição.

No meio desse furor, Jesse se erguia sobre uma gigantesca e profunda cratera, como uma figura solitária em meio ao colapso causado por seu poder. Seus olhos ainda brilhavam com a intensidade do poder que ela havia liberado. O mundo ao seu redor estava em chamas e destruído, mas, por um breve momento, ela voltou a si ao olhar ao redor, vendo todo o caos que ela mesma havia criado. Era uma transformação não apenas da cidade, mas dela mesma. Um renascimento que prometia tanto destruição quanto a possibilidade de algo novo.

Então, Jesse voltava a si e lamentava:

— Eu causei tudo isso... Não consegui me controlar. Não consegui conter todo esse poder dentro de mim — disse, enquanto a cidade se transformava em um deserto de escombros e um cogumelo imenso de poeira e cinza tomava o céu.
Ela olhou ao redor, sentindo a dor de suas próprias ações:
— Eu causei tudo isso com meu poder.
— Não, não pode ser — lamentava a garota, com os olhos cheios de arrependimento.

De repente, um facho de luz subiu aos céus e desapareceu rapidamente. Enquanto isso, Jesse desaparecia, e uma força contrária acontecia, arrastando tudo para o centro da imensa cratera.

Jesse surgiu em um vale, rodeada pela natureza em um lugar belo, com altas montanhas e um céu azul. Ela deixou para trás a destruição e o caos causados por seus poderes, buscando isolamento e solidão. Com lágrimas no rosto, Jesse começou a refletir enquanto observava a beleza da vida em sua forma mais pura, no meio da natureza. Ela lamentou por algum tempo o ocorrido, por ter perdido o controle de seus poderes, mas também meditava durante esse tempo. Naquele momento de paz e tranquilidade, Jesse aprendeu a controlar totalmente seus poderes. Alguns anos se passaram, e Jesse emergiu do vale, renovada e transformada. Durante o tempo isolada, em meio à natureza e aos animais, ela passou a entender ainda mais o valor da vida. Observando a natureza ao seu redor — os animais, as plantas, as flores, os insetos e toda criatura presente — Jesse decidiu dedicar seus poderes ao bem, para ajudar outras pessoas e evitar que algo semelhante acontecesse novamente.

– Tiago Amaral

Este conto foi uma homenagem à personagem Jesse, do jogo Control, e foi inspirado na animação Akira, no filme Poder Sem Limites e em Carrie, a Estranha. Editado e revisado com o auxílio de IA.




Caixa de Recordações

A que pegue 
enquanto os
passarinhos
voam.

A tarde se
dissipa
enquanto
o sol se põe.

Uma caixa
antiga, antigas
recordações.
Um horizonte
para
comtemplar.

E tudo mais
para me lembrar.
Venho sempre
aqui recordar. – Tiago Amaral





Vida Bela

Vida da janela
te vejo mais
bela.
Nessa hora
a tristeza se
ausenta.

O tempo que
passou.
Tanta coisa
que mudou.
A sim fico na
espera.

Do dia me trazer
um bom dia.
Vida da janela
te vejo mais
bela.

Te sinto tão
bela, me sinto
tão só, mas fez-se
alegria esse lindo
dia. – Tiago Amaral 



terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Sobre O Jardim

Rosas
também
morrem.
Folhas que
se perdem
no vento
da tarde.

Um dia de
chuva.
Uma manhã
cinzenta.
Uma saudade
distinta.

A tarde se 
esvai como
o fim de cada
estação que
chega ao seu
final.

Lembranças
de uma tarde.
Chuva de 
primavera.
O céu chorava
sobre o jardim. – Tiago Amaral





quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Chuva de Primavera

O tempo se
esvair 
como um 
navio a se
desatracar 
do cais.

Um campo,
um jardim.
A tarde que
chega ao 
seu fim.

Sob a chuva
de primavera.
Lembranças
que não se 
perdem.

