quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Chuva de Primavera

O tempo se
esvair 
como um 
navio a se
desatracar 
do cais.

Um campo,
um jardim.
A tarde que
chega ao 
seu fim.

Sob a chuva
de primavera.
Lembranças
que não se 
perdem.

Um moinho
de vento
sob a chuva,
sob o céu
cinzento. – Tiago Amaral



segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Aurora da Tarde

Flores, cores
a chuva sobre
o moinho de
vento.
Sobre o jardim
a tarde chega
ao seu fim.
 
Folhas levadas
pelo vento
da tarde.
Sob o céu do
entardecer.
Aurora da
agora e das
manhãs
seguintes.
 
E sem demora
a tarde vai
indo embora.
E nessas horas,
e nessa hora,
fica a saudade
sob a tarde
que chega ao
seu fim. – Tiago Amaral



sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Flores Na Chuva

Rosas em sua
solidão enquanto
a chuva começa
a cair.
Um jardim 
sob a chuva.

Mesmo 
durante a
primavera.
Venho sempre
aqui para
me lembrar.

Mesmo 
durante todo
o inverno.
Flores sobre
a sua partida.

A tarde olho 
para a linha 
do horizonte.
E vejo o sol
a se pôr mais
uma vez. – Tiago Amaral



terça-feira, 8 de outubro de 2024

Jardim Sob a Chuva

Quando o 
sol se põe
no horizonte.
Quando os
pássaros voam
sobre o sol a
se pôr.

Rosas 
solitárias
de um jardim
sob a chuva.
O orvalho das
manhãs.

Ao longe a
aurora sobre
a linha do
horizonte.
Uma tarde
chega ao fim
sobre o jardim.

Sepulturas
em ruínas 
sob o fim
da tarde.
E a chuva de 
primavera
sobre o jardim. – Tiago Amaral



quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Rosas Negras no Inverno

Rosas negras
sob a última
chuva de inverno.
Lembranças dos
teus olhos.
 
O céu chora
sobre mim,
nas lembranças
que florescem
em meio ao
jardim.
 
Lembranças,
que não têm
fim, sob o fim
da tarde,
sobre o jardim.
 
O tempo vem
e o tempo vai
como as ondas
do mar...
Como as folhas
do outono
em meio ao
jardim. – Tiago Amaral



terça-feira, 17 de setembro de 2024

Saudades ao Entardecer

A tarde vai
indo embora.
E agora vem 
a saudade em
meio ao fim
da tarde.

E, por falar
em saudade,
lembro daquela
tarde sob
o sol de 
primavera.

Tudo retorna
como o beijo
das ondas 
na beira da 
praia sob o fim
da tarde.

O frio recai
sobre mim 
com o último
abraço que o
tempo não
pode apagar. – Tiago Amaral 




sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Princesa da Noite

Em minha
secreta solidão
a noite é uma
princesa.
Lugares e rostos,
cena de um filme
no qual eu já vi.

Navego sob o 
mar de estrelas, 
montando
castelos de areia.
Em noite de 
sereia.

Na hora do 
luar as estrelas 
sorriem e começam 
a brilhar. 
Agora apareça
e não vá mais 
embora. Fica e 
mora no
meu coração. – Tiago Amaral 




sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Flores No Anoitecer

Flores no secreto
e escuro anoitecer.
Ruas e avenidas
a cidade perdida
sob o céu de
estrelas.

A selva de
preda as ruas
sob o luar da lua.
Vagabundos
Iluminados:
Filhos do asfalto
e dá lua.

Pensamentos
livres como
fumaça a se
esvair no ar
frio da cidade.

Tua face em
outras faces.
Em cada rosto
em exposição
pelas ruas
de neon. – Tiago Amaral
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terça-feira, 23 de julho de 2024

Ao Teu Canto

Ao longe o
teu canto
a rouba sem
prantos o
meu coração.
 
Sob o céu
as estrelas
belas como
lindas
donzelas.
 
