Tão nobre cuja a presença
fez se meus olhos humildes.
Perante a tua radiante e nobre
beleza.
E tudo em volta se embelezava se
com a cortesia de tua chegada.
Cujas outras damas não restava se
um ato a não ser o de se conter.
E minha amada cuja a mim
não pertencia.
Embelezava se todo o ar, como se
no ato da sua cortesia, chegaste
também a primavera.
Oh Deus, me dirigia eu ao senhor.
O que me resta me, se não por
amor, tocar em minha lira
canções de louvor.
A minha musa fonte de
minha inspiração.
E o tempo a passar em baixo
de uma árvore a desenhar
tua belíssima face.
Oh Beatriz, musa inspiradora
de Dante, meu mestre.
Tenho Carolina, como meu
mestre teve a ti. – Tiago Amaral