quinta-feira, 19 de junho de 2025

Estação da Partida

Pássaros sob
o amanhecer.
À tarde, o sol
se despede
sob o entardecer.

Diante do
horizonte,
quantas
andorinhas
voam sobre
a colheita.

Quantas
recordações
nessa flor
de girassol.
E quantas
lembranças
nesse pôr
do sol.

Quantas
saudades
daquelas
tardes de
outono.
Quanto pesar
daquele
último outono. – Tiago Amaral



quinta-feira, 12 de junho de 2025

Jardim Abandonado

Como antigas
fotografias,
um jardim
abandonado,
como antigas
sepulturas.

O sol de
outono a se
pôr sobre
o horizonte,
como o último
florescer
de um girassol.

Lembranças
que se perdem
ao vento,
minhas únicas
testemunhas.

Como teus
olhos, em minhas
memórias:
flores desabro-
chando
numa manhã
de primavera. – Tiago Amaral




quinta-feira, 5 de junho de 2025

Jardim das Memórias

 Com folhas
de outono.
Como um jardim
sob a chuva.
Como corvos
voando sob
o amanhecer.

Na tarde,
o entardecer
que chega
em sua secreta
solidão.
Folhas que
se dissipam
em pleno ar.

Um jardim
em minhas
memórias,
como flores
sob a chuva,
como teus
retratos
em meus desenhos.

Enquanto
a chuva cai,
enquanto
a tarde
se esvai,
enquanto
o tempo
se fecha
sobre
minha secreta 
solidão. – Tiago Amaral



segunda-feira, 2 de junho de 2025

Memórias de Outono

Ao longe
gaivotas 
voam sobre
as águas do
oceano.

No cais 
um barco 
solitário.
Enquanto
folhas de 
outono 
se perdem 
no ar.

O retrato
de um velho
farol.
Memorias
de um velho
moinho.

Enquanto
a chuva
começa a cair.
E o sol se
põe sobre o
horizonte. – Tiago Amaral



quinta-feira, 22 de maio de 2025

Jardim de Orquídeas

Orquídeas
de um jardim
secreto.
O farol
solitário
como o pôr
do sol.

Lembranças
que cercam
o velho
moinho,
como crianças
a brincando
ao vento.

Mesmo sob
a fria
tarde de
outono,
as ondas
tão solitárias...

Ainda assim
retornam
para beijar
a praia.
Memórias
repentinas.

Lembranças
que voltam
como ondas
do mar,
como cada 
estação
que se esvai. – Tiago Amaral



quinta-feira, 15 de maio de 2025

Lágrimas de Outono

Quantas lembranças
retornam como
ondas do mar.
Olho a linha
do horizonte
para me recordar.

Uma casa sob
a chuva em meio
à tarde fria.
Tantas recordações,
como antigas
canções
que tocam no rádio.

Diante do imenso
oceano, enquanto
o vento sopra
entre nuvens
de algodão.

Parece que
tudo ainda está
no ar, como folhas
secas de outono
levadas pelo vento. – Tiago Amaral




segunda-feira, 5 de maio de 2025

Jardim Solitário

Flores em
secretas
solidão.
Um jardim
solitário
sob a chuva
de outono.

Hoje, a tarde
foi tão fria
como aquela
última tarde
de inverno.

Saudades
repentinas,
como folhas
secas de outono
ao vento.

Minhas únicas
testemunhas
são essas
lembranças,
como esperanças
sob a tarde
fria. – Tiago Amaral