Da janela
do quarto
enquanto
apreciam a
primavera.
 
Na noite a
lua aparece e
no teu canto a
alma enaltece
e tudo mais
se enternece. – Tiago Amaral 
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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Tarde de Inverno

A tarde fria
de inverno.
Ao longe no
horizonte as 
lembranças.

Quanto tempo
já faz, mas nada
mudou, como
um barco
ancorado no cais...
Sob as ultimas
folhas de outono.

As ondas 
timidamente 
beijam a praia, 
me fazendo 
companhia sob 
o fim de tarde.

No horizonte
a saudade sob 
a fria tarde 
de inverno. – Tiago Amaral 
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terça-feira, 18 de junho de 2024

Noite de Sereia

Solidão diante
do mar...
As estrelas
sobre o luar
na esperança
de te ver cantar.
 
Noite de sereia
marinheiro das
estrelas com os
pés na areia e
com o coração
a navegar.
 
Ondas do mar
a quebra
a beira-mar.
Na minha secreta
solidão, olhos
de jaguar, como
não te amar?
 
Quanta emoção
sob a luz do luar.
Mergulhou nas
profundezas
do meu coração. – Tiago Amaral
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sábado, 15 de junho de 2024

Lagrimas Sob A Chuva

Lembranças de
uma primavera
perdida nas
areias do tempo.

Hoje o jardim
amanheceu
sob a forte
chuva.

No horizonte
quantas
lembranças
que retornam
como as ondas
do mar.

Hoje eu chorei
com a chuva.
Lagrimas a se
perderem
sob o temporal. – Tiago Amaral
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Sobre Os Girassóis

O horizonte 
em queda
sobre o azul
do mar.
E o céu azul 
a se dissipar.

Quantas 
lembranças 
do teu olhar
que o horizonte
ainda me traz
sob o sol a
se pôr.

Quanta saudade
nesse fim de
tarde.
Solidão entre
moinhos de
vento.

O sol a se por
sobre os girassóis.
Em sua ausência
se despede o sol. 
Fim de tarde 
sobre as ruínas
dá tua saudade. – Tiago Amaral
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Sobre O Oceano

Sob o sol a 
se pôr quantas
saudade você
ainda traz.

Olho para 
linha do 
horizonte 
sempre que
penso você.

Tudo que
vejo é o 
teu rosto
sobre as
águas do
mar. 

O oceano
que ainda te
traz para 
perto de mim. – Tiago Amaral
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quarta-feira, 5 de junho de 2024

A Última Primavera

Quanta solidão
sob a chuva,
quantas lagrimas
a se perderem
em meio
ao temporal.
 
Flores sob
a chuva,
um jardim
sob as lagrimas
do inverno.
Quanta
saudade que
chegam nesse
fim de tarde.
 
Quanta flores
a florescer ainda
na esperança
de te ver.
O teu sorriso
em meio a ultima
primavera. – Tiago Amaral 
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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Memorias de Infância

Quando a
tarde chega
ao fim em meio
ao temporal.

Eu lembro dos
teus olhos
castanhos
como o contraste
do fim de tarde
em meio ao sol
a se pôr.

Memorias de
Infância me
vem em mente,
como um lugar
tranquilo onde
esperaria a
chuva passar.

Ou até que o sol
voltasse aparecer
mesmo sobre o
frio da tarde que
chegava ao seu fim. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 12 de abril de 2024

Entre Flores e Lagrimas

Entre flores e 
lagrimas que
se perdem em
meio a chuva.

Entre o frio das 
primeiras tardes 
de outono e entre
o calor das tuas
lembranças. 

Aonde tudo
se perde e se 
encontram.
Um jardim sob
o temporal da
tarde.

Um horizonte
aonde no fim
do dia o sol
se põe e suas
lembranças 
voltam
a florescer. – Tiago Amaral
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quarta-feira, 20 de março de 2024

Eu Imagino

Você talvez não
pense em mim
como eu penso
em você mesmo
mesmo depois
que o dia vai
embora.

