quarta-feira, 2 de julho de 2025

Sementes da Ausência

Como o vento,
ao longe,
sopra em sua
solidão
tudo o que
ainda restou.

Lembranças
que teu jardim
deixou.
A saudade,
sob a chuva
da manhã.

Quantas
memórias,
quantas
saudades,
quantas
recordações
guardam-se ali.

Como se nada
partisse,
como se tudo
ainda florescesse.
Assim como
as flores do
teu jardim. – Tiago Amaral



quarta-feira, 25 de junho de 2025

Jardim das Memórias

Memórias de
um outono.
Como canções
que já não tocam
mais no rádio.

Folhas secas
em uma tarde
tão fria.
Flores de
inverno numa
manhã tão
bela.

Um jardim
sob a chuva.
O sol pela
manhã, como
memórias
repentinas.

Em uma tarde
solitária e
fria de inverno.
E a tarde chega
ao fim, sobre
as memórias
do jardim. – Tiago Amaral




quinta-feira, 19 de junho de 2025

Estação da Partida

Pássaros sob
o amanhecer.
À tarde, o sol
se despede
sob o entardecer.

Diante do
horizonte,
quantas
andorinhas
voam sobre
a colheita.

Quantas
recordações
nessa flor
de girassol.
E quantas
lembranças
nesse pôr
do sol.

Quantas
saudades
daquelas
tardes de
outono.
Quanto pesar
daquele
último outono. – Tiago Amaral



quinta-feira, 12 de junho de 2025

Jardim Abandonado

Como antigas
fotografias,
um jardim
abandonado,
como antigas
sepulturas.

O sol de
outono a se
pôr sobre
o horizonte,
como o último
florescer
de um girassol.

Lembranças
que se perdem
ao vento,
minhas únicas
testemunhas.

Como teus
olhos, em minhas
memórias:
flores desabro-
chando
numa manhã
de primavera. – Tiago Amaral




quinta-feira, 5 de junho de 2025

Jardim das Memórias

 Com folhas
de outono.
Como um jardim
sob a chuva.
Como corvos
voando sob
o amanhecer.

Na tarde,
o entardecer
que chega
em sua secreta
solidão.
Folhas que
se dissipam
em pleno ar.

Um jardim
em minhas
memórias,
como flores
sob a chuva,
como teus
retratos
em meus desenhos.

Enquanto
a chuva cai,
enquanto
a tarde
se esvai,
enquanto
o tempo
se fecha
sobre
minha secreta 
solidão. – Tiago Amaral



segunda-feira, 2 de junho de 2025

Memórias de Outono

Ao longe
gaivotas 
voam sobre
as águas do
oceano.

No cais 
um barco 
solitário.
Enquanto
folhas de 
outono 
se perdem 
no ar.

O retrato
de um velho
farol.
Memorias
de um velho
moinho.

Enquanto
a chuva
começa a cair.
E o sol se
põe sobre o
horizonte. – Tiago Amaral



quinta-feira, 22 de maio de 2025

Jardim de Orquídeas

Orquídeas
de um jardim
secreto.
O farol
solitário
como o pôr
do sol.

Lembranças
que cercam
o velho
moinho,
como crianças
a brincando
ao vento.

Mesmo sob
a fria
tarde de
outono,
as ondas
tão solitárias...

Ainda assim
retornam
para beijar
a praia.
Memórias
repentinas.

Lembranças
que voltam
como ondas
do mar,
como cada 
estação
que se esvai. – Tiago Amaral