Um moinho
de vento
sob a chuva,
sob o céu
cinzento. – Tiago Amaral



segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Aurora da Tarde

Flores, cores
a chuva sobre
o moinho de
vento.
Sobre o jardim
a tarde chega
ao seu fim.
 
Folhas levadas
pelo vento
da tarde.
Sob o céu do
entardecer.
Aurora da
agora e das
manhãs
seguintes.
 
E sem demora
a tarde vai
indo embora.
E nessas horas,
e nessa hora,
fica a saudade
sob a tarde
que chega ao
seu fim. – Tiago Amaral



sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Flores Na Chuva

Rosas em sua
solidão enquanto
a chuva começa
a cair.
Um jardim 
sob a chuva.

Mesmo 
durante a
primavera.
Venho sempre
aqui para
me lembrar.

Mesmo 
durante todo
o inverno.
Flores sobre
a sua partida.

A tarde olho 
para a linha 
do horizonte.
E vejo o sol
a se pôr mais
uma vez. – Tiago Amaral



terça-feira, 8 de outubro de 2024

Jardim Sob a Chuva

Quando o 
sol se põe
no horizonte.
Quando os
pássaros voam
sobre o sol a
se pôr.

Rosas 
solitárias
de um jardim
sob a chuva.
O orvalho das
manhãs.

Ao longe a
aurora sobre
a linha do
horizonte.
Uma tarde
chega ao fim
sobre o jardim.

Sepulturas
em ruínas 
sob o fim
da tarde.
E a chuva de 
primavera
sobre o jardim. – Tiago Amaral



quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Rosas Negras no Inverno

Rosas negras
sob a última
chuva de inverno.
Lembranças dos
teus olhos.
 
O céu chora
sobre mim,
nas lembranças
que florescem
em meio ao
jardim.
 
Lembranças,
que não têm
fim, sob o fim
da tarde,
sobre o jardim.
 
O tempo vem
e o tempo vai
como as ondas
do mar...
Como as folhas
do outono
em meio ao
jardim. – Tiago Amaral



terça-feira, 17 de setembro de 2024

Saudades ao Entardecer

A tarde vai
indo embora.
E agora vem 
a saudade em
meio ao fim
da tarde.

E, por falar
em saudade,
lembro daquela
tarde sob
o sol de 
primavera.

Tudo retorna
como o beijo
das ondas 
na beira da 
praia sob o fim
da tarde.

O frio recai
sobre mim 
com o último
abraço que o
tempo não
pode apagar. – Tiago Amaral 




sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Princesa da Noite

Em minha
secreta solidão
a noite é uma
princesa.
Lugares e rostos,
cena de um filme
no qual eu já vi.

Navego sob o 
mar de estrelas, 
montando
castelos de areia.
Em noite de 
sereia.

Na hora do 
luar as estrelas 
sorriem e começam 
a brilhar. 
Agora apareça
e não vá mais 
embora. Fica e 
mora no
meu coração. – Tiago Amaral 




sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Flores No Anoitecer

Flores no secreto
e escuro anoitecer.
Ruas e avenidas
a cidade perdida
sob o céu de
estrelas.

A selva de
preda as ruas
sob o luar da lua.
Vagabundos
Iluminados:
Filhos do asfalto
e dá lua.

Pensamentos
livres como
fumaça a se
esvair no ar
frio da cidade.

Tua face em
outras faces.
Em cada rosto
em exposição
pelas ruas
de neon. – Tiago Amaral
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terça-feira, 23 de julho de 2024

Ao Teu Canto

Ao longe o
teu canto
a rouba sem
prantos o
meu coração.
 
Sob o céu
as estrelas
belas como
lindas
donzelas.
 
Da janela
do quarto
enquanto
apreciam a
primavera.
 
Na noite a
lua aparece e
no teu canto a
alma enaltece
e tudo mais
se enternece. – Tiago Amaral 
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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Tarde de Inverno

A tarde fria
de inverno.
Ao longe no
horizonte as 
lembranças.