Talvez por quer
não andamos
na mesma rua.
Mesmo a sim
eu imagino
você.

Sonhando
acordado eu
me imaginando
do teu lado.
Imagino pegadas
na areia da praia.

Que me levem
ao teu olhar na
beira do mar.
Pode parecer
bobagem
pôs você não
sente os meus
passos... Mas
eu imagino. – Tiago Amaral
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quinta-feira, 14 de março de 2024

Como Folhas de Outono

Cadê que
não vejo,
tudo que
passou 
diante de
mim...

O tempo se 
esvai como 
grãos de areia
entre os 
dedos em
uma tarde
de verão.

Tua falta
ainda repousa
em todos os
lugares como
folhas secas
de outono.

E a saudade
a recair sobre 
o teu jardim 
como a chuva
no fim da tarde. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 8 de março de 2024

Em Cada Átomo

Já se passaram
as tardes chuvosas.
Mas não a saudade,
sempre presente
em todas as
estações do ano.

Em cada alvorada
da manhã seguinte.
E em cada entardecer
que chega ao fim.
Sempre presente
como a própria
luz do dia.

E como as estrelas
no céu noturno.
E como o próprio
ar que respiro.
Em cada átomo
e em cada
pensamento que
ainda te guarda.

As ruínas que
tudo resiste e
que ainda resisti
ao tempo... Mesmo
sob as fortes
chuvas. – Tiago Amaral
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Lembranças Distintas

Lembranças
tão distintas
quanto a luz
do velho farol
sob o frio do
fim da tarde.

Praia solitária
como a tarde
que chega ao
fim e o pôr do
sol sobre
o jardim.

Tarde solitária
sob o pôr do sol.
Um horizonte
distante sobre
o oceano.

A onde sempre
encontro os teus
olhos...
Um olhar distante
sobre a linha do
horizonte...
Como uma eterna
lembrança. – Tiago Amaral
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quarta-feira, 6 de março de 2024

Campos Solitários

Campos 
solitários
sob a tarde.
Como ruínas 
abandonadas
em algum lugar.

Como antigas
fotográficas
encontradas
pela casa.
Lembranças
perdidas
no tempo.

Os olhos que
nunca esqueci.
A primavera
que nunca se
foi... Mesmo 
sob a chuva. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

A Cada Florescer

A fria tarde
que chega ao
fim, como
lembranças
de tempos que
não voltam.
 
Flores sob
a fina chuva
da tarde,
como a ultima
lembrança
dos teus olhos.
 
Como na ultima
tarde de
primavera que
se perdeu nas
areias do tempo.
 
Mas tudo ainda
me leva a você,
como cada por
do sol, em um
fim de tarde.
A sim como cada
flor a florescer
junto com o
nascer do sol. – Tiago Amaral
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Além do Horizonte

No alto da 
colina a completar
o belíssimo 
nascer do sol.
Olhos que buscam
por algo além
do horizonte.

Algo que 
dissipa como
flores no final
da primavera.
Um olhar 
misterioso
a ser perder
sob o céu
nublado.

A lembrar
os olhos de
alguém que
se esvai, como
lagrimas na
chuva...
Como o sol
a se pôr em
uma tarde fria. 

A saudade
que acompanha
cada estação
que se esvai,
cada estação que
chega como
um trem que 
chega na estação. – Tiago Amaral
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Olhos Distantes

Templos
sobre planícies.
Lembranças
que se perdem
no tempo... 

Como a tarde
que chega
ao seu fim
em meio ao
frio.
 
Olhos tão
distantes
a se perderem
na linha do
horizonte.
 
Como o próprio
oceano sob o
pôr do sol que
se dissipar
como folhas de
outono ao vento. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Campos da Solidão

Campos da
solidão, pássaros
que voam sob
o céu nublado.
Cada dia que
passa o outono
se aproxima.
 
Como as suas
lembranças
que resistir as
estações.
Como flores a
florescer no
amanhecer
do dia.
 
