quarta-feira, 2 de julho de 2025

Sementes da Ausência

Como o vento,
ao longe,
sopra em sua
solidão
tudo o que
ainda restou.

Lembranças
que teu jardim
deixou.
A saudade,
sob a chuva
da manhã.

Quantas
memórias,
quantas
saudades,
quantas
recordações
guardam-se ali.

Como se nada
partisse,
como se tudo
ainda florescesse.
Assim como
as flores do
teu jardim. – Tiago Amaral