o frio de outono.
Olhos de verniz.
E eu ainda lembro
de você.
Chuva fina solitária
de outono.
Uma alma entre
sepulturas.
Orquídeas mortas
em um jardim que se
esvai... Tudo se esvai
sem você aqui.
Manhã fria e solitária.
E quando começa
a chover eu me lembro
de você.
Teu riso entre o horizonte,
teus pés sobre a
areia fina da praia.
Moinho solitário em
uma manhã fria.
Triste recordação
vazia.
Cabelo ao vento sobre
a areia da praia.
Meu amor, como as
ondas do mar, você
vai, mas sempre volta.
Entre o antigo e velho
farol.
Eu ainda vejo você...
eu ainda vejo você.
Em ruínas deixadas
por tua ausência.
Eu te amarei para
sempre... meu amor. – Tiago Amaral

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