Anunciando
mais uma vez
a chegada da
primavera.
Hoje vi no céu
uma estrela
como a luz de
um velho farol
ao longe.
 
Um jardim
de girassol sob
o pôr do sol.
Tudo pra me
trazer a
lembrança
dos teus olhos.
Como uma
noite de estrelas. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Como Espinhos

Os trovões a
rugirem em meio
ao temporal
da tarde.
Quanta saudade
que chega nesse
pôr do sol.
 
Como folhas
secas ao vento
em uma tarde
fria de outono.
A onde o sol
a se pôr se
disperde
sobre a linha
do horizonte.
 
A onde a saudade
é capaz de ferir
a sim como os
espinhos da mais
bela rosa do
jardim.
 
Por quer tudo
de mais belo
abismar-se
na lembrança
dos teus olhos
e do teu sorriso. – Tiago Amaral
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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Rosas Caídas

Rosas caídas
sobre antigas
sepulturas no
fim da tarde.
A chuva sobre
a sua saudade
 
Você aqui como
flores solitárias
em uma manhã
de primavera.
A tarde se
disperde em
mais um pôr
do sol.
 
A solidão mais
uma vez
contempla
esse contraste
até desaparecer
sobre a linha
do horizonte.
 
E surgia as
estrelas em
meio o céu da
noite pra me
trazer a lembrança
do brilho dos
teus olhos. – Tiago Amaral
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O Visitante

A Misteriosa missão de explorar o planeta M-32, começou de forma drástica. Enquanto se aproximava do planeta a nave de exploração se perdeu devido a um incidente e acabou sendo lançada contra aquele planeta.

Quando dei por mim só percebia que estava descendo naquele planeta e depois a nave bateu e fiquei desacordado”. Foi o que relatou Jack, logo depois do ocorrido.

A nave desceu em um local que à primeira vista parecia ter um clima tropical. Havia muitas arvores e nuvens o céu estava bastante nublado. Havia muitas pedras pelo solo o que dificultava a locomoção em certos lugares. O clima era de que alguma coisa aconteceu naquele planeta. E por isso ele se encontrava naquele estado pôs aquilo não parecia ser nada normal.

A nave desceu fortemente adentrando o céu daquele planeta. Ao longe se via a nave cruzando os céus até tocar o solo. Então caiu no meio de um vale e John ficou desacordado por um certo tempo. E acordar a primeira coisa que falou foi:

Meu Deus onde estou?”

Através da janela da nave podia ver montanhas verdes. Uma coisa estranha era a sensação de solidão que Jack presenciou naquele planeta. A sensação de que se encontrava-se ali sozinho. Pôs não havia a presença de outra espécie animal ou de vida inteligente naquele planeta. Um planeta com um ar de abandono, sombrio e vazio em meio ao espaço sideral.

E tinha começado a chover e choveu fortemente por algum tempo. Nesse momento era melhor esperar dentro da nave. De dentro da nave a olho nu John podia ver ao longe alguns planetas. E tentou de alguma forma entrar em contato para que pudesse ser resgatado. E depois resolveu explorar o local que o intrigou bastante. E o intuito era o de explorar.

– Estão me ouvido sou eu o Jack.

– Estou é a Anna.

– Anna eu estou bem aterrissei de forma brusca no planeta M-32. Eu preciso ser resgatado, mas vou explorar o local. Esse planeta está muito estranho.

– Como a sim?

– Não sinto sinal de vida nesse planeta. Não vi nenhuma forma de vida animal nesse lugar. Praticamente nenhuma!  

Ao sai da nave Jack escutava o barulho do mar e foi registrando tudo. Depois que a chuva parou eu comecei a ouvir o barulho do mar ao longe. Que vinha por de trás das montanhas. Ainda não presenciei nenhuma criatura nesse lugar. A não ser ruinas e uma plena cidadela no meio ao vale. Parece que está ali a muitos anos. Parece que algum fenômeno aconteceu que extinguiu toda a vida desse planeta. Ou alguma plaga ou alguma doença como um vírus ou um fungo. Eu simplesmente não vi nenhuma espécie de vida animal, nenhuma criatura... Nada!

