quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Aventureiro

De baixo do céu ia eu,
alma destemida.
Cobre a alma o céu azul.
Na calada da noite
as estrelas a dançarem.

Como bailes de primavera
Meus olhos estavam
sós entre elas.
Flores de laranjeiras.
O orvalho trazia-me
a emoção ao coração.

E as rimas das montanhas.
Ouvia o som do lago ao
riacho claro.
Centenas de amora
como cerejas.

Cachoeiras, oh, doces
videiras.
Desnudas eram as ninfas.
De alma para alma
amada eram as musas. – Tiago Amaral




Nenhum comentário:

Postar um comentário