Atravessava-se o universo
como vespas luminosas e se contorciam entre linhas abstratas e igualmente
luminosas. E eu abaixo das montanhas a admirar todo aquele resplendor celeste.
Que só não era mais bonito que os olhos dela. Então me lembrei da tua
inesquecível e sublime existência. Minha amada musa Carol, Carolina.
E no amor por ela me movo e
no amor por ela escrevo todo meu amor e desejo. Pela rosa que se faz ser a mais
sublime e formosa.
Em cada pétala dessa flor só restava-me
a suspirar de amor.
E o sentimento de amor se
fortalecia aquecendo-se no interior de minha alma e eu simplesmente esquecia
das estrelas ao ver nelas o brilho dos olhos dela. E de novo e como sempre os
sentimentos se fortaleciam como uma corrente de aço atravessando o espaço,
revestida do fogo flamejante da minha, Kundalini. Um fogo sublime e intenso que
por tua pura alma e pelo teu doce corpo eu sentia, num fogo eterno, eternamente
eterno.
E me via a mergulhar em um lago
luminoso e quente da minha própria alma.
Era então eternamente bom
lembra-la. As montanhas me cercavam e as estrelas testemunhavam juntas com a
lua a me iluminar, todo o meu amor que por minha musa retenho no fundo do meu
coração selvagem, nas profundezas da minha alma solitária.
No coração desse leão das montanhas um amor
místico guardo. – Tiago Amaral
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