numa tarde fria
de verão.
Quando os vi eu me
apaixonei por ti.
Orquídeas que
floresce na
primavera.
Como flores que
brotam em sua solidão
secreta.
Você brotou em meu
coração como uma
rosa branca a se tingir
de sangue.
Que dele se nutre
como se não tivesse
fim.
Os olhos castanhos
que agora se reflete
em telas de pinturas.
É os teus olhos a carvão
sobre elas.
A saudade que paira
sobre o teu busto
em argila.
Teus olhos castanhos
a lápis grafite.
Você se foi como
flores que se dissipam
em um vendaval com
a chegada do inverno.
Olhos castanhos que
refletiam a Lua.
Meu amor eu nunca
vou deixa de te amar. – Tiago Amaral
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