E eu devo explorar esse planeta e depois tentar retornar pra nave. Eu vou tentar ligar novamente a nave e dá o fora desse planeta. Parece que o ar é respirável, já que as plantas ainda estão vivas. A cristais negros espalhados pelo solo. Pode ser que tenha ocorrido algum grande cataclisma por aqui. E isso acabou dizimando toda vida nesse lugar.  O que me assusta é saber que havia vida inteligente e muito pôs a várias ruinas, construções como cidadelas por aqui. A sim como coisas escritas, mas não entendo o idioma. Parece que eles partiram antes que terminasse mortos nesse lugar.

As ruínas são grandes, megas estruturas, cidadelas e templos. Eu simplesmente não entendo o idioma. Parece diferente de tudo que já tinha visto antes na terra. A alguns desenhos nas paredes. A muita coisa escritas nas paredes. Tudo isso afirma que havia uma grande e avançada civilização por aqui. Tão fascinante e assustador ao mesmo tempo. Apesar de tudo eu tenho medo de ser contaminado por algum patógeno ou pelo que aconteceu nesse lugar.

– Anna o que vi por aqui é fascinante e intrigante, mas também assustador – relatou Jack no momento – Um registro de que houver nesse planeta uma civilização muito avançada. Algo aconteceu por aqui e isso causou a morte dos seres. E essa civilização abanaram o planeta. Talvez não para sempre, mas pretendendo um retorno ou não.

– Isso é fascinante Jack, mas você precisa sair daí, pôs não sabemos de fato se a risco de alguma contaminação.

Jack via-se só a explorar rapidamente um planeta que já havia sido habitado a muito tempo. Ele tinha partido da estação espacial em uma pequena nave de exploração em direção ao planeta. Mas antes de aterrissar Jack havia perdido o controle e tendo uma aterrissagem brusca. Em um planeta que no primeiro contato a única forma de vida era a vegetal. Era uma missão solo por isso uma missão de risco. Enquanto a estação espacial estava próxima do planeta o que passava a sensação de segurança.

O barulho do mar vinha ao longe e nada eu ouvia além disso naquele planeta, a não ser o barulho do mar vindo ao longe naquele momento. Então eu buscava algum sinal de vida naquele planeta. E parecia que o mar seria a única fonte de vida naquele lugar. Então fui na direção do mar onde avistei seres, seres ao longe sobre a linha do horizonte, algo que eu nem mesmo sei como descrever, seriam como entidades. Pareciam algo sobrenatural alguma coisa que não pertencem a realidade, mas que veio de alguma dimensão de algum outro plano.

O céu estava nublado e o clima frio naquele momento e chovia levemente. Até a água do mar na a proximidade da praia e toda a areia da praia era escura. Parece que o evento que ocorreu alterou toda realidade desse planeta. Que dizimou os seres vivos que existia por aqui. E os seres inteligentes que viviam aqui partiram para alguém outro lugar no universo. Essa é a hipótese mais provável do que possa ter acontecido. Esse cataclisma, esse evento mudaram tudo, alterou tudo, coisas inexplicáveis devem ter acontecido por aqui.

– Filho... Filho!

– Mãe... Cadê você? Aaaggghhh... Um pesadelo ou um sonho – Anna eu tive um pesadelo ou um sonho. Eu adormeci em algum momento e acordei. Eu vi minha mãe e parecia tudo tão real. Eu também a vi... a nossa pequena, Anna. A sensação que tive é que eu tinha por algum momento passado para algum outro plano existencial.

– Nem sei o que dizer Jack, pode estar realmente acontecendo alguma coisa inexplicável. Você sofreu alguma contaminação, alguma avaria ou algum dano no traje?

– Não, nenhum dano, Anna, o que é está acontecendo não tem explicação.