Quanto tempo
já faz, mas nada
mudou, como
um barco
ancorado no cais...
Sob as ultimas
folhas de outono.

As ondas 
timidamente 
beijam a praia, 
me fazendo 
companhia sob 
o fim de tarde.

No horizonte
a saudade sob 
a fria tarde 
de inverno. – Tiago Amaral 
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terça-feira, 18 de junho de 2024

Noite de Sereia

Solidão diante
do mar...
As estrelas
sobre o luar
na esperança
de te ver cantar.
 
Noite de sereia
marinheiro das
estrelas com os
pés na areia e
com o coração
a navegar.
 
Ondas do mar
a quebra
a beira-mar.
Na minha secreta
solidão, olhos
de jaguar, como
não te amar?
 
Quanta emoção
sob a luz do luar.
Mergulhou nas
profundezas
do meu coração. – Tiago Amaral
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sábado, 15 de junho de 2024

Lagrimas Sob A Chuva

Lembranças de
uma primavera
perdida nas
areias do tempo.

Hoje o jardim
amanheceu
sob a forte
chuva.

No horizonte
quantas
lembranças
que retornam
como as ondas
do mar.

Hoje eu chorei
com a chuva.
Lagrimas a se
perderem
sob o temporal. – Tiago Amaral
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Sobre Os Girassóis

O horizonte 
em queda
sobre o azul
do mar.
E o céu azul 
a se dissipar.

Quantas 
lembranças 
do teu olhar
que o horizonte
ainda me traz
sob o sol a
se pôr.

Quanta saudade
nesse fim de
tarde.
Solidão entre
moinhos de
vento.

O sol a se por
sobre os girassóis.
Em sua ausência
se despede o sol. 
Fim de tarde 
sobre as ruínas
dá tua saudade. – Tiago Amaral
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Sobre O Oceano

Sob o sol a 
se pôr quantas
saudade você
ainda traz.

Olho para 
linha do 
horizonte 
sempre que
penso você.

Tudo que
vejo é o 
teu rosto
sobre as
águas do
mar. 

O oceano
que ainda te
traz para 
perto de mim. – Tiago Amaral
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quarta-feira, 5 de junho de 2024

A Última Primavera

Quanta solidão
sob a chuva,
quantas lagrimas
a se perderem
em meio
ao temporal.
 
Flores sob
a chuva,
um jardim
sob as lagrimas
do inverno.
Quanta
saudade que
chegam nesse
fim de tarde.
 
Quanta flores
a florescer ainda
na esperança
de te ver.
O teu sorriso
em meio a ultima
primavera. – Tiago Amaral 
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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Memorias de Infância

Quando a
tarde chega
ao fim em meio
ao temporal.

Eu lembro dos
teus olhos
castanhos
como o contraste
do fim de tarde
em meio ao sol
a se pôr.

Memorias de
Infância me
vem em mente,
como um lugar
tranquilo onde
esperaria a
chuva passar.

Ou até que o sol
voltasse aparecer
mesmo sobre o
frio da tarde que
chegava ao seu fim. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 12 de abril de 2024

Entre Flores e Lagrimas

Entre flores e 
lagrimas que
se perdem em
meio a chuva.

Entre o frio das 
primeiras tardes 
de outono e entre
o calor das tuas
lembranças. 

Aonde tudo
se perde e se 
encontram.
Um jardim sob
o temporal da
tarde.

Um horizonte
aonde no fim
do dia o sol
se põe e suas
lembranças 
voltam
a florescer. – Tiago Amaral
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quarta-feira, 20 de março de 2024

Eu Imagino

Você talvez não
pense em mim
como eu penso
em você mesmo
mesmo depois
que o dia vai
embora.

Talvez por quer
não andamos
na mesma rua.
Mesmo a sim
eu imagino
você.

Sonhando
acordado eu
me imaginando
do teu lado.
Imagino pegadas
na areia da praia.

