quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Doce Chuva de Verão

Doce chuva de verão,
duas crianças perdidas
no vendaval de uma
doce chuva de
verão.

Quando nossos
lábios se encontraram. 
Quanta inocência
havia no ar.

Fita o seu próprio
rosto no desenho.
E sabe que meu
coração lhe pertence.

E por isso brinca
com a morada que
construir para ti.
Você a feriu com
espinho minha
rosa caída.

Quando você encontrar
o seu caminho...
eu sempre estarei
aqui.

Com todas as grandes
esperanças que
tua existência me deu.
Quando lhe vi naquela
doce chuva de verão. – Tiago Amaral



terça-feira, 5 de novembro de 2019

Para Natureza

Abandonei tudo para
viver esse amor,
larguei tudo para viver
nos bosques a sim
como, Thoreau.

Byron, estava certo,
a prazer nas matas
desconhecidas.
Beleza e êxtase nas
praias desertas.
E uma sociedade
solitária, com musica
em sua solidão.

Não é também que eu
não ame o homem, mas
amo muito mais a
natureza.

Eu era atraído... atraído
por um magnetismo
impossível de resistir.
Então deixei a me levar
e a errar, a caminhar
por estradas abertas,
por suas costas desertas.

A mergulhar fundo,
no mar profundo; e
retornar de lá renovado.
E motivado a viver
simplesmente a verdade...
nada além da verdade. – Tiago Amaral (Dedicado ao meu amor a Natureza. )

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Corpo Místico

Sinto-me poético, enquanto
admiro, olhando para
os teus quadris.
Tuas nádegas morenas,
como se coberta de
mel queimado.

Sinto sua respiração,
suave e plena.
Vejo com os olhos,
cheio de encanto,
para sua linda relva
pubiana.

Admiro as linhas que
lhe compõe como uma
bela melodia.
Cada fio dos teus longos
cabelos negros.

Os contornos suaves,
de cada um dos bicos
dos teus seios.
A textura dos teus lábios,
que se termina em um
doce veludo.
E o ar inspirado,
em dulçores de amor.

Então parece a está
sempre a dançar,
enquanto caminhar
pelo quarto.
Sobre as pontas dos
pés, como se dançasse
sobre o solo frio e lunar
da lua.

Mas é dia, e o sol a
contempla pela a janela.
Então volta para minha
direção e vejo a eterna
prisão da minha alma...
os teus olhos. – Tiago Amaral



domingo, 3 de novembro de 2019

O Viajante

Caminhei, caminhei
pela natureza.
Caminhei livre pelo
desconhecido.
Não a melhor sensação
para um homem do
quer a: de nada ter
a perder.

– Porquê abandonou tudo?
– Porquê nada eu tinha
para trazer.
Caminhei em busca
de mim mesmo.
Caminhei e viajei em
busca de algum
tipo de experiência
mística ou de iluminação.

Naveguei sobre o mar
verde, naveguei sobre
o mar branco e deserto.
Naveguei sobre o mar
de concreto quando
tive que navegar.

Andei a noite nos
contornos da Lua, em
noites cruas e solitárias.
O homem devia ao menos
uma vez, em toda sua vida,
ter o prazer de contemplar
a solidão.

De se sentir-se só consigo
mesmo, de se sentir-se livre.
E a natureza era a segunda
coisa que eu mais amava
nessa vida.
E da natureza a minha
alma jamais podia dela
se desprender. – Tiago Amaral



sábado, 2 de novembro de 2019

Sentir-se Livre

Quero poder sentir
a frieza do frio da manhã,
sobre a pele morna.
O medo dos anseios
e do inesperado.

Longe de casa, longe
de tudo e tão perto
de si mesmo.
A me perder por
montanhas solitárias,
pelas praias desertas.

Pelos caminhos das
estradas a me guiar
sozinho.
A mim guiar para
viver uma experiência
real.

E pela manhã, eras o
teu riso entre o orvalho.
Um semblante, uma
miragem a se desfazer
diante de mim. – Tiago Amaral

Asas do Destino

Os teus olhos invadiram
os meus.
E não que os meus
invadiram os teus.
Por mais que não
me foste permitido.

Você me faz humano,
me fez sentir o que
não posso sentir.
Um pobre infeliz
caído na chuva.
Quanta beleza podia
ver do alto.

Quantas sutilezas os
meus olhos podiam
contemplarem.
Eu sei, eu sentir,
mesmo sem poder
me ver, mesmo sem
poder me tocar,
você também sentiu.

Eu sei você pode me
sentir, sei que você
pode me ver, eu sei, você
pode me tocar.
Basta querer, basta que
apenas me permita... a sentir
você. – Tiago Amaral

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Moinho Entre Girassóis

Girassóis, a onde
estás o sol?
Parece que também
se despediu, desde
do dia que você
partiu.

Ao longe podes-te
ver um corpo, parado
diante do velho
moinho.
Ainda guardo suas
fotos com carinho.
As vezes a vida és
tão injusta.

Por quer...
eras a hora dela?
Quantas recordações,
folhas vazias que se
dissipam, em pleno ar
de inverno.
Memorias repentinas
de tão remotas.

Como o silencio da
solitária praia de
ante de mim... mim acalma.
Tudo de bom se foi,
tudo de auspicioso se
tornaste inadmissível.

Pelos olhos do sol,
pelo nascer da alvorada.
Ainda seremos dois...
ainda seremos um só
novamente... minha rainha. – Tiago Amaral