de um quarto
vazio.
Como tudo
se entristece
quando chega
ao fim mais
tarde.
Olhos de cães
em um antigo
quintal.
Olho para o
relógio.
Uma fotografia
de um velho
farol.
Lembranças
de uma tarde
que para sempre
continuará
aqui.
Havia corvos
naquela manhã
fria.
Teus olhos me
salvaram de
mim mesmo
como o sol no
final da tempestade.
Ainda me perco
em teus antigos
retratos a carvão...
E em tuas antigas
fotografia. – Tiago Amaral
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