Que me levem
ao teu olhar na
beira do mar.
Pode parecer
bobagem
pôs você não
sente os meus
passos... Mas
eu imagino. – Tiago Amaral
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quinta-feira, 14 de março de 2024

Como Folhas de Outono

Cadê que
não vejo,
tudo que
passou 
diante de
mim...

O tempo se 
esvai como 
grãos de areia
entre os 
dedos em
uma tarde
de verão.

Tua falta
ainda repousa
em todos os
lugares como
folhas secas
de outono.

E a saudade
a recair sobre 
o teu jardim 
como a chuva
no fim da tarde. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 8 de março de 2024

Em Cada Átomo

Já se passaram
as tardes chuvosas.
Mas não a saudade,
sempre presente
em todas as
estações do ano.

Em cada alvorada
da manhã seguinte.
E em cada entardecer
que chega ao fim.
Sempre presente
como a própria
luz do dia.

E como as estrelas
no céu noturno.
E como o próprio
ar que respiro.
Em cada átomo
e em cada
pensamento que
ainda te guarda.

As ruínas que
tudo resiste e
que ainda resisti
ao tempo... Mesmo
sob as fortes
chuvas. – Tiago Amaral
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Lembranças Distintas

Lembranças
tão distintas
quanto a luz
do velho farol
sob o frio do
fim da tarde.

Praia solitária
como a tarde
que chega ao
fim e o pôr do
sol sobre
o jardim.

Tarde solitária
sob o pôr do sol.
Um horizonte
distante sobre
o oceano.

A onde sempre
encontro os teus
olhos...
Um olhar distante
sobre a linha do
horizonte...
Como uma eterna
lembrança. – Tiago Amaral
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quarta-feira, 6 de março de 2024

Campos Solitários

Campos 
solitários
sob a tarde.
Como ruínas 
abandonadas
em algum lugar.

Como antigas
fotográficas
encontradas
pela casa.
Lembranças
perdidas
no tempo.

Os olhos que
nunca esqueci.
A primavera
que nunca se
foi... Mesmo 
sob a chuva. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

A Cada Florescer

A fria tarde
que chega ao
fim, como
lembranças
de tempos que
não voltam.
 
Flores sob
a fina chuva
da tarde,
como a ultima
lembrança
dos teus olhos.
 
Como na ultima
tarde de
primavera que
se perdeu nas
areias do tempo.
 
Mas tudo ainda
me leva a você,
como cada por
do sol, em um
fim de tarde.
A sim como cada
flor a florescer
junto com o
nascer do sol. – Tiago Amaral
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Além do Horizonte

No alto da 
colina a completar
o belíssimo 
nascer do sol.
Olhos que buscam
por algo além
do horizonte.

Algo que 
dissipa como
flores no final
da primavera.
Um olhar 
misterioso
a ser perder
sob o céu
nublado.

A lembrar
os olhos de
alguém que
se esvai, como
lagrimas na
chuva...
Como o sol
a se pôr em
uma tarde fria. 

A saudade
que acompanha
cada estação
que se esvai,
cada estação que
chega como
um trem que 
chega na estação. – Tiago Amaral
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Olhos Distantes

Templos
sobre planícies.
Lembranças
que se perdem
no tempo... 

Como a tarde
que chega
ao seu fim
em meio ao
frio.
 
Olhos tão
distantes
a se perderem
na linha do
horizonte.
 
Como o próprio
oceano sob o
pôr do sol que
se dissipar
como folhas de
outono ao vento. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Campos da Solidão

Campos da
solidão, pássaros
que voam sob
o céu nublado.
Cada dia que
passa o outono
se aproxima.
 
Como as suas
lembranças
que resistir as
estações.
Como flores a
florescer no
amanhecer
do dia.
 
Anunciando
mais uma vez
a chegada da
primavera.
Hoje vi no céu
uma estrela
como a luz de
um velho farol
ao longe.
 
Um jardim
de girassol sob
o pôr do sol.
Tudo pra me
trazer a
lembrança
dos teus olhos.
Como uma
noite de estrelas. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Como Espinhos

Os trovões a
rugirem em meio
ao temporal
da tarde.
Quanta saudade
que chega nesse
pôr do sol.
 