Não dá pra saber se as várias espécies que provavelmente existia por aqui foram enviadas para uma outra dimensão ou simplesmente foram vítimas do cataclisma. Já a raça inteligente que abitava esse planeta dá entender que eles deixaram o lugar rapidamente. Talvez o mesmo cataclisma que aconteceu volte acontecer novamente, causando mais uma vez uma ruptura de tudo.

O clima naquele momento era frio com tempestade que se formava sobre o mar. As únicas coisas com vida que pude presenciar e se posso chamar aquilo de vida eram os seres que vi ao longe e que mais pareciam entidades, silhuetas escuras de anjos, de alguma coisa sobrenatural ou vinda do além, mas também presenciei essas estranhas entidade próximas de mim. Na certa é algum tipo de seres sobrenaturais, o cataclisma acabou abrindo alguma fenda ligando os dois mundos, as duas dimensões. Tudo isso é muito perturbador. Na praia diante do mar, o próprio mar parecia não ter vida, a não ser as ondas que vinham e voltavam. Nesse momento eu resolvi fazer uma fogueira e passar uma noite naquele lugar, e encontrei uma caverna para isso. Então passei a noite e dormir na caverna.

– Pai! Pai, pai!

– Meu Deus!

– Meu filho! Estamos te esperando... Te amamos!

– Eu te amo papai.

– Espera não vão... Não vão!

Eu tive o sonho que foi tão real, na realidade alguma coisa aconteceu enquanto eu dormia. Que eu acordei no meio da praia enquanto procura por minha mãe e por minha filha. O tempo era estranho com o céu nublado e o clima frio, parecia que fazia um certo tempo. Olhava para o céu diante daqueles seres até que minhas vistas alcance a linha do horizonte. E ali me encontrava praticamente sozinho em um planeta quase que vazio, desolado na imensidão cósmica. Mas devia haver outros seres não é possível que o cataclisma afetou todo o planeta daquele jeito.

– Jack você precisa volta.

– Sim eu acabei de sofrer algumas alucinações, mas tudo pareceu tão real – enquanto isso o céu escureceu e trovejava – eu vi uma alguma coisa dentro das nuvens. Não sei explicar o que era, mas era alguma coisa estranha.

– É melhor você sair daí John.

– Estou indo, mas vou levar algumas amostrar de tudo que colhi por aqui. Estou indo para nave e vou enviar um sinal de busca.

– Ok fico no aguardo.

Enquanto isso John retornava a nave e nesse momento o céu se tornava estranho. Nesse momento pensou “Parece que vai voltar a chover novamente” Preciso retornar. E ele se dirigiu rapidamente em direção a nave. Nesse exato momento chovia parecendo que o que houve alterou a realidade.

“Eu tenho uma sensação muito estranha nesse lugar, mas não sei explicar. Parece que dimensões se abriram o que eu sentir não foi apenas um sonho. Foi muito mais que um sonho, aquilo foi real. Eu tive contato de uma forma ou outra com minha filha e com minha falecida mãe. Agora estou buscando retornar a nave e sair desse planeta ileso e voltar pra casar. Pôs a sensação que tenho é que se eu não sair agora eu vou acabar preso nesse lugar. Eu vejo coisa que não dá pra explicar como vozes, ruídos, sonhos estranhos e assustadores, a sim como certas figuras flutuantes como se fosse silhuetas.”

John gravou essas mensagens enquanto descansava um pouco em direção a nave. Nesse exato momento ouviu um som ensurdecedor vindo ao longe e o brilho que se apagou em seguida. Era tipo um som de desespero ou de lamentação. John mal sabia que o cataclisma ocorrido naquele planeta abriu várias fendas para outros mundos ou dimensões e uma delas era o mundo dos espíritos.

Até que fim cheguei até a nave, mas por um breve momento pensei que não conseguiria devido ao que está acontecendo nesse planeta. Mas acho que vou conseguir voltar pra casa. Estou enviando um sinal de resgate. Enquanto isso o sinal era recebido na estação espacial:

– John está me ouvindo?

