sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Castelos de Areia

Como o sol
que se põe,
castelos de
areia são
abandonados.
 
A praia nunca
esteve tão
solitária,
o horizonte
nunca esteve
tão triste.
 
Lembranças
circulam
como plumas
ao vento.
O teu jardim
repousa sob
o sol da tarde.
 
Entre raios
solares,
olhares,
e o fogo da
alma que
ainda queima. – Tiago Amaral



quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Memórias ao Entardecer

Observo o horizonte.
Gaivotas cruzam o céu
sobre o oceano silencioso.

No jardim, sob a chuva,
é onde encontro
as tuas memórias.

Lembranças de inverno,
leves como plumas ao vento,
como folhas de outono
carregadas pelo ar.

Memórias repentinas,
como a tarde que se apaga,
enquanto o sol, no horizonte,
lentamente se põe. – Tiago Amaral 



sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Entre a Chuva e o Sol

Lembranças
que o tempo 
traz sob o
temporal da
tarde.

O jardim
sob a chuva
e a solidão
que repousa,
em silêncio,
no coração.

Almas que
caminham
enquanto
o tempo fecha
e a chuva cai.

A tarde, tão
distinta,
se perde
em meio ao
contraste
do sol, a se
pôr sobre a
linha do
horizonte. – Tiago Amaral



terça-feira, 11 de novembro de 2025

Dança Cósmica

Quanto
silencio
nessa
tarde
sombria.
 
Algo que
corta como
o fio da navalha...
Um diamante
a brilhar na
escuridão.
 
A fogueira
na calada
da noite,
sob o céu
de estrela,
reluzindo na
infinitude.
 
Ela, a menina
que dança
ao redor
do fogo.
 
E os olhos,
o sorriso,
brilham
como estrelas
perdidas
na imensidão
cósmica. – Tiago Amaral



quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Fotos e Faróis

Flores
sob a tarde.
Um olha
no horizonte.
Quanto
tempo já faz...
 
O mar,
o sol, um
campo
inteiro de
girassóis.
Antigos e
velhos faróis.
 
Canções
antigas,
fotos
perdidas.
Como um
horizonte
em meio a
neblina.
 
O sol que
entrava
pelas janelas
de casa, entre
velhas mobílias. – Tiago Amaral



sábado, 1 de novembro de 2025

O Silêncio do Jardim

Folhas que
se vão ao
vento.
 
A chuva que
chega sob
o fim da
tarde.
 
Sobre o
cais
abandonado,
pássaros
voam  
sob o
entardecer.
 
Você ainda
lembra
do jardim...
Quantas
lembranças
ainda
repousam ali.
 
 
Fincadas
como raízes,
ruínas sob
os raios de
sol da tarde. – Tiago Amaral



quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Sob a Chuva de Primavera

Hoje o jardim
amanheceu
sob a morna
chuva de
primavera.
Quantas eras
já se vão...

Observava
as crianças
brincarem
no parque,
enquanto
os pássaros
voavam.

Quantas
lembranças
de outrora,
quantas
recordações
na memória,
coisas que o
tempo não
apaga.

Ficam,
como fogo
que não se
extingue,
mesmo sob
a fria e forte
brisa do inverno;
ferida que
não se
cicatriza. – Tiago Amaral