Como folhas
secas ao vento
em uma tarde
fria de outono.
A onde o sol
a se pôr se
disperde
sobre a linha
do horizonte.
 
A onde a saudade
é capaz de ferir
a sim como os
espinhos da mais
bela rosa do
jardim.
 
Por quer tudo
de mais belo
abismar-se
na lembrança
dos teus olhos
e do teu sorriso. – Tiago Amaral
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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Rosas Caídas

Rosas caídas
sobre antigas
sepulturas no
fim da tarde.
A chuva sobre
a sua saudade
 
Você aqui como
flores solitárias
em uma manhã
de primavera.
A tarde se
disperde em
mais um pôr
do sol.
 
A solidão mais
uma vez
contempla
esse contraste
até desaparecer
sobre a linha
do horizonte.
 
E surgia as
estrelas em
meio o céu da
noite pra me
trazer a lembrança
do brilho dos
teus olhos. – Tiago Amaral
#amor #saudade #arte #beleza #chuva #primavera #poesia #poema #rosas 
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O Visitante

A Misteriosa missão de explorar o planeta M-32, começou de forma drástica. Enquanto se aproximava do planeta a nave de exploração se perdeu devido a um incidente e acabou sendo lançada contra aquele planeta.

Quando dei por mim só percebia que estava descendo naquele planeta e depois a nave bateu e fiquei desacordado”. Foi o que relatou Jack, logo depois do ocorrido.

A nave desceu em um local que à primeira vista parecia ter um clima tropical. Havia muitas arvores e nuvens o céu estava bastante nublado. Havia muitas pedras pelo solo o que dificultava a locomoção em certos lugares. O clima era de que alguma coisa aconteceu naquele planeta. E por isso ele se encontrava naquele estado pôs aquilo não parecia ser nada normal.

A nave desceu fortemente adentrando o céu daquele planeta. Ao longe se via a nave cruzando os céus até tocar o solo. Então caiu no meio de um vale e John ficou desacordado por um certo tempo. E acordar a primeira coisa que falou foi:

Meu Deus onde estou?”

Através da janela da nave podia ver montanhas verdes. Uma coisa estranha era a sensação de solidão que Jack presenciou naquele planeta. A sensação de que se encontrava-se ali sozinho. Pôs não havia a presença de outra espécie animal ou de vida inteligente naquele planeta. Um planeta com um ar de abandono, sombrio e vazio em meio ao espaço sideral.

E tinha começado a chover e choveu fortemente por algum tempo. Nesse momento era melhor esperar dentro da nave. De dentro da nave a olho nu John podia ver ao longe alguns planetas. E tentou de alguma forma entrar em contato para que pudesse ser resgatado. E depois resolveu explorar o local que o intrigou bastante. E o intuito era o de explorar.

– Estão me ouvido sou eu o Jack.

– Estou é a Anna.

– Anna eu estou bem aterrissei de forma brusca no planeta M-32. Eu preciso ser resgatado, mas vou explorar o local. Esse planeta está muito estranho.

– Como a sim?

– Não sinto sinal de vida nesse planeta. Não vi nenhuma forma de vida animal nesse lugar. Praticamente nenhuma!  

Ao sai da nave Jack escutava o barulho do mar e foi registrando tudo. Depois que a chuva parou eu comecei a ouvir o barulho do mar ao longe. Que vinha por de trás das montanhas. Ainda não presenciei nenhuma criatura nesse lugar. A não ser ruinas e uma plena cidadela no meio ao vale. Parece que está ali a muitos anos. Parece que algum fenômeno aconteceu que extinguiu toda a vida desse planeta. Ou alguma plaga ou alguma doença como um vírus ou um fungo. Eu simplesmente não vi nenhuma espécie de vida animal, nenhuma criatura... Nada!