– Estou Anna!

– Estamos enviando uma nave de resgate.

– Ok – respondeu John naquele momento.

E a sim John voltou para casa e o que aconteceu aproximou ele e Anna novamente e para sempre depois de terem perdido sua filha Carolaine. – Tiago Amaral










quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Dias de Chuva

Procuro os teus
olhos em meio
a chuva como
lagrimas que
se perdem em
meio ao temporal.
 
Mais um dia
em que o sol
mal apareceu,
dias de chuva
em pleno verão.
 
E o único sol
hoje a brilhar
foi a lembrança
do teu riso...
Enquanto o céu
escurecia.
 
Em minhas
memorias como
antigas fotografias,
antigos desenhos
aonde você vive
a florescer. – Tiago Amaral
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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O Pôr do Sol

A tarde se esvai
em um dia nublado
em pleno verão.
Lembranças que
o vento me traz.
 
O tempo que
se diluir como
castelo de areia
na beira da praia
diante do pôr
do sol.
 
O amanhecer
de hoje foi o
mais sombrio
e vazio desde
desde do dia
que você partiu.
 
E mais uma vez
solitariamente
como eu se põe
o sol sobre a linha
do horizonte. – Tiago Amaral
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sábado, 20 de janeiro de 2024

Ruínas Sob A Chuva

Que jardim
quando olho
para trás e
vejo o tempo
que ficou.

Uma amanhã
quente sob
a última chuva
de primavera.

De repente
o tempo fechava,
rosas escuras,
minhas ultimas
lembranças.

As ruinas que
resistem ao
tempo mesmo
sob as fortes
chuvas. – Tiago Amaral
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sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Na Solidão

A solidão desses dias vazios
na escola, a procura do teu
olhar, que tanto me aquecia
e me fazia sonhar, mesmo nós
dias mais frios da cidade.
Mas uma fria manhã de céu
cinza sobre a cidade, agora
em sua ausência, sob mais uma
manhã fria. A sim como mais um
trem que chega sem você.
 
Um simples pedaço de metal sem
alma. E no caderno uma fotografia
sua, com os olhos de uma tarde de
primavera. E nessa hora é que o coração
aperta, e entre uma aula e outra, eu sinto
você aqui, bem perto de mim.
Será que a sim como eu, você ainda
pensa em mim, e com seus pais
evita de falar e se esconde em seu quarto.
 
Que houve dos amigos para que
não sofra mais por mim, por favor meu
amor me espere, a sim como se espera
pela primavera, para ver a beleza das
flores, a sim como você,
eu também não sei viver a sim, desde
do dia que os seus pais mudaram e
te levaram embora de mim.
 
As tardes sem você parecem não
terem fim, na escola cada matéria
se torna inútil, pôs tudo se concentra
em você, nessa incerteza que seria
viver a vida sem você, por isso meu
amor, por favor me espere, a sim
como o tempo esperar por cada
estação que se vai, pôs sem
você também eu não posso viver,
na solidão que reside entre nós dois. – Tiago Amaral
Poema inspirado na canção Solitudine de Laura Pausine.
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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Na Secreta Solidão

Eu lembro de
ruas e lugares.
E de pessoas 
que conheci.

O marinheiro
no mar das
ruas, a navegar
sob a luz da lua.

Na minha 
secreta solidão,
olhos de jaguar,
o poeta a olhar 
na direção
do mar.

E nesse fim
de tarde,
apareça,
fica e mora 
no meu coração. – Tiago Amaral
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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Sob A Última Chuva

Foi como
olhar para
o horizonte
em uma tarde
de sol que se
esvai.
 
Os teus olhos
e os desenhos
do teu rosto
que ainda me
cercam.
 
Tudo me faz
voltar para
aquele lugar
de uma tarde
sob a chuva
de primavera.
 
A tarde que
se despedia
em meio a
última chuva
de primavera
a sim como as
última lembrança
dos teus olhos. – Tiago Amaral
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