meio ao temporal.
Folhas solitárias
de contra ao vento.
Algumas recordações
de tudo que se foi.
Pássaros sobre
o entardecer e
eu que ainda só
penso em você.
Construir sobre
mim o meu próprio
templo da solidão.
Cartas, cartões
postais, memorias
e lembranças.
Ruínas que ainda
se estendem e
resistem de pé... Em
meio ao vendaval.
Tempos perdidos
como folhas de
outono ao vento
que se desprende
e voam pelo ar...
Mas eu nunca vou
deixar de te amar. – Tiago Amaral