E eu devo explorar esse planeta e depois tentar retornar pra nave. Eu vou tentar ligar novamente a nave e dá o fora desse planeta. Parece que o ar é respirável, já que as plantas ainda estão vivas. A cristais negros espalhados pelo solo. Pode ser que tenha ocorrido algum grande cataclisma por aqui. E isso acabou dizimando toda vida nesse lugar.  O que me assusta é saber que havia vida inteligente e muito pôs a várias ruinas, construções como cidadelas por aqui. A sim como coisas escritas, mas não entendo o idioma. Parece que eles partiram antes que terminasse mortos nesse lugar.

As ruínas são grandes, megas estruturas, cidadelas e templos. Eu simplesmente não entendo o idioma. Parece diferente de tudo que já tinha visto antes na terra. A alguns desenhos nas paredes. A muita coisa escritas nas paredes. Tudo isso afirma que havia uma grande e avançada civilização por aqui. Tão fascinante e assustador ao mesmo tempo. Apesar de tudo eu tenho medo de ser contaminado por algum patógeno ou pelo que aconteceu nesse lugar.

– Anna o que vi por aqui é fascinante e intrigante, mas também assustador – relatou Jack no momento – Um registro de que houver nesse planeta uma civilização muito avançada. Algo aconteceu por aqui e isso causou a morte dos seres. E essa civilização abanaram o planeta. Talvez não para sempre, mas pretendendo um retorno ou não.

– Isso é fascinante Jack, mas você precisa sair daí, pôs não sabemos de fato se a risco de alguma contaminação.

Jack via-se só a explorar rapidamente um planeta que já havia sido habitado a muito tempo. Ele tinha partido da estação espacial em uma pequena nave de exploração em direção ao planeta. Mas antes de aterrissar Jack havia perdido o controle e tendo uma aterrissagem brusca. Em um planeta que no primeiro contato a única forma de vida era a vegetal. Era uma missão solo por isso uma missão de risco. Enquanto a estação espacial estava próxima do planeta o que passava a sensação de segurança.

O barulho do mar vinha ao longe e nada eu ouvia além disso naquele planeta, a não ser o barulho do mar vindo ao longe naquele momento. Então eu buscava algum sinal de vida naquele planeta. E parecia que o mar seria a única fonte de vida naquele lugar. Então fui na direção do mar onde avistei seres, seres ao longe sobre a linha do horizonte, algo que eu nem mesmo sei como descrever, seriam como entidades. Pareciam algo sobrenatural alguma coisa que não pertencem a realidade, mas que veio de alguma dimensão de algum outro plano.

O céu estava nublado e o clima frio naquele momento e chovia levemente. Até a água do mar na a proximidade da praia e toda a areia da praia era escura. Parece que o evento que ocorreu alterou toda realidade desse planeta. Que dizimou os seres vivos que existia por aqui. E os seres inteligentes que viviam aqui partiram para alguém outro lugar no universo. Essa é a hipótese mais provável do que possa ter acontecido. Esse cataclisma, esse evento mudaram tudo, alterou tudo, coisas inexplicáveis devem ter acontecido por aqui.

– Filho... Filho!

– Mãe... Cadê você? Aaaggghhh... Um pesadelo ou um sonho – Anna eu tive um pesadelo ou um sonho. Eu adormeci em algum momento e acordei. Eu vi minha mãe e parecia tudo tão real. Eu também a vi... a nossa pequena, Anna. A sensação que tive é que eu tinha por algum momento passado para algum outro plano existencial.

– Nem sei o que dizer Jack, pode estar realmente acontecendo alguma coisa inexplicável. Você sofreu alguma contaminação, alguma avaria ou algum dano no traje?

– Não, nenhum dano, Anna, o que é está acontecendo não tem explicação.

Não dá pra saber se as várias espécies que provavelmente existia por aqui foram enviadas para uma outra dimensão ou simplesmente foram vítimas do cataclisma. Já a raça inteligente que abitava esse planeta dá entender que eles deixaram o lugar rapidamente. Talvez o mesmo cataclisma que aconteceu volte acontecer novamente, causando mais uma vez uma ruptura de tudo.

