Como um som de um violão soando
em um acampamento.
Suas lembranças soam como canções da
tarde de uma tarde fria... Nada sombria.
Tudo me soa como você soava a sim
como música em uma tarde fria.
A onde tudo que se via era o ar fresco
e puro da natureza.
Quanto tempo faz que não te vejo mais
Como pássaros que voam sobre o frio
e solitário entardecer.
Você migrou como as andorinhas
também migram em busca da
primavera.
Só sei que não consigo esquecer os teus
olhos como estrelas a noites.
Acho que estou indo bem como aves
de verão sobre o sol da tarde ao se pôr
sobre um belíssimo e tardio horizonte.
Ainda escrevo sobre o teu nome
em vários pronomes em meus
antigos e empoeirados cadernos.
Parece que tudo era mais tranquilo
como flores da tarde em uma tarde
de primavera com você aqui.
Sem você meu riso se desprendeu de
mim e a sim como deixei de sorrir
as flores pararam de florir.
Te amo em um raio de sol que jamais
se põe sobre o belíssimo e tardio
horizonte de uma tarde de verão
que chega ao fim.
Mas que sempre nasce junto
com o nascer da alvorada
em um eterno e resplendor
crepúsculo da manhã. – Tiago Amaral