terça-feira, 9 de setembro de 2025

A Espera Nas Ondas

Como olhos noturnos 
sob o céu de estrelas. 
 
Histórias antigas, 
canções esquecidas. 
 
Sobre as águas do mar 
as estrelas se perdem 
no pleno luar. 
 
As ondas beijam a praia 
e espero 
que a tragam de volta 
pra mim. – Tiago Amaral



quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Ruínas da Saudade

A chuva sobre
a cidade.
Tudo que foi,
alguns anos o
tempo já levou.

Mas nem tudo
se foi, como
cada estação
que se esvai.
Cada pôr do
sol em cada
entardecer.

Cada saudade
a florescer.
Um jardim
molhado pela
chuva.
Cada fim de
tarde em sua
ausência.

Em suas
lembranças
que ainda
resistem
ao tempo,
como ruínas
antigas. – Tiago Amaral
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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Rosa Sob O Temporal

Como campos
sob a chuva.
O dia amanheceu
tão silencioso.
Recortes de jornais
molhados.
 
Enquanto os
cães se abrigam.
Antigas ruínas
abandonadas.
Sepultaras sob
a chuva.
 
Uma rosa caída
em meio ao
temporal.
Fotografias
guardadas.
Memórias que
nunca se esvaem. – Tiago Amaral



terça-feira, 12 de agosto de 2025

Memórias do Entardecer

A saudade
da tarde
que chega
nesse
entardecer.
 
Saudades
e memórias
como ruínas
abandonadas.
 
Como plumas
ao vento,
folhas de
outono
suspensa no ar.
 
Como
lembranças
de um velho
farol,
flores de
girassóis
diante do
do moinho
antigo. – Tiago Amaral


sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Estrelas Sobre O Mar

Do fundo
do oceano. 
Lago secreto.
Noite de sereia.
O brilho da
lua na areia.

Secreta solidão,
lago do peito.
No fundo do
coração,
no brilho do
olhar.

Uma noite...
linda de luar.
Mil e um castelos
de areia.
Cantos de
sereias.

Estrelas no
céu. 
Estrelas 
também sobre
o mar.
E um coração
a navegar. – Tiago Amaral



quarta-feira, 16 de julho de 2025

Quando a Chuva Lembra

Quando os pássaros
voam sobre o amanhecer,
meus pensamentos
alçam voo no
silêncio do entardecer.

O vento corta
uma manhã cinzenta.
Nas flores,
o eco suave
da última chuva.

O amarelado do sol
toca os girassóis,
vestígios da última
primavera, como
uma antiga fotografia
esquecida
num porta-retrato.

Redemoinho em
formato espiral.
Recordações sob a chuva,
memórias de um inverno
que o tempo
jamais levou. – Tiago Amaral


quarta-feira, 2 de julho de 2025

Sementes da Ausência

Como o vento,
ao longe,
sopra em sua
solidão
tudo o que
ainda restou.

Lembranças
que teu jardim
deixou.
A saudade,
sob a chuva
da manhã.

Quantas
memórias,
quantas
saudades,
quantas
recordações
guardam-se ali.

Como se nada
partisse,
como se tudo
ainda florescesse.
Assim como
as flores do
teu jardim. – Tiago Amaral