O clima naquele momento era frio com tempestade que se formava sobre o mar. As únicas coisas com vida que pude presenciar e se posso chamar aquilo de vida eram os seres que vi ao longe e que mais pareciam entidades, silhuetas escuras de anjos, de alguma coisa sobrenatural ou vinda do além, mas também presenciei essas estranhas entidade próximas de mim. Na certa é algum tipo de seres sobrenaturais, o cataclisma acabou abrindo alguma fenda ligando os dois mundos, as duas dimensões. Tudo isso é muito perturbador. Na praia diante do mar, o próprio mar parecia não ter vida, a não ser as ondas que vinham e voltavam. Nesse momento eu resolvi fazer uma fogueira e passar uma noite naquele lugar, e encontrei uma caverna para isso. Então passei a noite e dormir na caverna.

– Pai! Pai, pai!

– Meu Deus!

– Meu filho! Estamos te esperando... Te amamos!

– Eu te amo papai.

– Espera não vão... Não vão!

Eu tive o sonho que foi tão real, na realidade alguma coisa aconteceu enquanto eu dormia. Que eu acordei no meio da praia enquanto procura por minha mãe e por minha filha. O tempo era estranho com o céu nublado e o clima frio, parecia que fazia um certo tempo. Olhava para o céu diante daqueles seres até que minhas vistas alcance a linha do horizonte. E ali me encontrava praticamente sozinho em um planeta quase que vazio, desolado na imensidão cósmica. Mas devia haver outros seres não é possível que o cataclisma afetou todo o planeta daquele jeito.

– Jack você precisa volta.

– Sim eu acabei de sofrer algumas alucinações, mas tudo pareceu tão real – enquanto isso o céu escureceu e trovejava – eu vi uma alguma coisa dentro das nuvens. Não sei explicar o que era, mas era alguma coisa estranha.

– É melhor você sair daí John.

– Estou indo, mas vou levar algumas amostrar de tudo que colhi por aqui. Estou indo para nave e vou enviar um sinal de busca.

– Ok fico no aguardo.

Enquanto isso John retornava a nave e nesse momento o céu se tornava estranho. Nesse momento pensou “Parece que vai voltar a chover novamente” Preciso retornar. E ele se dirigiu rapidamente em direção a nave. Nesse exato momento chovia parecendo que o que houve alterou a realidade.

“Eu tenho uma sensação muito estranha nesse lugar, mas não sei explicar. Parece que dimensões se abriram o que eu sentir não foi apenas um sonho. Foi muito mais que um sonho, aquilo foi real. Eu tive contato de uma forma ou outra com minha filha e com minha falecida mãe. Agora estou buscando retornar a nave e sair desse planeta ileso e voltar pra casar. Pôs a sensação que tenho é que se eu não sair agora eu vou acabar preso nesse lugar. Eu vejo coisa que não dá pra explicar como vozes, ruídos, sonhos estranhos e assustadores, a sim como certas figuras flutuantes como se fosse silhuetas.”

John gravou essas mensagens enquanto descansava um pouco em direção a nave. Nesse exato momento ouviu um som ensurdecedor vindo ao longe e o brilho que se apagou em seguida. Era tipo um som de desespero ou de lamentação. John mal sabia que o cataclisma ocorrido naquele planeta abriu várias fendas para outros mundos ou dimensões e uma delas era o mundo dos espíritos.

Até que fim cheguei até a nave, mas por um breve momento pensei que não conseguiria devido ao que está acontecendo nesse planeta. Mas acho que vou conseguir voltar pra casa. Estou enviando um sinal de resgate. Enquanto isso o sinal era recebido na estação espacial:

– John está me ouvindo?

– Estou Anna!

– Estamos enviando uma nave de resgate.

– Ok – respondeu John naquele momento.

E a sim John voltou para casa e o que aconteceu aproximou ele e Anna novamente e para sempre depois de terem perdido sua filha Carolaine. – Tiago Amaral